Cerimônia de abertura do III Congresso Internacional de Cardiologia reúne grandes nomes da especialidade

Diretora de cardiologia da Rede D’Or, Olga Souza discursa na abertura oficial do congresso.

Da Redação

Hoje foi realizada a abertura oficial da terceira edição do Congresso Internacional de Cardiologia da Rede D’Or. O evento, que começou na última quinta-feira (15) e vai até sábado, apresenta as novidades mais recentes em prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares. Presidente da Cardiologia D’Or, Olga Souza ressaltou a importância do congresso. “É uma ótima oportunidade de compartilhar o crescimento para contribuir no avanço da medicina cardiovascular no país”, afirmou.

A cerimônia também teve a presença de outros grandes nomes da cardiologia, como Marcelo Assad, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (SOCERJ). Ele enfatizou que a instituição estará sempre de portas abertas para contribuir com eventos que agreguem profissionais de cardiologia. “Isso representa construir, cada vez mais, uma cardiologia forte”, disse.

Membro do Conselho Administrativo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Denilson Campos Albuquerque marcou presença na cerimônia e ressaltou que o congresso é um momento para apresentar os avanços que são possíveis quando se reúne a ciência e a tecnologia com a prática médica diária, podendo, assim, fazer a diferença na vida do paciente. “A SBC reconhece a Cardiologia D’Or como referência no país para atendimento de pacientes cardíacos”, elogiou Denilson.

Finalizando a abertura, a presidente do III Congresso Internacional de Cardiologia, Marcia Noya, desejou a todos um excelente evento.

Uma nova perspectiva sobre a crítica situação epidemiológica da obesidade no Brasil
Por Dr. Igor Castor*

 

Doenças cardiovasculares, hipertensão, colesterol alto, diabetes, problemas respiratórios como asma e ainda apneia do sono, entre outras condições médicas complexas, estão na lista das doenças que a obesidade carrega consigo e que, infelizmente, colaboram de forma importante para a reduzir a expectativa de vida da população.

O fato interessante é que, antigamente, e não precisamos fazer tanto esforço para puxar pela memória, algo entre uma ou duas décadas atrás, quando olhávamos para países como os Estados Unidos, ficávamos espantados com os altos índices de obesidade. E ainda temos que ficar, pois a situação piora ano após ano. Para se ter uma ideia, um estudo liderado pela Escola de Saúde Pública de Harvard estima que serão 48,9% de americanos obesos em 2030.

Mas, uma boa reflexão a fazer é: será que também seguimos por este caminho?

Recentemente, a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) apresentou um relatório no Congresso Internacional sobre Obesidade, realizado em São Paulo, com conclusões aterrorizantes. De acordo com o material, até 2044, 48% dos adultos brasileiros terão obesidade e mais de 27% serão vítimas do sobrepeso. Mantidas as tendências atuais, daqui a 20 anos, 130 milhões de adultos brasileiros viverão essa lamentável realidade.

Ou seja, é preciso agir rápido e de forma efetiva! No que tange ao setor privado, este cenário interfere precisamente na saúde dos planos de saúde e autogestoras que, neste momento, buscam soluções para controlar as altas taxas de sinistralidade decorrentes das doenças convergentes à obesidade. Caso não as encontrem, o futuro (próximo) será o esgotamento destas empresas.

A alternativa inteligente para resolver e controlar essa situação é tratá-la com a devida relevância que merece, atuando na linha de frente com iniciativas que auxiliam as pessoas a alcançarem uma vida mais saudável e a saírem da crítica faixa do sobrepeso e da obesidade.

Por isso, o SlimPass – o primeiro Programa Sistêmico de Tratamento Clínico para a Obesidade, exclusivo para empresas autogestoras e planos de saúde – tem chamado a atenção por sua efetividade na inovação para o tratamento clínico da obesidade no país.

Em parceria com uma autogestora, que atende todo o Estado do Paraná, o SlimPass realizou um estudo para avaliar a eficiência do tratamento desenvolvido pelo programa. Envolvendo 218 pacientes desta empresa, ao longo de 15 meses, a adoção do SlimPass pela amostra resultou na perda de 2,1 toneladas de peso, com foco na eliminação de gordura corporal. Destes pacientes, 54 deixaram a “fila” da cirurgia bariátrica, o que gerou uma economia de R$ 2,160 milhões para os planos de saúde e um retorno sobre investimento (ROI) de 7,59 vezes, ou 759%.

Em um grupo específico de 32 pacientes extremamente obesos (com IMC médio de 38 ou superior) que completaram seis meses de tratamento, o estudo apontou uma redução média do IMC para 35,5. Esses pacientes já apresentavam diversas comorbidades, incluindo dislipidemia, hipertensão, apneia do sono, problemas osteomusculares, esteatose hepática e diabetes.

Depois de seis meses, 68,7% dos pacientes otimizaram o controle da hipertensão, 61,5% melhoraram os níveis de colesterol e 58,3% conseguiram remissão do diabetes tipo 2 ou pré-diabetes. Além disso, 50% normalizaram os níveis de transaminases, que são as enzimas que indicam o funcionamento do fígado, apontando uma melhoria significativa nas condições hepáticas.

O levantamento também evidenciou transformações substanciais nos hábitos dos pacientes. Cerca de 66% deixaram o sedentarismo, 81,2% melhoraram a dieta e 90,6% relataram melhora na qualidade do sono. Esses resultados demonstram que é possível promover mudanças significativas e duradouras no estilo de vida, mesmo entre aqueles mais difíceis de tratar.

No estudo, a autogestora investiu R$ 112,7 mil na terapia do grupo de pacientes, o que resultou em uma economia bastante considerável, de R$ 1,73 milhão. Este retorno sobre o investimento de incríveis 1.434%, no estudo realizado com 32 pacientes que completaram 6 meses ininterruptos de tratamento, reforça o impacto legítimo da eficiência financeira do programa.

Casos individuais também ilustram o sucesso do SlimPass. Um caso emblemático foi de um paciente que perdeu 32 quilos, equivalente a 26% de seu peso corporal, e reduziu o IMC de 41 para 30,3. Este resultado é comparável a uma cirurgia bariátrica, mas alcançado por meio do tratamento clínico. Além disso, pacientes que estavam à beira de necessitar de transplantes de fígado conseguiram evitar tal procedimento.

A obesidade é uma epidemia e precisa ser encarada sob diversas óticas. Não se trata de um problema isolado, que afeta um grupo específico de pessoas. O país enfrenta uma situação que necessita de atenção emergencial. Visto que o tratamento contínuo resultante dessa condição ocasiona custos elevados, aumento de consultas médicas e medicamentos, internações e procedimentos cirúrgicos, que aumentam os índices de sinistralidade, a necessidade de adesão a soluções como o SlimPass é primordial para o sistema das autogestoras e planos de saúde de fato não colapsar.

*Dr. Igor Castor é cirurgião especialista no Aparelho Digestivo. Co-founder e CEO do SlimPass, também é chefe Fellowship em cirurgia videolaparoscópica complexa. 

Começa amanhã (15) a terceira edição do Congresso Internacional de Cardiologia da Rede D’Or
Evento vai trazer os debates mais relevantes e atuais sobre problemas cardíacos

Abertura da segunda edição do Congresso Internacional de Cardiologia, em 2023.

O Rio de Janeiro receberá, a partir de amanhã, a terceira edição do Congresso Internacional de Cardiologia da Rede D’Or. O evento acontece entre os dias 15, quinta-feira, e 17 de agosto no Hotel Windsor Oceânico, e vai apresentar as mais recentes novidades em prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas.  Assim como nas edições anteriores, o congresso reunirá especialistas em cardiologia dos principais centros medicinais do país, além de profissionais multidisciplinares e convidados internacionais. Cardiologista da Rede D’Or e presidente do congresso, Marcia Noya acredita que o evento é uma oportunidade inspiradora de reunir profissionais renomados, líderes de pesquisas e profissionais multidisciplinares em prol do avanço da cardiologia.

“Durante o congresso teremos a possibilidade de ampliar nossos horizontes acadêmicos e clínicos, explorando os mais recentes avanços e inovações na área. Com uma agenda abrangente de palestras, mesas-redondas, workshops e apresentações de casos clínicos, todos nós poderemos aprofundar nossos conhecimentos e habilidades em diversos tópicos. É uma oportunidade única de compartilhar experiências, melhores práticas e estabelecer conexões duradouras com colegas de todo o mundo”, explica a profissional.

Amanhã o evento contará com módulos sobre: cardiologia geral, com foco no protocolo da Rede D’Or para atendimentos emergenciais de dor torácica; e hipertensão pulmonar, em uma apresentação organizada pelo cirurgião Tiago Machuca. Também será realizado o primeiro Simpósio de Cardiometabolismo da história do congresso, com a presença de nefrologistas, endocrinologistas, radiologistas e cardiologistas para tratarem sobre obesidade, que atinge 25% da população adulta brasileira segundo dados do Ministério da Saúde.

Outros destaques serão os módulos de cardio-oncologia, que trata sobre complicações cardíacas em pacientes em tratamento oncológico, e morte-súbita, apresentado pela diretora nacional de cardiologia da Rede D’Or, Olga Souza. O convidado internacional Thomas Modini irá palestrar sobre cardiopatias congênitas, anormalidades que surgem nas oito primeiras semanas de gestação no bebê. Mantendo a novidade da última edição, o congresso seguirá com a sessão de Temas Livres, com diferentes pesquisas científicas enviadas pelo público.

“É de extrema importância dar a oportunidade de novos pesquisadores divulgarem seus trabalhos, principalmente em uma área crucial como a cardiologia. Ficamos muito felizes em possibilitar essas apresentações, que irão enriquecer ainda mais o nível científico e intelectual do congresso”, afirma Olga.

Serviço

Congresso Internacional de Cardiologia da Rede D’Or
Datas: 15, 16 e 17 de agosto
Inscrições: https://www.congressocardiologiador.com
Local: Hotel Windsor Oceânico – R. Martinho de Mesquita, 129, Rio de Janeiro – RJ

Instituto Qualisa de Gestão passa a integrar a maior iniciativa voluntária de sustentabilidade corporativa do mundo

(Ilsutração: Freepik)

O IQG acaba de ingressar no Pacto Global da ONU no Brasil, iniciativa da Nações Unidas (ONU) para mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Com a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Pacto Global também assumiu a missão de engajar o setor privado nesta nova agenda.

O IQG, como participante do Pacto Global da ONU, tem a responsabilidade de contribuir para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Desde 2015, o IQG integrou nas suas estratégias o desenvolvimento de ações para garantir a Saúde Sustentável no sistema de saúde brasileiro.

A saúde humana está intrinsecamente ligada ao ar que respiramos, à água que bebemos e aos alimentos que comemos. Um planeta saudável é essencial para promover a saúde humana. O Pacto Global das Nações Unidas fortalece orientações na disciplina da saúde planetária.

Como uma iniciativa especial do Secretário-Geral da ONU, o Pacto Global das Nações Unidas é uma convocação para que as empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas responsáveis.

Com mais de 21 mil participantes distribuídos em 65 redes locais, reúne 18 mil empresas e 3.800 organizações não-empresariais baseadas em 101 países, sendo a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com abrangência e engajamento em 162 países. Para mais informações, siga @globalcompact nas mídias sociais e visite nosso website em www.unglobalcompact.org

Ao integrar o Pacto Global nos comprometemos a reportar anualmente o nosso progresso em relação aos Dez Princípios.  Assim, a iniciativa estimula a evolução constante das práticas internas de sustentabilidade. As empresas que quiserem fazer parte, podem encontrar mais informações em www.pactoglobal.org.br

O Pacto Global da ONU no Brasil foi criado em 2003, e hoje é a segunda maior rede local do mundo, com mais de 1.900 participantes. Os mais de 50 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação. Para mais informações, siga @pactoglobalonubr nas mídias sociais e visite nosso website em www.pactoglobal.org.br