Rede D’Or financia a abertura de 120 leitos na rede pública para o combate ao Covid no Rio de Janeiro
Leitos permanecerão como legado após a pandemia

 

Da Redação

Como forma de apoiar o poder público na luta contra a pandemia, a Rede D’Or São Luiz entregou 120 leitos definitivos destinados a atender pacientes com Covid do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram equipados 16 de terapia intensiva e 14 de unidades semi-intensiva no Hospital Estadual Pedro Ernesto e 90 leitos no Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF). “Há uma urgência por mais leitos devido à fila de pessoas que aguardam uma vaga em hospitais públicos. Mas, após a pandemia, esse investimento permanecerá como legado para a rede pública, afirma o vice-presidente médico do Grupo, Leandro Reis.

A Rede D’Or está avaliando mais formas de ajudar a população nesse momento de tanta necessidade. Está em negociação, por exemplo, a abertura e gestão de 50 leitos de UTI, também destinados a pacientes com Covid, em um hospital federal na Zona Sul do Rio. “Estamos aguardando certas definições dos governantes. A nossa intenção é agir o mais rápido, para que esses leitos estejam logo recebendo quem precisa ser internado”, explica Leandro.

O vice-presidente da Rede D’Or avalia que a situação que o país enfrenta exige fortalecer ainda mais a união do poder público e da iniciativa privada, para expandir a capacidade de atendimento do SUS e, assim, acabar com a fila de espera por leitos. Ele destaca que, desde o início da pandemia, a Rede D’Or assumiu o compromisso em apoiar o SUS. Foram mobilizados, até o momento, R$ 220 milhões do caixa da empresa, bem como outros R$ 100 milhões com apoio de empresas parcerias, que ajudaram a realizar dezenas de ações em diversas cidades do país.

No Rio, por exemplo, houve a construção e gestão de dois hospitais de campanha, que juntos atenderam a mais de mil vidas. Após o encerramento das atividades das duas unidades, os equipamentos foram doados para hospitais públicos da cidade. Ainda no ano passado, já haviam sido abertos outros 110 leitos no HSF. “Vivemos um momento em que a inciativa privada tem que ajudar, no que for possível, o poder público. No caso do Rio, estamos ainda mais atentos às necessidades. Nós temos um carinho muito especial pela cidade, pois foi aqui que a Rede D’Or começou”, destaca Leandro.

Butantan entrega mais 3,4 milhões de doses de vacina contra covid-19
Elas serão utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações

 

Da Agência Brasil

O Instituto Butantan entregou hoje (31) mais 3,4 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus. Elas serão utilizadas no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde. Com a nova entrega, o instituto contabiliza a disponibilização de 36,2 milhões de doses de CoronaVac, a vacina desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A previsão é que até o fim de abril sejam entregues 46 milhões de doses da vacina, conforme contrato firmado entre o Butantan e o Ministério da Saúde.

Até o fim de agosto, o instituto pretende produzir e entregar mais 54 milhões de doses, totalizando 100 milhões de doses de vacina a serem distribuídas em todo o país.

Covid-19: Pfizer deve entregar 13,5 milhões de vacinas até junho
Governo comprou 100 milhões de doses da fabricante para 2021

 

Da Agência Brasil

A farmacêutica Pfizer deve entregar até 13,5 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus até junho. A expectativa é que os primeiros lotes cheguem entre abril e maio. A previsão foi apresentada em reunião hoje (29) entre o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a presidente da empresa no Brasil, Marta Díez.

No total, o governo comprou 100 milhões de doses, com promessa de entrega por parte da farmacêutica em 2021. No terceiro trimestre, entre julho e setembro, a previsão é que sejam disponibilizados mais 86,5 milhões de doses.

No encontro, o ministro da Saúde e a presidente da Pfizer no Brasil discutiram o cronograma de entregas e as demandas de infraestrutura e de logística de distribuição das vacinas pelo Plano Nacional de Imunização.

Respiradores

O Ministério da Saúde também anunciou hoje que foram distribuídos mil cilindros de oxigênio para apoiar o atendimento de pacientes com covid-19. No sábado, foram encaminhadas 340 unidades para Mato Grosso e no domingo foram enviados 160 cilindros para o Rio Grande do Norte.

Os equipamentos foram obtidos por requisição administrativa feita pelo Ministério da Saúde a fabricantes. Neste mecanismo, o governo solicita a compra dos excedentes da indústria produtora daquele bem. O recurso também foi usado para outros insumos durante a pandemia.

Medida agiliza distribuição de medicamentos do kit intubação
Resolução vai definir mais rapidamente o preço dos medicamentos

 

Da Agência Brasil

Uma medida aprovada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) deve dar mais celeridade à definição de preços dos medicamentos para o tratamento da covid-19. A Resolução CTE-CMED nº 4, de 25 de março de 2021, cria um procedimento temporário e excepcional que, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reduz drasticamente o tempo de distribuição dos medicamentos do chamado kit intubação aos hospitais públicos e privados do país.

Para comercializar o medicamento para o tratamento da covid-19, basta que a empresa apresente o Documento Informativo de Preço à CMED. “Durante o período de vigência da resolução, serão estabelecidos preços provisórios para esses medicamentos. O preço será calculado pela média aritmética das apresentações dos medicamentos com o mesmo princípio ativo e mesma concentração disponíveis no mercado, na mesma forma farmacêutica”, informou a Anvisa.

A norma terá vigência de 120 dias e se aplica aos processos de definição de preço em curso. A medida pode ser prorrogada, enquanto reconhecida pelo Ministério da Saúde a emergência de saúde pública relacionada ao novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Cálculo dos preços

Caso os medicamentos já possuam apresentações em conformidade no Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos (Sammed), serão estabelecidos preços provisórios não superiores à média de medicamentos, com igual concentração e mesma forma farmacêutica, já comercializadas pela própria empresa.

Caso não existam apresentações com igual concentração, a média de preço deverá ser calculada com base em todas as apresentações do medicamento já comercializadas pela própria empresa, na mesma forma farmacêutica, seguindo o critério da proporcionalidade direta da concentração de princípio.