RS: Governo libera R$ 17,5 bi para construção de 12 mil moradias no RS
Recursos também irão para apoiar empresas atingidas

(Foto: Rafa Neddermeyer)

Da Agência Brasil

O governo federal liberou mais de R$ 17,5 bilhões em crédito extraordinário para ações de recuperação do Rio Grande do Sul. Os recursos são para ajudar empresas afetadas e a contratação de moradias para as famílias que perderam as casas com as enchentes que devastaram o estado no mês passado. Com essa medida, chega a R$ 90,9 bilhões o montante de recursos liberado até o momento para apoiar o estado, informou o Ministério do Planejamento e Orçamento. 

De acordo com a Medida Provisória, publicada nesta terça-feira (18), R$ 15 bilhões serão destinados para apoio às empresas, que poderão contratar serviços, comprar máquinas, financiar obras, como de construção civil, e para capital de giro emergencial. Outros R$ 2,18 bilhões são para subsidiar 12 mil moradias, sendo 10 mil em área urbana, com valor médio de R$ 200 mil, e 2 mil rurais (R$ 90 mil).

Mais de R$ 407 milhões são para equalizar juros de crédito rural e novos financiamentos (R$ 201,8 milhões), estruturação de projetos (R$ 200 milhões) e R$ 6 milhões para operação da Base Aérea de Canoas, que passou a receber voos comerciais por causa do fechamento do Aeroporto de Porto Alegre, que está inundado e sem data para voltar a operar.

Haddad vai propor mudanças no formato de pisos de Saúde e Educação
Ministro assegurou que limites de crescimento real não trarão perdas

Da Agência Brasil

Diante do descolamento dos pisos das pastas de Saúde e Educação dos demais gastos do novo arcabouço fiscal, a equipe econômica do governo federal pretende propor, no Orçamento do próximo ano, mudanças no formato dos gastos mínimos para as duas áreas, disse nesta terça-feira (11) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O ministro afirmou que levará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugestões de novas fórmulas de cálculo na elaboração do Orçamento Geral da União do próximo ano, que terá de ser enviado ao Congresso até 30 de agosto.

“Vamos levar algumas propostas para o presidente, que pode aceitar ou não, dependendo da avaliação que ele fizer”, declarou o ministro em relação a uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo que apontou que o governo pretende limitar a 2,5% o crescimento real (acima da inflação) dos pisos para a saúde e a educação.

Apesar da mudança dos cálculos, Haddad descartou o risco de perda de recursos para as duas áreas. “Não se trata disso, ninguém tem perda”, garantiu o ministro.

A mudança tem o objetivo de evitar o colapso do novo arcabouço fiscal porque os pisos para a Saúde e a Educação cresceriam mais que os gastos discricionários (não obrigatórios) dos ministérios nos próximos anos. O próprio Tesouro Nacional estima que o espaço para as despesas livres do governo será comprimido ano a ano, até se extinguir em 2030, caso as regras para os limites mínimos de Saúde e Educação não sejam alteradas.

Pelas contas do Tesouro, de 2025 a 2033, o governo terá R$ 504 bilhões a menos para gastos discricionários, que incluem os investimentos (obras e compra de equipamentos). “São vários cenários que estão sendo discutidos pelas áreas técnicas, mas nenhum foi levado ainda à consideração do presidente”, disse Haddad.

Descompasso

O descompasso ocorre porque, enquanto os pisos mínimos para a Saúde e a Educação são calculados com base num percentual das receitas, os demais gastos do arcabouço fiscal obedecem ao limite de 70% do crescimento real (acima da inflação) da receita no ano anterior. Com o fim do teto federal de gastos, no ano passado, os pisos voltaram a ser 15% da receita corrente líquida para a saúde e 18% da receita líquida de impostos para a educação.

No ano passado, durante as discussões do novo arcabouço fiscal, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, defendeu uma reavaliação do cálculo dos pisos mínimos no Orçamento de 2025. “Entendemos que há critérios que podem ser melhores que a mera indexação [em relação às receitas]”, disse Ceron na época.

Também no ano passado, Haddad tinha dito que a equipe econômica pretendia incluir uma regra de transição no arcabouço fiscal, mas a proposta não foi levada adiante na elaboração nem na discussão do novo marco para as contas públicas.

Webinar que vai debater saúde suplementar para empresa na atualidade acontece amanhã (12)
Evento terá transmissão pelo Youtube da INLAGS Academy

Da Redação

A INLAGS Academy vai promover amanhã, 12 de junho, às 18h, a webinar O modelo de saúde suplementar para empresa no debate atual. Em mais uma palestra gratuita, Paulo Marcos Senra, médico e fundador do INLAGS, vai receber o superintendente de saúde do SESI Emmanuel Lacerda, com mais de 25 anos de experiência em articulação institucional e gerenciamento de projetos, e o diretor médico da Procter & Gamble Fernando Akio Mariya, para debater as principais tendências e desafios no campo da saúde suplementar e como isso impacta a Saúde Corporativa. O evento será transmitido pelo Youtube da INLAGS Academy, e as inscrições são gratuitas pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeHkv8GNjLq_Yx-Phtq6x_Gzgt7tBLmXDPTgwDps33VilerKQ/viewform?pli=1.

É possível ter produtividade na saúde? Webinar da INLAGS debateu o tema nesta quarta-feira
Palestra gratuita foi transmitida no Youtube

Webinar online aconteceu no canal da INLAGS Academy no Youtube.

Da Redação

O Instituto Latino Americano de Gestão em Saúde (INLAGS) realizou nova palestra online na última quarta-feira (22) para debater o tema da produtividade na saúde. Esse falso dilema engloba diversos fatores, como o fato da produtividade não estar necessariamente atrelada a produção. Rafael Paim, sócio-fundador e CEO da Enjourney, exemplificou ao comparar a quantidade de atendimentos que um médico pode realizar em seu consultório, que significa uma alta produção de atendimentos, mas que não necessariamente significa uma alta produtividade médica. “Se esperamos que determinado grupo de pacientes não precisem retornar ao hospital após a primeira consulta, mas acabam voltando, não temos produtividade. O movimento é algo vazio, enquanto a produção é algo útil. O objetivo é saber identificar pacientes que não precisam de procedimentos cirúrgicos, por exemplo, e direcioná-los corretamente. Evitar que ele precise voltar diversas vezes ao hospital”, comentou o profissional.

Além de Rafael, participaram do debate Paulo Marcos Senra, médico e fundador do INLAGS, e Carlos Loja, diretor regional da DASA. Os profissionais abordaram diversos temas entorno da produtividade na saúde, como a importância na redução de desperdícios, a redução de variabilidade dos processos e a necessidade de controle operacional por parte das empresas para uma melhor gestão da saúde. A edição completa está salva no canal do INLAGS Academy no Youtube através do link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=I1lREzFYNOE .