Live vai debater o papel da comunicação empática
Capacidade de ouvir o outro é uma das bases dessa forma de comunicação

Marie Bendelac vai promover curso online sobre Comunicação Não-Violenta

Especialista em Comunicação Não-Violenta e empatia, Marie Bendelac Ururahy dá uma aula especial nesta quinta-feira (21) sobre um tema de interesse crescente na sociedade. Às 20h, ela promove live em sua página no Instagram (@mariebendelac) sobre “Comunicação Empática – compreender e ser compreendido”. Marie vai abordar a importância de estabelecer um diálogo consciente e construtivo, auxiliando os alunos a lidarem com as diferenças nas relações humanas.

 “Cada vez mais, é preciso saber ouvir o outro para entender suas expectativas e necessidades, de forma a criar uma convivência harmônica, explica. A CNV, segundo Marie, é baseada em habilidades de comunicação e linguagem que ajudam a reformular a maneira pela qual ouvimos os outros e nos expressamos. Ela abre a possibilidade  de nos expressarmos com honestidade e clareza, e assim transformar as conversas em um meio de aproximação, conexão e transformação.

 Com 10 anos de experiência nessa área, Marie vai apresentar na aula um passo a passo para atingir a comunicação empática.  Ela criou o Método Conecta, formado por sete passos fundamentais: Curiosidade, Ouvir, Não Julgar, Empatizar, Checar, Transição (do “ouvir” para o “expressar”) e Autenticidade. Essa metodologia será apresentada com slides e conceitos inéditos. Ao final, ela abre a turma do Conecta 21 Dias, curso online sobre temas relacionadas à CNV e à empatia.

“Boa parte dos conflitos acontece porque não estamos conscientes da maneira como nos expressamos e ouvimos os outros. Afinal, fomos acostumados a fazer isso de forma automática e não responsiva. Em caso de conflitos, é comum procurar culpados e não perceber que existem seres humanos com necessidades tão parecidas com as nossas. Essas necessidades, se forem bem expressadas e compreendidas, abrem caminho para relacionamentos mais saudáveis e harmoniosos”, conclui Marie.

Empregos no turismo crescem 3,7% em 2019

O número de empregos nos segmentos de Alojamento e Alimentação, atividades ligadas ao setor de turismo, cresceu 3,7% em 2019 na comparação com 2018. Os dois ramos ocuparam um total de 5,5 milhões de trabalhadores no ano passado, avanço este associado principalmente aos serviços de alimentação.

Os dados, divulgados nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). O resultado é o maior, desde 2012, entre todos os grupos avaliados no levantamento, como Serviços, Indústria, Agropecuária, Construção e Transporte.

A categoria ‘Outros Serviços’, que também inclui atividades relacionadas ao turismo, segundo classificação do IBGE, também apresentou alta no número de trabalhadores: de 19,9%, em relação a 2014, e de 30,9%, na comparação com 2012. Em âmbito nacional, a taxa de desemprego no Brasil caiu 11% no último trimestre de 2019, menor índice para três meses terminados em dezembro desde 2015, quando atingiu 8,9%.

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, comemorou os resultados e destacou que os números são fruto de ações implementadas pelo MTur e pelo governo federal. “Esses resultados demonstraram uma perspectiva otimista e crescente de que estamos no caminho certo. O turismo no centro da agenda estratégica do Brasil proporciona isso. Vivemos um momento único, que oferece uma excelente oportunidade ao nosso país. Trabalhamos exatamente para gerar oportunidades à população, seja com empregos, renda ou inclusão social”, ressaltou o ministro.

Na comparação entre o trimestre móvel outubro-dezembro de 2019 e o mesmo período de 2018, houve crescimento de empregos nos seguintes grupamentos: Alojamento e Alimentação (5,2%, – mais 282 mil pessoas, maior alta no período), seguido de Outros Serviços (4,5% – mais 221 mil pessoas) e Indústria (3,3% – mais 388 mil pessoas).

DEMANDA DOMÉSTICA – Em junho de 2019, o Ministério do Turismo fechou uma parceria com o IBGE para acrescentar perguntas sobre turismo nos questionários da PNAD Contínua. O acordo permitiu a inclusão de 48 tóipicos a respeito do setor, e a primeira amostragem deve ser apresentada ainda neste ano.

​Segundo o ministro do Turismo, a cooperação trará ganhos imprescindíveis para mensurar o alcance e os resultados das políticas públicas adotadas pelo MTur em todo o país. “Precisamos monitorar o comportamento do setor turístico brasileiro e ver se as ações chegam na ponta”, explica Álvaro Antônio.

Escola de Negócios e Seguros faz convênio com ABRH-RJ para concessão de bolsas de estudo em cursos de Nível Superior

Momento em que o diretor de Ensino Superior da ENS, Mario Pinto, e a presidente da ABRH-RJ, Lucia Madeira. assinam o acordo

A Escola de Negócios e Seguros (ENS) firmou convênio com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ) para concessão de bolsas de estudos em cursos de Nível Superior. Associados e colaboradores da ABRH-RJ terão descontos em cursos de Graduação, Pós-Graduação, MBA e Extensão, nas modalidades presencial, semipresencial e online. O acordo é válido por 12 meses, período no qual serão concedidas bolsas de estudos de 30% para cursos relacionados ao tema Gestão de Pessoas e de 20% para outros assuntos.

A parceria abre novos horizontes no conhecimento relacionado ao setor de seguros, bem como em áreas correlatas, tais como Marketing, Liderança Sustentável de Pessoas, Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde, Finanças e Gestão Estratégica de Recursos Humanos, entre outras. A especialização em novos segmentos de negócios valoriza o currículo e contribui para a qualificação profissional. Dessa forma, é possível unir o crescimento corporativo à evolução pessoal dos alunos, para que as empresas e seus colaboradores cresçam juntos.

O convênio foi assinado pelo diretor de Ensino Superior da ENS, Mario Pinto, e pela presidente da ABRH-RJ, Lucia Madeira. “A retomada do ciclo de expansão da economia reforça a necessidade de capital humano qualificado, o que estimula a ENS a investir continuamente em seus programas de formação e capacitação. Por meio deste convênio com a ABRH-RJ, poderemos ampliar o alcance de nossos cursos, impulsionando toda uma cadeia de negócios, com consequente geração de oportunidades no mercado de trabalho”, explica Mario Pinto.

Fuga de cérebros faz Brasil cair a 80° lugar em ranking global que mede competitividade de talentos

O Brasil está ficando para trás e pode perder o bonde da revolução digital se não agir depressa. Sem mão de obra qualificada para atender as novas exigências do mercado, voltou a cair no ranking da chamada competitividade global de talentos criado pela Insead, uma das principais escolas de administração do mundo. Ficou em 80º lugar entre as 132 nações analisadas na edição deste ano.

Trata-se de uma queda de oito posições em comparação com índice de 2019, o que confirma a tendência negativa dos últimos anos. As notas do país pioraram em cinco dos seis pilares do indicador.

— O mundo está se desenvolvendo e o Brasil não está conseguindo acompanhar — afirmou ao GLOBO o professor associado da Insead, Felipe Monteiro, que é um dos responsáveis pela elaboração do índice.

A explicação para o desempenho ruim está sobretudo na falta de capacidade do Brasil de criar, reter e atrair novos talentos. Com uma diferença de apenas um ano entre as pesquisas, o item “fuga de cérebros” saltou da 45ª para a 70ª posição. Isso significa que os trabalhadores mais preparados estão deixando o país por oportunidades melhores lá fora. Talvez pelo fato de a “empregabilidade” no mercado brasileiro ser ruim.

O indicador  ficou com a 123ª posição, após atingir uma nota medíocre de 27,91 em 100. O mesmo aconteceu com o item “relevância do sistema educacional para a economia”, em que o Brasil teve nota 15,86 e despencando para o 126º lugar, seu pior resultado.

Os dados divulgados nesta quarta-feira pela Insead no Fórum Econômico Mundial (FEM) de Davos mostram que cresce a passos largos a distância entre o Brasil e outras economias. É verdade que se repetem entre as nações em desenvolvimento a falta de capacidade de reter talentos e de produzir mão de obra qualificada.

Mesmo assim, o Brasil perdeu feio para todos os países do BRICS (o acrônimo para se referir a Brasil, Rússia, Índia, China África do Sul, criado há duas décadas para enumerar as economias que seriam as locomotivas do futuro). A despeito da sua dificuldade de atrair e reter cérebros, a China, a segunda maior economia do mundo e uma das que mais crescem, vai se posicionando no grupo que a Insead chama de campeões (onde estão os países ricos), ainda com um pé entre aqueles que estão despontando, assim como a Índia.

O Brasil foi colocado no universo das nações que estão ficando para trás. Na Suíça e nos Estados Unidos, no topo do ranking, respectivamente, a situação é bem diferente. Os suíços são hoje os que mais atraem talentos e os americanos, os que mais preparam profissionais capacitados.

O curioso sobre situação brasileira é que os investimentos em inovação e qualificação têm crescido. E as universidades do país também estão bem avaliadas em comparação com o resto do mundo. Para Monteiro, estes investimentos não estão sendo capazes de preparar os novos profissionais para os desafios do mercado.

— O problema é menos no investimento. Está mais no resultado. Ou seja, o país pode estar investindo nas coisas erradas — destacou.

Ele afirma que o crescimento econômico é importante, mas que é fundamental que o país se abra para o resto do mundo para atrair o que há de melhor lá fora.

— Quanto mais competitivo for o cenário econômico, quanto mais o trabalho for de alto valor agregado, mais importante será você contar com as melhores pessoas, mais capacitadas, e, ao mesmo tempo, seguir mantendo esses profissionais no seu país — disse.

O ranking da Insead deste ano trabalha com dados coletados entre 2017 e 2018. Para Marco Stefanini, CEO da Stefanini IT Solutions, empresa brasileira presente em 24 países, o Brasil precisa saber se transformar e aproveitar a janela de oportunidade que se abre a partir da inteligência artificial (IA). Convidado para escrever um capítulo no estudo da Insead, justamente sobre este tema, ele afirma que o país pode queimar etapas para se tornar competitivo.

— Hoje, o Brasil tem uma oportunidade única. Neste momento, estão todos buscando se adaptar à IA. Se o Brasil conseguir mudar o seu sistema, saltar da etapa atual diretamente para a seguinte, poderá competir em igualdade de condições com outros países. Trata-se de um setor que exige qualificações muito diferentes para os profissionais de todos os países — afirmou.

De acordo com o estudo, ao mesmo tempo que a era da IA apresenta enormes benefícios para a humanidade, o seu desenvolvimento e os recursos necessários para que isso aconteça são distribuídos de maneira desigual. “Sem políticas e salvaguardas adequadas, a IA pode aumentar a exclusão digital”, diz o relatório da Isead, divulgado em parceria coma Tenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

*Reportagem do jornal O Globo