Economia circular: Danfoss Brasil introduz a remanufatura em sua estratégia de logística reversa

Danfoss, multinacional dinamarquesa líder em fornecimento de tecnologias e soluções para setores como refrigeração, ar condicionado, aquecimento, automação industrial e hidráulica móbil, lança no Brasil o Projeto Reman. Alinhado às ambições ESG da empresa, busca promover o conceito de economia circular por meio da remanufatura de produtos do segmento de hidráulica móbil da Danfoss Power Solutions no Brasil.

A remanufatura, além de reduzir custos, é um aspecto chave da economia circular por ser um processo industrial de reconstrução do produto em que reaproveitam-se os componentes e materiais que oferecem condições técnicas e tem como objetivo a confecção de um equipamento com as mesmas características e funcionalidades do produto original, dando um novo ciclo para algo que poderia ser descartado.

Nesse sentido, a Danfoss Power Solutions, ao introduzir no Brasil o Projeto Reman, busca avançar na agenda estratégica ESG em que a remanufatura pode ser benéfica para todos os envolvidos no ciclo de vida do produto, desde fornecedores de componentes até fabricantes e consumidores. “A Danfoss é um grupo industrial global que há muito baseia seu trabalho no uso eficiente de recursos. A remanufatura é uma forma de implementarmos a logística reversa otimizando o uso de energia, minimizando o desperdício e ampliarmos o ciclo de vida de um produto”, afirma Marcelo Schumacher, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Danfoss Power Solutions LAM.

O Projeto Reman busca estabelecer o processo de remanufatura junto a parceiros estratégicos estabelecidos na rede de Distribuidores da Danfoss, objetivamente, isto significa que o distribuidor passa a ser uma extensão da fabricante, identificado como REMAN AUTHORIZED CENTER. Atualmente o projeto piloto dessa iniciativa acontece exclusivamente no Brasil, por meio do Distribuidor Mecanizza, inicialmente focado nas bombas S90 aplicadas no mercado de cana.

Tendência Mundial

De acordo com Schumacher, nos últimos anos, a remanufatura na indústria de hidráulica móbil no mundo aumentou mais de 50%, o que revela uma necessidade crescente dos usuários finais que desejam soluções de qualidade OEM que minimizem tempo de inatividade e custos.

“Os clientes reconhecem que os produtos remanufaturados resultam em menor tempo de inatividade da máquina e menor custo total, embora os termos sejam frequentemente trocados, remanufaturado não significa reparado. A Danfoss emprega processos de remanufatura adaptados dos comprovados métodos de fabricação OEM da empresa, garantindo que os clientes recebam produtos que atendam as especificações originais”, finaliza o executivo.

Governança: o G da sigla ESG merece sua atenção
Por Emanuel Pessoa

*Emanuel Pessoa é advogado especialista em Política Econômica Internacional, Negociação de Contratos, Inovação e Internacionalização de Empresas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Ações ESG vêm ganhando força. Prova disso são os investimentos na pauta, que até 2025 devem chegar aos US$ 53 trilhões, de acordo com a pesquisa ESG Radar 2023. O dado aponta um crescimento significativo em iniciativas ambientais, sociais e de governança corporativa dentro das empresas nos próximos anos, resultado de uma demanda dos investidores, que consideram o desempenho da sigla um ponto determinante para a escolha das aplicações.

Em contrapartida, de acordo com outra pesquisa desenvolvida pela consultoria e auditoria Deloitte, entre fevereiro e março deste ano, a conciliação entre essas aplicações e resultados futuros é um dos maiores desafios enfrentados pelas lideranças. Aliar a execução das pautas à expectativa de finalidades lucrativas ainda é um grande desafio para as empresas.

Muitas vezes, companhias interessadas em promover mudanças sociais ou de consumo podem se ver em situação econômica desvantajosa, tornando-se incapazes de agir como desejavam.

Outros obstáculos estão, também, enraizados no próprio ambiente corporativo. Por um lado, temos a falta de mão de obra qualificada para criar e executar políticas e regras de governança. Por outro, o forte número de empresas sem administração profissional separada da figura dos sócios – um reflexo do domínio de empresas familiares e individuais no volume dos CNPJs.

Duas das três frentes da sigla chamam mais a atenção dos consumidores: a preservação do meio ambiente e as questões sociais, já a governança é um tema mais restrito a investidores, uma vez que, na visão de fora, ela apenas visa mitigar o conflito de interesses entre os sócios e os administradores de uma empresa. Mas é a Governança Corporativa que analisa investimentos e políticas ambientais e sociais à luz de uma análise entre retorno e risco. Desta forma, é o G que permite a efetivação consistente e de longo prazo do E e do S. Merece nossa atenção.

A pressão de salvar vidas

O presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo (SindHosp), Francisco Balestrin, esteve presente no CONARH, principal congresso brasileiro de recursos humanos, realizado na Expo São Paulo, para acompanhar as novidades na gestão de pessoas. Em conversa com o presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil), Paulo Sardinha, Balestrin observou que, as boas práticas de gestão de pessoas são essenciais para assegurar o bem-estar dos mais de 4,7 milhões de profissionais que atuam saúde. Ele ponderou que lidar diretamente com a vida das pessoas torna a saúde um dos setores de maior pressão profissional.

CONARH 2023 reflete diversidade como ferramenta de transformação
Evento leva 35.000 pessoas ao São Paulo Expo

Congresso de Gestão de Pessoas contou com público recorde nesta quarta-feira.

 

O profissional de recursos humanos pode e deve estar sempre atento às transformações sociais que circulam ao seu redor, para que consiga adaptar a realidade de sua empresa no meio em que está inserida. Pensando em debater sobre isso, a 49ª edição do CONARH, o maior evento de gestão de pessoas do mundo, traz a atenção dos participantes para a importância da diversidade como ferramenta de transformação organizacional nos dias atuais.

O evento, organizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil) e que termina na quinta-feira (10), recebe mais de 3.000 congressistas e traz debates sobre liderança estratégica, inclusão, engajamento e pluralidade para mais de 35 mil visitantes de todo o mundo – representando um público recorde na história do congresso. Nesta quarta-feira, o auditório com capacidade para 3.500 pessoas esteve lotado durante todo o evento.

Paulo Sardinha, presidente da ABRH-Brasil, enfatizou sobre a importância de repensar o presente em um contexto diversificado e a necessidade de abraçar a multidiversidade. “A diversidade é mais do que uma tendência; é sobre encontrar equilíbrio e respeito por todos”, destacou Paulo durante a abertura do CONARH 2023 na terça-feira.

Paulo Sardinha, presidente da ABRH Nacional, e Francisco Balestrin, presidente do SindHosp.