A aparência do site é idêntica ou muito semelhante a sites conhecidos, aumentando as chances de enganar a vítima. Esse tipo de golpe costuma aumentar durante períodos festivos e promocionais, como a Black Friday, por exemplo. Ao efetuar a compra, a vítima pensa estar adquirindo um produto ou serviço de uma empresa séria, quando, na verdade, trata-se de uma fraude em que o valor é transferido para criminosos.
Cartões de crédito clonados
O golpista entra em contato com a vítima, se apresentando como funcionário de um banco ou administradora de cartão de crédito, induzindo a vítima a fornecer informações pessoais. Ele costuma informar à vítima sobre uma transação suspeita e solicita a confirmação. Quando a vítima nega as transações e pede o cancelamento, o “funcionário” sugere uma possível clonagem, levando a vítima a ligar para o serviço de atendimento ao cliente da empresa.
O golpista, no entanto, permanece na linha e não encerra a ligação. Em vez disso, uma mensagem gravada, aparentando ser do banco, é reproduzida. Acreditando estar falando com um representante legítimo, a vítima fornece informações pessoais e do cartão de crédito, incluindo senha e o código verificador (os três dígitos de segurança no verso). Com essas informações, os criminosos usam o cartão da vítima para fazer compras não autorizadas.
- Habilite a verificação em duas etapas no WhatsApp, localizada no menu “Conta” e em “Confirmação em duas Etapas.”
- Evite compartilhar códigos recebidos por SMS. Caso tenha fornecido o código aos golpistas, envie um e-mail à plataforma solicitando a desativação temporária da conta.
- Desconfie de mensagens de contatos pedindo o envio de dinheiro e verifique a veracidade diretamente com a pessoal que pediu, por ligação ou pessoalmente.
- Examinar cuidadosamente o endereço eletrônico ao realizar compras online.
- Efetue pagamentos apenas após confirmar diretamente com a pessoa, mesmo que seja um perfil conhecido, por exemplo.
- Observe selos e certificados de segurança no site e pesquise a reputação da empresa nas redes sociais.
- Desconfie de ofertas com preços muito abaixo do mercado e de sites que só aceitam pagamento por boleto ou transferência.
- Instituições financeiras não recolhem cartões dos clientes. Corte sempre o chip ao descartar o cartão.
- Bancos também não solicitam informações sensíveis por telefone; não forneça dados.
- Em caso de suspeita sobre clonagem e compras não autorizadas, procure diretamente a agência bancária ou entre em contato com o gerente de conta.
- Mantenha a calma e não mencione os nomes reais para não fornecer informações úteis aos criminosos.
- Não divulgar informações pessoais ou familiares, como endereço, ganhos financeiros ou detalhes bancários.
- Peça a alguém próximo para verificar o estado da suposta vítima.
- Desligue o telefone assim que confirmado que o familiar está seguro, pois os criminosos provavelmente não ligarão novamente.