Claudio Luiz Lottenberg é o novo presidente do Conselho de Administração da biofarmacêutica Biomm. Com longa e sólida atuação na gestão de saúde, Lottenberg também é presidente do Conselho da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, do Instituto Coalizão Saúde e da Confederação Israelita do Brasil.
Mestre-Doutor em Medicina (Oftalmologia) pela Universidade Federal de São Paulo, o especialista faz parte do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein desde 1987, onde fundou o banco de córneas e foi presidente executivo por 15 anos. Ao longo de sua trajetória, integrou diversas instituições da sociedade civil como o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e o Conselho Superior de Responsabilidade Social (Consocial) da Fiesp.
Lottenberg contribuirá com a sua visão de especialista médico e gestor de saúde nas operações da Biomm, uma das poucas empresas de biotecnologia do país listadas na B3 (BIOM3). O foco da companhia está na oferta de medicamentos biotecnológicos para doenças crônicas no país, como diabetes e câncer, ampliando o acesso aos tratamentos por meio de terapias inovadoras. A biofarmacêutica comercializa atualmente três tipos de insulina no país (Glargilin, Wosulin e Afrezza), dois medicamentos oncológicos (Herzuma e Bevacizumabe) e a enoxaparina sódica Ghemaxan.
Em outubro deste ano, a Biomm fez parceria com a biofarmacêutica CanSino para fornecer a vacina Convidecia, contra Covid-19, no Brasil. O imunizante está em aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Lottenberg substitui Guilherme Emrich, falecido em novembro deste ano.
O programa BT Co + Diversa propõe uma reflexão nos mais de 3 mil colaboradores da empresa
Da Redação
A Bodytech Company está implementando o programa BT Co + Diversa, pautado em diversidade, equidade e inclusão. São mais de 3 mil colaboradores se descobrindo e quebrando crenças disseminadas por muitos anos na sociedade e pelo mercado fitness. O projeto leva para o time workshops que são planejados para sensibilizar e tocar na ferida. Os temas focam em questões de gênero, pessoas com deficiência, pessoas gordas, comunidade LGBTQIA+ e raça. “Cada encontro é programado para tornar o momento único. Trazemos pessoas convidadas com histórias inspiradoras e que atuam em suas áreas. Sempre com muita informação, com espaço para questionamento e esclarecimento. Essa troca é bastante importante, mexe com o íntimo de cada um e alguns temas podem causar desconforto. É um momento de reflexão, de expor suas fraquezas e vulnerabilidades, sem julgamento, mas com empatia.”, pontua Ana Urquiza, consultora de diversidade e responsável pelo desenvolvimento do programa.
Ana Urquiza destaca que o programa vai debater quer debater as crenças enraizadas
O BT Co + Diversa conta com a participação de pessoas que lutam por seus ideais, com argumentos, e histórias, e que reservaram algumas horas da sua rotina para dividir suas experiências, e assim, estão ajudando o próximo a abrir novas portas para o conhecimento e até a descobrir preconceitos desconhecidos. Entre eles, estão: Caio Revela (caiorevela), Levi Kaique (levikaiquef), Joice Berth (joiceberth), Beta Boechat (betafala), Rebeca Costa (looklitle), Nati Mota (saudegg), Luana Carvalho (lxccarvalho), Fatou Ndiaye (fatouoficial), Eduardo Valadares (eduvlld), Jaime Ribeiro (jaimeribeiro), Daniel Kehl (danikehl), Preto Zezé (pretozeze), Carla Akotirene (carlaakotirene), Lau Patrón (laucpatron), Erick Cuzziol (nutricionistagordo), Cintia Chiari (cintiachiarinutriser), Adriana Berton (adriana_berton_facilitadora) e a empresa Impact Beyond (impact.beyond).
“Estava trabalhando na recepção organizando os atendimentos, quando um rapaz comentou que havia visitado a academia com seus amigos, que gostou bastante da unidade e queria fechar um plano. Passei todos os detalhes e condições de cada plano. Para concretizar a venda, solicitei um documento com foto, nesse exato momento, senti na fala – “este é meu documento social, mas se precisar tenho o original” – um certo receio de ser constrangido. Perguntei como ele gostaria de ser chamado, e a conversa com o Diego seguiu de maneira natural e tranquila. As capacitações e as sensibilizações realizadas pelo projeto, foram essenciais para saber lidar com a situação e atender a pessoa de maneira acolhedora”, relata Gregory Velozo Santos, Supervisor de Unidade na Bodytech Eldorado.
“Os resultados diários mostram que o trabalho de conscientização é refletido na vida profissional e pessoal. É como cuidar de uma planta, precisa de cuidado e atenção, pois o caminho é longo, e nada acontece do dia para a noite. É necessário tempo e dedicação para florescer”, celebra Ana.
Pesquisas
De acordo com dados da Harward Business, empresas que desenvolvem ações de Diversidade, Equidade & Inclusão em suas equipes possuem 50% dos conflitos reduzidos comparados a empresas que não tratam do tema, além de colaboradores 17% mais engajados. Os benefícios de DE&I vão além de produtividade e transmitem sentimentos de acolhimento e pertencimento às pessoas colaboradoras.
Segundo a consultora de Diversidade & Inclusão da Bodytech Company, Ana Urquiza, desenvolver ações com DE&I é “quebrar ciclos de discriminação e atuar ativamente para mudar as estruturas nas quais a nossa sociedade atual foi construída, que causam desigualdade de oportunidades”. Pesquisas apontadas por Ana revelam que existem grupos que são mais afetados pela vulnerabilidade social, como: mulheres, pessoas negras, LGBTQIAP+ e pessoas com deficiência. Números revelam que 51,7% das mulheres que formam a população brasileira ganham em média 20,5% menos que os homens em relação a remuneração salarial e somente 13,6% ocupam cargos executivos das 500 maiores empresas do Brasil. Elas também tiveram 81% de suas vagas retiradas em 2020, ano em que a pandemia afetou fortemente a economia no país.
Pessoas negras formam 55,8% da população brasileira e entre as mulheres negras, a remuneração salarial é 59% menor quando comparada aos homens. Os negros ocupam apenas 4,7% dos cargos executivos das 500 maiores empresas do Brasil e quando o assunto é taxa de desemprego eles representam 16,1% contra 11,5% de pessoas brancas.
O grupo LGBTI+ é composto por 10% da população brasileira, segundo dados extraoficiais. A inserção no mercado de trabalho também é uma questão que deve ser estimulada para esse grupo, já que 33% das empresas brasileiras assumem que não contratariam uma pessoa LGBTI+ para assumir cargos de liderança. A segurança também é alarmante: o Brasil possui 1 morte do grupo LGBTQIAP+ a cada 23 horas. A expectativa de vida de uma pessoa trans no país é de 35 anos.
As pessoas com deficiência representam 24% da população brasileira, com 45,6 milhões de pessoas. Somente 1% estão nos cargos executivos das 500 maiores empresas do Brasil e grande parte dos empregadores (81%) revelam contratar um PCD apenas para cumprir a lei de cotas.
De acordo com um estudo da McKinsey & Company e da Harvard Business Review, as empresas que possuem diversidade de gênero em suas equipes executivas são 21% mais propensas a terem lucratividade acima da média do mercado em que atuam. Já em relação à diversidade étnica e cultural os dados apontam 33%. A pesquisa também revela que empresas com diversidade têm 45% mais chance de ganhar market share em seus setores e 75% de novos mercados.
Levantamento aponta que 58% das empresas brasileiras têm políticas formais para a promoção da equidade de gênero, com metas claras e ações planejadas no ano de 2021. Em relação a 2019, houve crescimento de 17 pontos percentuais.
O estudo foi feito com 138 médias e grandes empresas em 42 setores da economia, incluindo comércio, serviço e indústria, no período de 2 de julho a 10 de setembro 2021. Esta é a 4ª edição da pesquisa Mulheres na Liderança, realizada pela Women in Leadership in Latin America (WILL), organização internacional sem fins lucrativos criada para apoiar e promover o desenvolvimento de carreira das mulheres na América Latina.
De acordo com Priscilla Branco, gerente de Relações Públicas e Reputação Corporativa do Instituto de pesquisas (Ipsos), três ações tiveram crescimento importante desde 2019. “A primeira em relação a treinamento dos colaboradores, que são responsáveis pelas promoções, monitoramento da proporção de colaboradoras para verificar possíveis barreiras e entender quais são os empecilhos e o crescimento de metas para reduzir a proporção de quadros ocupados por homens”, disse.
Segundo o balanço, 53% das empresas conseguiram diminuir as disparidades salariais entre homens e mulheres por nível hierárquico, 67% estão contratando mais mulheres para cargos antes ocupados por homens e 62% contratando mulheres para cargos de nível hierárquico mais elevado.
Além disso, 70% das organizações contam com áreas específicas para garantir a implementação de ações voltadas à liderança feminina. Em 51% das empresas, foram estabelecidas metas para reduzir a proporção entre homens e mulheres em cargos de gerência ou executivos. Em 2019, essa fatia era de apenas um terço das empresas.
O cooperativismo se expande no Brasil. Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020, do Sistema OCB, de 2019 para 2020, o número de cooperados no país cresceu de 14,4 milhões para 15,5 milhões. Esse crescimento é fundamental, pois são os cooperados a base para o sucesso de qualquer cooperativa. O número mostra que o setor tem conseguido atrair, engajar e desenvolver neles o sentimento de pertencimento para se identificarem como sócios do negócio. “Eles são a força que movimenta e que impulsiona o crescimento da cooperativa”, afirma o presidente da Unimed Volta Redonda, o Dr. Luiz Paulo Tostes Coimbra.
Dr. Luiz Paulo fala com conhecimento de causa. Após mais de três décadas, a cooperativa, hoje, reúne 471 médicos cooperados que mantém firme o propósito de cuidar da saúde e bem-estar das pessoas. O presidente explica que, desde o início, sempre foi prioridade investir na relação com todos os cooperados, para assegurar que eles tivessem a percepção de sua importância, do seu papel e responsabilidade no futuro do empreendimento.
Atualmente, entre as ações em andamento estão o Platão, um espaço de compartilhamento de saberes, onde os cooperados podem trazer temas clínicos diversos para compartilhar com os colegas; a Interface, programa de encadeamento produtivo com foco no desenvolvimento na gestão de clínica e consultórios, com o objetivo de trazer mais competitividade para o mercado de trabalho; o Plano de Sucessão, que visa preparar e desenvolver os cooperados para uma futura sucessão na Cooperativa, de forma transparente e segura, além de ações para apoiar, impulsionar e desenvolver as clínicas e consultórios.
E do que depender do presidente da Unimed Volta Redonda, mais iniciativas estão por vir. Ele avalia que é preciso continuar trabalhando para cuidar do cooperado em todos os aspectos: pessoal, familiar, desenvolvimento, no ambiente de trabalho, considerando os seus diversos papéis, seja como prestador de serviço, sócio da Cooperativa, gestor, cliente e investidor. “Permanecemos firmes no compromisso com a valorização do médico e de melhores condições de trabalho”, afirma o Dr. Luiz Paulo, que costuma sempre defender a construção de competência como um dos principais aspectos para valorização dos cooperados.
No caso específico da medicina, que a cada mês apresenta novos avanços em tratamentos e diagnósticos, os investimentos em capacitação são contínuos e não pararam nem mesmo durante a pandemia. De 2020 para cá, foram injetados quase 1 milhão de reais em desenvolvimento médico.
É por meio de iniciativas que trazem benefícios e facilidades, bem como de uma comunicação transparente e aberta ao diálogo, que a Unimed Volta Redonda estabeleceu a relação de sucesso com os seus cooperados. “Em 2019, iniciamos o projeto diálogos estratégicos, que são quatro reuniões anuais onde se debate um tema geral com os cooperados. Tudo para aproximá-lo do dia a dia da Unimed e mantê-lo engajado com os nossos objetivos”, destaca Dr. Luiz Paulo.
Por conta da pandemia, os encontros passaram a ser online. Também são feitos informativos quinzenais, em formato de blog, com atualizações sobre a cooperativa, vídeos e espaço para o médico interagir com as postagens e enviar seu próprio conteúdo. Toda a dedicação em prol dessa relação é reconhecida pelos cooperados, que registram o alto índice de 96% de satisfação na última pesquisa realizada pela Unimed.
O Dr. Luiz Paulo avalia que a pesquisa comprova que o trabalho tem sido bem-feito e que a Cooperativa tem cumprido seu papel de acompanhar de perto a jornada dos cooperados, oferecendo ferramentas e iniciativas que contribuam para a sua vida pessoal e profissional. Há ações de bem-estar e de qualidade de vida, bem como de desenvolvimento de competências e qualificações, além de recursos que facilitem o dia a dia do médico no consultório. “Também acabamos de iniciar a campanha Orgulho de Ser Cooperado. Na programação, estão previstos eventos online e presenciais, além de muitas atividades idealizadas para que os médicos possam expressar seu orgulho em fazer parte da Unimed Volta Redonda” destaca o presidente.