AACD será beneficiada com lançamento de produto Brasilcap
Novo título de capitalização vai contribuir com atendimentos de telemedicina, compra de EPIs e entrega de órteses, próteses e cadeira de rodas

Parceiras há mais de cinco anos, a Brasilcap – empresa de capitalização da BB Seguros – lançou um produto para apoiar a AACD a minimizar o impacto financeiro causado pela pandemia da Covid-19. O Doadin, nome dado ao novo produto de Filantropia Premiável, é voltado para captação de recursos a entidades beneficentes. Desenvolvido pela Brasilcap e distribuído pelo parceiro Runpal, através da plataforma RunCap, o Doadin é totalmente digital e pode ser acessado por meio do site www.doadin.com.br .

 O Doadin pode ser feito nos valores de R$ 20, R$ 50 e R$ 100, sendo que os clientes concorrem a milhares de prêmios instantâneos do mesmo valor do Doadin e ainda participam de um sorteio no qual o valor do prêmio pode chegar a R$ 25 mil para o Doadin de R$ 100. Além disso, as doações ajudarão a cobrir parte do impacto financeiro trazido pela Covid-19 e já sentido pela AACD.

 “É uma contribuição muito bem-vinda neste momento, pois o cenário que estamos enfrentando nos traz muitas preocupações por conta da Covid-19. Estimamos que o nosso impacto financeiro já está na casa dos R$ 50 milhões e que agora teremos que captar 62,5% a mais em nosso orçamento inicial, ou seja, R$ 130 milhões para não comprometer a manutenção dos mais de 800 mil atendimentos realizados em nossas nove unidades e mais de 7.500 cirurgias anuais. Há perdas em várias áreas, como diminuição de cirurgias no Hospital Ortopédico, levando a uma queda na receita junto às operadoras de planos de saúde, aumento dos custos e necessidade de compras de mais EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), além das doações de pessoas físicas e jurídicas, que só em março caíram 20%”, explica Edson Brito, superintendente de Marketing e Relações Institucionais da AACD.

Projeto de humanização hospitalar traz conforto aos pacientes e diminui a distância imposta pelo Covid-19
Funcionários do Hospital Unimed Volta Redonda gravam vídeos para superar a barreira dos equipamentos de proteção

Em meio ao uso obrigatório dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) nos hospitais com casos de Covid-19, reconhecer o médico ou o enfermeiro que está cuidando do paciente tornou-se algo quase que impossível. As máscaras, bem como os outros equipamentos, impedem o contato mais carinhoso entre o corpo clínico e o paciente. Para tentar minimizar essa impessoalidade imposta com pelos EPIs, a Unimed Volta Redonda desenvolveu um projeto de humanização. Os integrantes do corpo clínico gravam vídeos, “de cara limpa”, para se apresentar para o paciente, proporcionando mais proximidade e acolhimento no tratamento.
“Essa ação reforça o nosso propósito de cuidar da saúde e bem-estar das pessoas prezando sempre pelo nosso Jeito Unimed de Cuidar. São pequenas ações que fazem grande diferença na vida das pessoas colaborando também para uma melhor experiência do paciente. É nisso que acreditamos”, afirma Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Unimed Volta Redonda.
Em cada vídeo, o profissional se apresenta com nome e formação e explica o seu papel, com uma abordagem simpática e acolhedora. As gravações chegam ao paciente no carrinho de checagem eletrônica, que fazem o processo de segurança medicamentosa. Durante o procedimento, o profissional exibe o próprio vídeo durante o atendimento.

A iniciativa, que começou no dia 20 de abril, já produziu 30 vídeos e faz parte do programa de experiência do paciente, que justamente busca desenvolver ações que proporcionem acolhimento e humanização tornando o ambiente hospitalar mais confortável e reduzindo o impacto da internação no psicológico do paciente. Também é uma forma de estreitar o vínculo, passar mais confiança aos pacientes durante o processo de internação e colaborar para uma melhor recuperação.

Copedem e Qualicorp realizam live sobre o papel do Judiciário e das empresas de saúde frente à pandemia
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, participará do evento

Da Redação

O Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem) e a Qualicorp Administradora de Benefícios realizam, na sexta-feira (24/04),  uma live nas plataformas digitais sobre O Papel do Judiciário e das Empresas de Saúde frente à Pandemia do Coronavírus. O evento digital está previsto para ocorrer a partir das 16 horas. Interessados em participar das discussões podem interagir enviando com antecedência os questionamentos aqui.

A programação contará com a participação do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha; da juíza do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e coordenadora do Comitê Executivo da Saúde do Conselho Nacional de Justiça no Paraná, Luciana da Veiga Oliveira; do membro consultor da Comissão Especial de Direito Médico e da Saúde do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e diretor Executivo da Qualicorp, doutor Pablo Meneses.

O evento será mediado pelo presidente do Copedem, desembargador Marco Villas Boas, e pela diretora executiva do Centro de Memória Jurídica (MEMORY), professora Lourdes Gonçalves.

O papel terapêutico da música em tempos de isolamento social
Neurocientista explica como nossas canções favoritas fazem bem à saúde mental

Diversos músicos têm dedicado o seu tempo a fazer shows online para ajudar a população a lidar com o isolamento social causado pela pandemia do coronavírus Covid-19. Muito mais do que apenas entreter e ajudar a ocupar o tempo, as apresentações podem minimizar o impacto dessa situação na saúde mental das pessoas. “A música atua positivamente nesses momentos de isolamento que estamos vivendo, proporcionando consolo e agindo como um amigo reconfortante, principalmente se for uma música que a pessoa gosta muito. E uma coisa é certa, enquanto ouvirmos música, nunca estaremos completamente sozinhos”, avalia a neurocientista do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), Julie Wein, que desenvolve justamente estudos sobre os efeitos da música no cérebro.

O uso da música como fator terapêutico não é uma novidade. Na Grécia Antiga, Pitágoras desenvolveu um processo de cura por meio do uso de intervalos e ritmos da melodia. Os estudos atuais da neurociência ratificam o entendimento que o matemático e filósofo grego registrou mesmo milhares de ano antes do mundo ter a compreensão do funcionamento do cérebro que a ciência permite hoje. Julie explica que, além de produzir hormônios do prazer, a música pode atuar de forma benéfica sobre a pressão sanguínea, batimento cardíaco e outros hormônios. E ela fala com a propriedade de quem, desde 2015, concilia suas pesquisas com a carreira de cantora. Ela une o arcabouço do entendimento dos estudos científicos com a percepção da experiência do artista com o público nos shows. Por sinal, no último dia 17, Julie lança o seu primeiro álbum, “Infinitos Encontros”, pelo selo da Biscoito Fino.

Julie observa que um lado terapêutico da música é o sentimento de nos transportar para um outro ambiente. Sensação esta que é explicada cientificamente, pois a música é capaz de alterar a percepção do nosso cérebro sobre nossas emoções e a realidade. Para ela, essa potencialidade da música pode ser aproveitada para beneficiar enfermeiros e médicos que estão na linha de frente do combate à doença. “Após chegar em casa e seguir as orientações de higienização, ouça uma playlist. O ideal é que essa playlist seja criada pela própria pessoa, com suas músicas favoritas, aquelas que normalmente evocam boas memórias ou simplesmente músicas que tenham um efeito relaxante nela”, recomenda a neurocientista, que traz em seu primeiro trabalho musical um repertório que pretende levar o público para um passeio pela valsa, samba, bossa nova e por baladas românticas.

Para ela, suas pesquisas contribuíram para compreender melhor a importância da música, indo além da sua experiência individual com a arte. “Em tempos difíceis e de profundo autoconhecimento, é ela a minha maior companheira e confidente, a quem confesso minhas dores, esperanças e alegrias. E através dela consigo me comunicar com as pessoas”, revela. Mas o seu trabalho como neurocientista a fez enxergar a música como uma característica intrínseca ao ser humano e antecedente à linguagem. “A musicalidade tem uma importância no desenvolvimento do ser humano e na sua coesão em sociedade muito maior do que eu poderia imaginar antes de iniciar meus estudos nessa área”, destaca.