Especialistas alertam sobre sintomas menos comuns da covid-19
Perda de olfato e paladar pode ocorrer em mais de 20% dos casos

Com a evolução da pandemia do novo coronavírus (covid-19), autoridades de saúde chamam a atenção para os sintomas da doença, especialmente os mais comuns. Mas outras manifestações também podem ser um indicativo da doença e devem ser motivo de alerta.

Em sua página especial com informações sobre o novo coronavírus, o Ministério da Saúde lista os sintomas da doença gerada pelo vírus: tosse, febre, coriza, dor de garganta e dificuldades respiratórias.

Mas pesquisas revelaram outros sinais. Entre eles a perda de olfato e de paladar. Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), Farid Buitrago, essas manifestações ocorrem em 20% a 30% dos casos que apresentam sintomas.

“Este sintomas não são muito comuns, mas quando acontece a pessoa deve ficar atenta porque pode ser uma das manifestações do coronavírus. Associado a isso, se tiver febre, tosse e dor de garganta já fecha o diagnóstico”, alerta o médico.

Ele conta que a atenção a esses sintomas é um indicativo importante para o novo coronavírus porque são raras as condições que provocam essas alterações. “Eventualmente alguma doença pode causar isso, como tumores. Gripes comuns podem causar estes sintomas, mas é menos comum”, comenta o presidente do CRM-DF.

Caso a pessoa verifique estes sintomas, a orientação é a mesma para os demais: procurar uma unidade de saúde na atenção básica, os chamados postos de saúde. Nestes locais os profissionais encaminham a testagem e, em situações mais graves, para um atendimento em unidades de pronto atendimento ou hospitais.

Outros sintomas

O médico Farid Buitrago destaca que há outros sintomas, ainda menos comuns. Entre eles conjuntivite, náuseas e alterações gastro-intestinais, como dor de estômago e diarreia. Para conjuntivite, estudos mostraram a ocorrência em cerca de 10% dos casos.

“Tem outro que também se fala muito pouco que são alterações da pele. A Sociedade Espanhola de Dermatologia elaborou atlas para mostrar lesões na pele para pacientes de coronavírus. Desde manchas vermelhas até que parecem como queimaduras de fogo ou de gelo. Essas marcas estão presentes nos pés e mãos, em pessoas jovens”, relata o presidente do CRM-DF.

Webinar vai debater a telemedicina na pandemia
A Inlags Academy vai debater os aspectos médicos, jurídicos e tecnológicos

 

Da redação

A Inlags Academy promove, no dia 22 de maio, às 18h, um webinar sobre TELEMEDICINA NA PANDEMIA: Aspectos Médicos, Jurídicos e Tecnológicos. Participam o neurologista Alexandre Ghelman, a cardiologista Claudia Cantanheda, a advogada especializada em Direito Médico Manuela Marcatti, e o Rodolfo Canedo, CEO da Shosp, empresa especializada em software médico. O Conselheiro do Inlags Paulo Marcos Souza será o moderador do evento.

Para participar, é necessário fazer a inscrição pelo link https://zoom.us/webinar/register/WN_hmHQAL76RXSd1taur3FTDA. Após a inscrição, será enviado um e-mail de confirmação contendo as orientações sobre como assistir o webinar.

Federação Brasileira de Hospitais defende linha de crédito para a rede privada
Entidade vem pleiteando programa com o BNDES

Pandemia reduziu a demanda por cirurgias e exames nos hospitais

 

Da Redação

A Federação Brasileira de Hospitais (FBH) vem pleiteando que o BNDES ofereça linhas de crédito acessíveis ao setor hospitalar, principalmente para os de pequenos e médios porte. Na visão da FBH, são esses estabelecimentos os que mais precisam de apoio em um momento em que muitos registram queda, que chega em alguns casos a 80%, na demanda de procedimentos e cirurgias com a pandemia. Porém, o BNDES enfrenta um gargalo, que é a necessidade de apoio de instituições financeiras credenciadas para poder atender o grande volume de empresas. Sem capital de giro para manter os custos, a previsão é de que haja, nas próximas semanas, desligamentos de colaboradores, o que vai pesar na taxa de desemprego do país, além de afetar o atendimento público. Hoje, os hospitais filiados à FBH respondem por 62% dos atendimentos no SUS.

A FBH alerta que um consenso com o BNDES é fundamental, em vista da essencialidade da continuidade das operações dos serviços de saúde para o combate ao coronavírus, bem como para todos os outros atendimentos que dependem dos hospitais e das clínicas de diagnóstico. Pois se não houver alternativas para manter a sustentabilidade desses estabelecimentos, a situação se tornará irreversível e o prejuízo para o país será incalculável.

Hospital Unimed Volta Redonda se une ao Coalizão Covid Brasil
Iniciativa estuda eficácia de medicamento no combate ao coronavírus

 

Da Redação

O Hospital Unimed Volta Redonda demonstra mais um exemplo de pioneirismo e passa a fazer parte do grupo Coalizão Covid Brasil, que reúne hospitais que estão conduzindo estudos para o tratamento do novo coronavírus. É o único hospital do interior do Rio de Janeiro que integra essa iniciativa, que tem como objetivo avaliar a eficácia e segurança de medicamentos para pacientes com infecção pelo Covid-19. Os pesquisadores dessas instituições farão avaliação de opções de tratamento para pacientes infectados pelo coronavírus e, a partir desses estudos, será possível avaliar a segurança e eficácia das terapêuticas adotadas em diferentes perfis de pacientes.

O Hospital Unimed Volta Redonda se une a alguns dos principais centros hospitalares do país, como Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, além da Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet) e do Ministério da Saúde.

O Dr. Vicente Lopes da Silva Júnior vai estar à frente do estudo feito pela Unimed, que vai avaliar se existe benefício do uso da hidroxicloroquina no tratamento da doença. As pesquisas devem começar ainda neste mês e será feita com pacientes com quadro mais leve de coronavírus, que apresentam sintomas, mas sem indicação para internação. O estudo vai acompanhar o quadro clínico de quem aceitar participar do estudo, que consiste em acompanhar os efeitos do medicamento ao longo de sete dias de uso.

O presidente da Unimed Volta Redonda destaca a oportunidade contribuir para a ciência nacional

“Participar desse estudo nos coloca como referência em pesquisa do coronavírus no estado do Rio. É uma oportunidade de contribuir para a ciência no Brasil e no mundo, pois a doença ainda não tem tratamento e poderemos participar de uma importante descoberta”, avalia o presidente da Unimed Volta Redonda, Luiz Paulo Tostes Coimbra.

Sobre a quantidade de pacientes que serão avaliados ainda não é possível precisar números, pois depende da quantidade de pessoas que aceitarem participar do estudo.