Projeto de humanização hospitalar traz conforto aos pacientes e diminui a distância imposta pelo Covid-19
Funcionários do Hospital Unimed Volta Redonda gravam vídeos para superar a barreira dos equipamentos de proteção

Em meio ao uso obrigatório dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) nos hospitais com casos de Covid-19, reconhecer o médico ou o enfermeiro que está cuidando do paciente tornou-se algo quase que impossível. As máscaras, bem como os outros equipamentos, impedem o contato mais carinhoso entre o corpo clínico e o paciente. Para tentar minimizar essa impessoalidade imposta com pelos EPIs, a Unimed Volta Redonda desenvolveu um projeto de humanização. Os integrantes do corpo clínico gravam vídeos, “de cara limpa”, para se apresentar para o paciente, proporcionando mais proximidade e acolhimento no tratamento.
“Essa ação reforça o nosso propósito de cuidar da saúde e bem-estar das pessoas prezando sempre pelo nosso Jeito Unimed de Cuidar. São pequenas ações que fazem grande diferença na vida das pessoas colaborando também para uma melhor experiência do paciente. É nisso que acreditamos”, afirma Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Unimed Volta Redonda.
Em cada vídeo, o profissional se apresenta com nome e formação e explica o seu papel, com uma abordagem simpática e acolhedora. As gravações chegam ao paciente no carrinho de checagem eletrônica, que fazem o processo de segurança medicamentosa. Durante o procedimento, o profissional exibe o próprio vídeo durante o atendimento.

A iniciativa, que começou no dia 20 de abril, já produziu 30 vídeos e faz parte do programa de experiência do paciente, que justamente busca desenvolver ações que proporcionem acolhimento e humanização tornando o ambiente hospitalar mais confortável e reduzindo o impacto da internação no psicológico do paciente. Também é uma forma de estreitar o vínculo, passar mais confiança aos pacientes durante o processo de internação e colaborar para uma melhor recuperação.

Copedem e Qualicorp realizam live sobre o papel do Judiciário e das empresas de saúde frente à pandemia
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, participará do evento

Da Redação

O Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem) e a Qualicorp Administradora de Benefícios realizam, na sexta-feira (24/04),  uma live nas plataformas digitais sobre O Papel do Judiciário e das Empresas de Saúde frente à Pandemia do Coronavírus. O evento digital está previsto para ocorrer a partir das 16 horas. Interessados em participar das discussões podem interagir enviando com antecedência os questionamentos aqui.

A programação contará com a participação do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha; da juíza do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e coordenadora do Comitê Executivo da Saúde do Conselho Nacional de Justiça no Paraná, Luciana da Veiga Oliveira; do membro consultor da Comissão Especial de Direito Médico e da Saúde do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e diretor Executivo da Qualicorp, doutor Pablo Meneses.

O evento será mediado pelo presidente do Copedem, desembargador Marco Villas Boas, e pela diretora executiva do Centro de Memória Jurídica (MEMORY), professora Lourdes Gonçalves.

O papel terapêutico da música em tempos de isolamento social
Neurocientista explica como nossas canções favoritas fazem bem à saúde mental

Diversos músicos têm dedicado o seu tempo a fazer shows online para ajudar a população a lidar com o isolamento social causado pela pandemia do coronavírus Covid-19. Muito mais do que apenas entreter e ajudar a ocupar o tempo, as apresentações podem minimizar o impacto dessa situação na saúde mental das pessoas. “A música atua positivamente nesses momentos de isolamento que estamos vivendo, proporcionando consolo e agindo como um amigo reconfortante, principalmente se for uma música que a pessoa gosta muito. E uma coisa é certa, enquanto ouvirmos música, nunca estaremos completamente sozinhos”, avalia a neurocientista do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), Julie Wein, que desenvolve justamente estudos sobre os efeitos da música no cérebro.

O uso da música como fator terapêutico não é uma novidade. Na Grécia Antiga, Pitágoras desenvolveu um processo de cura por meio do uso de intervalos e ritmos da melodia. Os estudos atuais da neurociência ratificam o entendimento que o matemático e filósofo grego registrou mesmo milhares de ano antes do mundo ter a compreensão do funcionamento do cérebro que a ciência permite hoje. Julie explica que, além de produzir hormônios do prazer, a música pode atuar de forma benéfica sobre a pressão sanguínea, batimento cardíaco e outros hormônios. E ela fala com a propriedade de quem, desde 2015, concilia suas pesquisas com a carreira de cantora. Ela une o arcabouço do entendimento dos estudos científicos com a percepção da experiência do artista com o público nos shows. Por sinal, no último dia 17, Julie lança o seu primeiro álbum, “Infinitos Encontros”, pelo selo da Biscoito Fino.

Julie observa que um lado terapêutico da música é o sentimento de nos transportar para um outro ambiente. Sensação esta que é explicada cientificamente, pois a música é capaz de alterar a percepção do nosso cérebro sobre nossas emoções e a realidade. Para ela, essa potencialidade da música pode ser aproveitada para beneficiar enfermeiros e médicos que estão na linha de frente do combate à doença. “Após chegar em casa e seguir as orientações de higienização, ouça uma playlist. O ideal é que essa playlist seja criada pela própria pessoa, com suas músicas favoritas, aquelas que normalmente evocam boas memórias ou simplesmente músicas que tenham um efeito relaxante nela”, recomenda a neurocientista, que traz em seu primeiro trabalho musical um repertório que pretende levar o público para um passeio pela valsa, samba, bossa nova e por baladas românticas.

Para ela, suas pesquisas contribuíram para compreender melhor a importância da música, indo além da sua experiência individual com a arte. “Em tempos difíceis e de profundo autoconhecimento, é ela a minha maior companheira e confidente, a quem confesso minhas dores, esperanças e alegrias. E através dela consigo me comunicar com as pessoas”, revela. Mas o seu trabalho como neurocientista a fez enxergar a música como uma característica intrínseca ao ser humano e antecedente à linguagem. “A musicalidade tem uma importância no desenvolvimento do ser humano e na sua coesão em sociedade muito maior do que eu poderia imaginar antes de iniciar meus estudos nessa área”, destaca.

Primeiro caso grave de coronavírus no Rio recebe alta
Paciente ficou mais de um mês internado no Quinta D’Or


O paciente Édison Regio de Moraes Souza (65 anos), recebeu alta do Quinta D’Or neste sábado (18), após ser curado do novo coronavírus (Covid-19). Édison foi o primeiro caso grave registrado no Rio de Janeiro. Ele deu entrada no hospital no dia 13 de março, apresentando graves disfunções respiratória e renal, em decorrência da doença. Ele ficou mais de um mês internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob suporte ventilatório e hemodiálise. Aos poucos foi registrando discretas melhoras, o que permitiu, em um primeiro momento, a redução da sedação e, depois, a transição para respiração espontânea. Ele retorna para casa, onde será acompanhado pelo seu médico assistente. O diretor médico do hospital, Odilon de Carvalho, destaca a felicidade de ver o paciente se recuperar.

“Do mesmo jeito que ele está feliz por, finalmente, ter superado essa doença, toda a nossa equipe está pela sensação de ter ajudado um paciente que chegou em um estado bem grave. No meio dessa pandemia, boas notícias como essa nos motivam ainda mais a continuar o nosso trabalho”, afirma Odilon.