Projeto de humanização hospitalar traz conforto aos pacientes e diminui a distância imposta pelo Covid-19
Copedem e Qualicorp realizam live sobre o papel do Judiciário e das empresas de saúde frente à pandemia
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, participará do evento
Da Redação
O Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem) e a Qualicorp Administradora de Benefícios realizam, na sexta-feira (24/04), uma live nas plataformas digitais sobre O Papel do Judiciário e das Empresas de Saúde frente à Pandemia do Coronavírus. O evento digital está previsto para ocorrer a partir das 16 horas. Interessados em participar das discussões podem interagir enviando com antecedência os questionamentos aqui.
A programação contará com a participação do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha; da juíza do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e coordenadora do Comitê Executivo da Saúde do Conselho Nacional de Justiça no Paraná, Luciana da Veiga Oliveira; do membro consultor da Comissão Especial de Direito Médico e da Saúde do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e diretor Executivo da Qualicorp, doutor Pablo Meneses.
O evento será mediado pelo presidente do Copedem, desembargador Marco Villas Boas, e pela diretora executiva do Centro de Memória Jurídica (MEMORY), professora Lourdes Gonçalves.
O papel terapêutico da música em tempos de isolamento social
Neurocientista explica como nossas canções favoritas fazem bem à saúde mental
Diversos músicos têm dedicado o seu tempo a fazer shows online para ajudar a população a lidar com o isolamento social causado pela pandemia do coronavírus Covid-19. Muito mais do que apenas entreter e ajudar a ocupar o tempo, as apresentações podem minimizar o impacto dessa situação na saúde mental das pessoas. “A música atua positivamente nesses momentos de isolamento que estamos vivendo, proporcionando consolo e agindo como um amigo reconfortante, principalmente se for uma música que a pessoa gosta muito. E uma coisa é certa, enquanto ouvirmos música, nunca estaremos completamente sozinhos”, avalia a neurocientista do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), Julie Wein, que desenvolve justamente estudos sobre os efeitos da música no cérebro.
O uso da música como fator terapêutico não é uma novidade. Na Grécia Antiga, Pitágoras desenvolveu um processo de cura por meio do uso de intervalos e ritmos da melodia. Os estudos atuais da neurociência ratificam o entendimento que o matemático e filósofo grego registrou mesmo milhares de ano antes do mundo ter a compreensão do funcionamento do cérebro que a ciência permite hoje. Julie explica que, além de produzir hormônios do prazer, a música pode atuar de forma benéfica sobre a pressão sanguínea, batimento cardíaco e outros hormônios. E ela fala com a propriedade de quem, desde 2015, concilia suas pesquisas com a carreira de cantora. Ela une o arcabouço do entendimento dos estudos científicos com a percepção da experiência do artista com o público nos shows. Por sinal, no último dia 17, Julie lança o seu primeiro álbum, “Infinitos Encontros”, pelo selo da Biscoito Fino.
Julie observa que um lado terapêutico da música é o sentimento de nos transportar para um outro ambiente. Sensação esta que é explicada cientificamente, pois a música é capaz de alterar a percepção do nosso cérebro sobre nossas emoções e a realidade. Para ela, essa potencialidade da música pode ser aproveitada para beneficiar enfermeiros e médicos que estão na linha de frente do combate à doença. “Após chegar em casa e seguir as orientações de higienização, ouça uma playlist. O ideal é que essa playlist seja criada pela própria pessoa, com suas músicas favoritas, aquelas que normalmente evocam boas memórias ou simplesmente músicas que tenham um efeito relaxante nela”, recomenda a neurocientista, que traz em seu primeiro trabalho musical um repertório que pretende levar o público para um passeio pela valsa, samba, bossa nova e por baladas românticas.
Para ela, suas pesquisas contribuíram para compreender melhor a importância da música, indo além da sua experiência individual com a arte. “Em tempos difíceis e de profundo autoconhecimento, é ela a minha maior companheira e confidente, a quem confesso minhas dores, esperanças e alegrias. E através dela consigo me comunicar com as pessoas”, revela. Mas o seu trabalho como neurocientista a fez enxergar a música como uma característica intrínseca ao ser humano e antecedente à linguagem. “A musicalidade tem uma importância no desenvolvimento do ser humano e na sua coesão em sociedade muito maior do que eu poderia imaginar antes de iniciar meus estudos nessa área”, destaca.
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