Rede D’Or São Luiz ganha selo Top Performer da Associação de Medicina Intensiva Brasileira
Certificado é em reconhecimento ao desempenho das UTIs

 

 

Da Redação

A Rede D’Or São Luiz recebe nesta quinta-feira o certificado Top Perfomer da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), pelo desempenho de suas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Este selo é concedido às UTIs que apresentam alta eficiência, registrando menor mortalidade e consumo de recursos materiais e humanos em relação às demais. As UTIs da Rede representam 32% do total de unidades certificadas pela AMIB.

Hospital de Campanha Lagoa Barra atendeu 742 vidas
Unidade financiada exclusivamente pela iniciativa privada operou por quatro meses, no período mais grave da pandemia

 

Unidade reuniu 100 leitos de UTI e 100 de enfermaria.

 

Da Redação

É com a sensação de dever cumprido que o diretor do Hospital de Campanha Lagoa, Werner Scheinpflug, vai entrar na unidade nesta quinta-feira (20). Depois de quatro meses de funcionamento e de ter atendido 742 pacientes, o hospital vai encerrar as atividades. Inaugurada em 25 de abril, com uma semana de antecedência, a unidade foi planejada para funcionar por quatro meses, justamente para contribuir na gestão de saúde pública no momento mais grave da pandemia.

“Era uma missão nobre e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade estar na linha de frente dessa pandemia. Mas com a dedicação e o espírito de solidariedade de todos os funcionários, conseguimos entregar o que há de melhor na medicina com um atendimento humanizado”, destaca Werner.

O cuidado com o bem estar dos pacientes está presente desde ações simples como a realização de uma videochamada com parentes até a criação de um solário, onde os internados puderam aproveitar um banho de sol. Outro projeto que teve grande repercussão foi o pedido para que jogadores de futebol enviassem mensagens de apoio. A iniciativa gerou a participação de craques dos quatro grandes clubes do Rio e trouxe alegria aos pacientes.

“Muitos dos pacientes ficaram semanas internados sozinhos no leito. Então, a gente sempre tentava ampliar essa sensação de acolhimento, fazendo videochamadas, cantando parabéns no aniversário. A gente queria curar, mas também que ele se sentisse bem”, conta a coordenadora médica, Luciana Paez.

A montagem e gestão da unidade também foi um verdadeiro desafio. O hospital foi construído em 19 dias e mobilizou mais de mil funcionários. A Rede D’Or liderou a construção e operação do Hospital. O investimento total foi de R$ 60 milhões provenientes exclusivamente da iniciativa privada. A Rede D’Or arcou com R$ 40 milhões e R$ 20 milhões foram custeados pela Bradesco Seguros, Lojas Americanas, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e Banco Safra em partes iguais.

Para o vice-presidente médico da Rede D’Or, Leandro Reis Tavares, a expertise do Grupo na gestão hospitalar foi fundamental para o sucesso da iniciativa. “Nossa expertise em construir e equipar hospitais, recrutar profissionais e comprar medicamentos e insumos teve grande importância. Essa bagagem proporcionou agilidade e garantiu a manutenção diária na qualidade do atendimento, exatamente igual ao oferecido em nossa rede”, afirma.

Montado em um terreno do governo do Estado ao lado do 23º Batalhão da Polícia Militar, no Leblon, a unidade operou com 200 leitos, sendo 100 de UTI e 100 de enfermaria, e contou com uma estrutura similar aos dos melhores hospitais privados, com tomografia digital, radiologia convencional, aparelhos de ultrassom e ecocardiograma e laboratório de patologia clínica.

Lockdown ‘matou duas pessoas para cada três que morreram de coronavírus’ no Reino Unido
16.000 pessoas morreram em cinco semanas, pois não havia atendimento hospitalar devido à pandemia, enquanto 25.000 morreram do vírus

Reportagem do Daily Mail

Lockdown matou duas pessoas para cada três que morreram de coronavírus, revelaram novos números do governo britânico. Estima-se que cerca de 16.000 pessoas morreram porque não receberam cuidados médicos entre 23 de março e 1 de maio. No mesmo período, 25.000 britânicos morreram do vírus.

Os novos números foram apresentados ao Grupo de Aconselhamento Científico para Emergênciasdo governo em meados de julho. Eles foram calculados pelo Departamento de Saúde, o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS), o Departamento de Atuário do Governo e o Ministério do Interior.

As 16.000 pessoas que morreram incluíam 6.000 que não foram para o pronto-socorro durante o bloqueio porque temiam pegar o vírus. Acredita-se que outras 10.000 pessoas morreram em lares de idosos após alta precoce do hospital e falta de acesso a cuidados.

Outras 26.000 pessoas podem morrer no próximo mês por causa das restrições, enquanto um total de 81.500 pessoas podem perder suas vidas nos próximos 50 anos por causa do vírus. Isso seria devido à espera mais longa por atendimento não urgente e devido ao impacto da recessão causada pela pandemia.

Isso acontece depois que uma enfermeira distrital avisou que as pessoas que sofrem de câncer tratável vão acabar morrendo por causa do ‘alarmismo’ do governo e de uma redução excessivamente cautelosa dos serviços do NHS (Sistema de Saúde da Inglaterra).

Mais uma má notícia: nos próximos cinco anos, 1.400 pessoas morrerão porque foram diagnosticadas com câncer tarde demais.

Um relatório anterior da mesma equipe sugeriu que as mortes causadas por atrasos no atendimento em meio ao vírus poderiam chegar a 185.000. O relatório do governo, publicado em abril, mas amplamente esquecido até agora, concluiu que a grande maioria das mortes seria atribuída a uma longa espera por tratamento em longo prazo.

Mas até 25.000 mortes teriam ocorrido nos primeiros seis meses por causa dos atrasos na saúde, de acordo com especialistas do Departamento de Saúde e Assistência Social, do Escritório de Estatísticas Nacionais, do Departamento de Atuário do Governo e do Ministério do Interior.

Os números equivalem a quase um milhão de anos de vida perdidos desnecessariamente, no pior cenário descrito no relatório. E a Universidade de Oxford descobriu há apenas algumas semanas que menos 5.000 pacientes com ataque cardíaco foram hospitalizados entre março e maio.

O relatório disse: ‘Espera-se que suspender os cuidados “não urgentes” tenha um impacto de saúde de curto prazo, uma vez que os pacientes que não recebem tratamento terão sua qualidade de vida reduzida enquanto não recebem esses serviços de saúde.

Em notícias mais positivas, estima-se que 2.500 mortes poderiam ter sido evitadas por causa do bloqueio. Embora as pessoas estivessem restritas, elas levavam estilos de vida mais saudáveis, enquanto havia menos doenças infecciosas em crianças, uma queda na poluição do ar e uma diminuição nas mortes nas estradas

O novo relatório é o mais recente a destacar o impacto que o bloqueio teve sobre os britânicos, em meio a sugestões de outro bloqueio nacional no inverno durante uma potencial segunda onda. As organizações médicas têm alertado consistentemente sobre os perigos a longo prazo do bloqueio.

Empresas investem em prevenção para combater efeitos da pandemia
Risco de aumento de doenças crônicas preocupa

 

Gilberto Ururahy alerta para o crescimento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão

 

Da Redação

Conforme o número de casos de Covid-19 vai diminuindo, as pessoas se sentem mais seguras de retomar a sua rotina. Prova disso é que a MedRio Check-up vem registrando, desde junho, aumento no número de atendimentos. Somente na primeira semana de agosto, a demanda foi 20% maior do que a da última de julho.

De acordo com o diretor médico da MedRio, Gilberto Ururahy, as empresas estão preocupadas com o impacto do isolamento nos funcionários e têm investido, nesta retomada, na realização dos exames preventivos. Levantamento da clínica com o público que realizou check-up no primeiro semestre mostrou um cenário crítico, que comprova os efeitos da quarentena na saúde das pessoas.

Por exemplo, 35% da população examinada estava com esteatose hepática, normalmente gira em torno de 20%. Foi registrado 12% de burnout entre os executivos, quando a média costuma ficar em 5%. A taxa de diabetes passou de 7% para 10% e a de hipertensão foi de 18% para 31%. Também chamou a atenção o elevado percentual de pessoas com mal colesterol (70%), 20 pontos percentuais acima do que foi registrado em 2019.