Saúde e Educação se unem contra unificação de impostos da reforma tributária
Entidades alertam que projeto defendido pelo Governo vai provocar fechamento de hospitais e instituições de ensino

 

Elizaneth Guedes alerta que 30% das 2.232 instituições de ensino superior devem fechar com o impacto da reforma tributária

 

Da Redação

Entidades da Saúde e Educação firmaram uma aliança para tentar reverter a proposta de Reforma Tributária defendida pelo Governo. Nas próximas semanas, o Congresso deve iniciar a discussão do projeto. Se a proposta do Governo for à frente, haverá unificação do PIS/PASEP e Cofins, o que vai provocar um encarecimento da saúde e da educação, que são despesas importantes de boa parte da população brasileira. Por isso, a Federação Brasileira de Hospitais (FBH), a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) e a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) se uniram para alertar a sociedade sobre o impacto da reforma.

Em um comunicado produzido, as entidades destacam que são  favoráveis e apoiam a reforma tributária. A intenção da aliança é demonstrar os impactos práticos no setor da saúde e educação, construir um diálogo em razão dos já
elevados parâmetros em vigor e propor uma neutralidade tributária dos efeitos da reforma, considerando-se o princípio da capacidade contributiva, através de tratamento diferenciado para o setor de saúde e educação, por meio da concessão de alíquota diferenciada em razão da atividade econômica, desoneração e crédito presumido da folha de pagamento ou qualquer outro mecanismo jurídico-compensatório que impeça o aumento da carga tributária atual.

O presidente da FBH destaca que em 2018 os impostos consumiram 39,5% do faturamento dos hospitais

No caso da saúde, estimativas apontam que a unificação dos impostos proposta pelo Governo resultará em um aumento de 22% nos preços dos planos de saúde e um impacto de R$ 25,5 bilhões para o consumidor. Na Educação, a reforma vai provocar um aumento do preço das mensalidades em até 22%. A presidente da Anup, Elizabeth Guedes, alerta que a Reforma pode provocar o fechamento de muitas instituições que não terão condições de operar com o prejuízo provocado pela elevação da carga tributária. A estimativa é de que, no mínimo, 30% das 2.232 instituições de ensino superior fechem as portas. A redução de vagas vai piorar a falta de mão de obra qualificada que já é uma realidade em vários setores da economia. “Se não bastasse a crise provocada pela pandemia, ainda temos um futuro nada otimista com a proposta de Reforma Tributária que o Governo defende”, critica Elizabeth.

O mesmo receio é compartilhado pelo presidente da FBH, Aldevânio Francisco Morato. Ele relata que a maioria dos hospitais, com esta crise, está com problemas de caixa e deve tributos municipais, estaduais ou federais. O projeto aumentará ainda mais a atual carga de impostos do setor que alcançou 39,5% de seu faturamento em 2018. A rede privada hospitalar já vem enfrentando dificuldade nos últimos anos. Somente em 2018 e 2019, foram 539 estabelecimentos que encerraram suas atividades. Reflexo dos altos custos do setor, que já lida também com uma elevada carga tributária, que, sem dúvida nenhuma, é uma das mais altas da economia brasileira, havendo inclusive bitributação incidindo sobre alguns impostos. “É fundamental que o Governo tenha o equilíbrio necessário para tomar as medidas certas e a sabedoria para dialogar com o setor, pois o sistema de saúde brasileiro será ainda mais forte com o crescimento tanto da rede pública quando da iniciativa privada”, pondera Morato.

MedRio Check-up promove encontro científico para a equipe médica
Na estreia, mastologista vai falar sobre “o estado da arte da mastologia”

 

Gilberto Ururahy: “é sempre importante investir em qualificação”

 

Da Redação

A MedRio Check-up vai promover uma série de palestras para sua equipe médica chamada “Encontro Científico com a Prevenção”. A cada mês, um médico convidado vai falar sobre os avanços mais recentes de sua área, destacando as formas de prevenção e de diagnóstico das doenças. A edição de estreia será com o mastologista e membro da Academia Nacional de Medicina professor e doutor Maurício Magalhães.

O diretor médico da MedRio, Gilberto Ururahy, explica que a empresa acredita na qualificação permanente, por isso, busca promover ações que agreguem valor e conteúdo aos profissionais. Ele destaca que atualmente vivemos em uma era da transformação, em que a todo instante novos estudos estabelecem melhores formas de diagnóstico, tratamento e prevenção, além da criação de tecnologias que são vitais para o desenvolvimento da medicina.

“Nós temos uma equipe multidisciplinar de especialistas extremamente capacitada e com ampla experiência em medicina preventiva. Ainda assim, é sempre importante investir em qualificação que ajude a aprimorar a capacidade técnica do colaborador, o que também resulta na melhoria do serviço prestado”, afirma.

Na palestra de estreia, a MedRio receberá um dos principais nomes da Mastologia no país. Diretor da seção de Mastologia do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Maurício Magalhães vai compartilhar a experiência e conhecimento de quem chefiou por 30 anos o setor de Oncologia Ginecológica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho.

Líder brasileira em medicina preventiva, a MedRio realizou, desde 1990, mais de 150 mil check-ups médicos em executivos, homens e mulheres, das maiores empresas do país. A clínica agrega uma equipe médica de ponta, constituída por vários professores universitários, utilizando equipamentos de alta tecnologia e modernizados constantemente, apresenta um laboratório para as análises clínicas com excelência no mercado e, permanentemente investe em inovação. Tudo em um ambiente moderno, confortável e seguro.

Cuidados com a saúde do funcionário será tema de live da ABRH Brasil
Evento terá transmissão pelo Instagram

 

Da Redação

A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil) promove nesta quinta-feira, às 18h, a live “O que o RH não deve esquecer na área da Saúde, na retomada ao trabalho”. O evento terá a participação do diretor médico da MedRio Check-uop, Gilberto Ururahy, e da CEO da Capacitare e diretora Internacional da ABRH Brasil, Leyla Nascimento. A live será transmitido pelo Instagram da Associação (abrhbrasil).

Para Gilberto, a atenção com a saúde dos colaboradores precisa ser uma prioridade, ainda mais devido ao impacto da pandemia. Segundo levantamento da MedRio, 12% das pessoas que realizaram check-up no primeiro semestre apresentaram sinais de Burnout. Normalmente, a médica fica em 5%. Outros dados reforçam o cenário preocupante. 35% da população examinada estava com esteatose hepática, normalmente gira em torno de 20. A taxa de diabetes passou de 7% para 10% e a de hipertensão foi de 18% para 31%. Também chamou a atenção o elevado percentual de pessoas com mal colesterol (70%), 20 pontos percentuais acima do que foi registrado em 2019.

“O capital humano é o bem mais importante de qualquer empresa, por isso é imprescindível, ainda mais com o momento em que o país se encontra, que as organizações dediquem atenção ao bem-estar dos funcionários”, alerta o diretor médico da MedRio

Diagnóstico expresso no combate ao câncer de mama
Chance de cura da doença chega a 95% em casos diagnosticados em fases iniciais

No combate ao câncer, o tempo é um fator fundamental. O câncer de mama, quando diagnosticado precocemente, pode alcançar até 95% de chance de cura. Para acelerar o processo de diagnóstico e facilitar o início de tratamento, o Hospital Quinta D’Or implementou o serviço de Diagnóstico Expresso para Diagnóstico do Câncer de Mama.

O serviço funciona dentro do Centro de Mama do hospital e permite fazer o diagnóstico completo, incluindo realização de biópsia, em 24 horas. “Nosso centro reúne o que há de mais moderno em prevenção por imagem da mama e, com essa abordagem, o diagnóstico acontece no menor tempo possível, com o suporte de uma equipe multidisciplinar, que conta com especialistas em imagem e patologia mamária”, destaca Marcus Vinicius, diretor do Quinta D’Or.

A linha do tempo do diagnóstico do câncer de mama, que começa com um nódulo palpável ou um achado de mamografia e vai até o diagnóstico definitivo da doença, pode levar algumas semanas. “Sabemos que a espera pelo agendamento dos exames é angustiante para quem deseja saber o real estado de sua saúde. O diagnóstico rápido, além de permitir o início mais rápido do tratamento, também reduz a ansiedade da paciente, o que impacta diretamente em sua qualidade vida”, observa Marcus Vinicius Santos.

O oncologista Jacques Bines alerta que as mulheres precisam ver a tecnologia como uma aliada na detecção do câncer de mama. Ele se preocupa pelo fato de que ainda há mulheres que confiam que o autoexame para o rastreamento do câncer. Quando se detecta um “caroço” com o toque, isso significa que a doença pode já não se encontrar em fase inicial. O autoexame pode levar à falsa sensação de segurança. “A mamografia é o exame mais indicado para detectar precocemente a presença de alterações nas mamas”, afirma Bines. Ele ainda explica que apenas com a realização de uma biópsia há a certeza de que a lesão é maligna ou não.

A idade ideal para início para rastreamento (quando se busca o diagnóstico de mulheres assintomáticas) é motivo de controvérsia. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a orientação é para que as mulheres, a partir dos 40 anos, realizem anualmente o exame (as orientações podem ser diferentes quando há história familiar da doença). Outras instituições, como o Instituto Nacional do Câncer. falam em início aos 50 anos. Mas todos concordam que é fundamental realizar o rastreamento de mulheres independentemente de qualquer sintoma.

Também é preciso estar atento aos hábitos que auxiliam na prevenção da doença. Alimentação saudável, atividade física regular e controle do peso corporal podem cooperar para evitar até 30% dos casos de câncer de mama. “Consumo excessivo de álcool, uso de contraceptivos orais, excesso de peso, principalmente na pós-menopausa, e terapia de reposição hormonal podem aumentar o risco de câncer de mama”, explica o oncologista.