Unidade de saúde da Fiocruz pede doações de leite humano
Estoque atual pode alimentar até 35 bebês internados em UTI neonatal

Da Agência Brasil

Com apenas um litro de leite humano disponível no momento para alimentar de 30 a 35 bebês, em média, internados na UTI neonatal, o Banco de Leite Humano do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está precisando de doações.

Nesta semana, o IFF/Fiocruz está pasteurizando o leite recebido para alimentar bebês prematuros ou de baixo peso internados e não consegue fazer estoque, informou a coordenadora do banco de leite, Danielle Aparecida da Silva.

Segundo a engenheira de alimentos, o volume de doações costuma cair no período de dezembro a fevereiro, quando muitas doadoras viajam de férias. Em janeiro e fevereiro deste ano, o número de mães doadoras foi de 138 e 134, respectivamente, contra 183 e 181 observados em janeiro e fevereiro de 2022. As doações de leite humano, que em janeiro e fevereiro do ano passado chegaram a 255,2 litros e 231 litros, caíram para 116,6 litros e 87 litros em janeiro e fevereiro de 2023.

Danielle Silva disse que o banco de leite do Instituto Fernandes Figueira precisa de divulgação constante para manter um número razoável de doações. Durante a pandemia de covid-19, com o trabalho em home office (trabalho remoto) autorizado pela maioria das empresas, os bebês tiveram as mães mais presentes em casa, o que gerou aumento da amamentação e, também, das doações, lembrou a engenheira de alimentos.

Atualmente, com o retorno das mães ao ambiente de trabalho presencial, elas deixam de ser doadoras, prejudicando o estoque de leite humano para os bebês da UTI Neonatal do IFF.

Como doar

Para se tornar doadora, a mulher deve ligar para o banco de leite do IFF/Fiocruz, no número gratuito 0800 026 8877, e se cadastrar. São solicitados os últimos exames pré-natais. Ao fazer o cadastro, a mulher recebe orientação sobre como extrair e colher o leite, disse Danielle. Imediatamente após a coleta, o leite deve ser congelado em frascos de vidro esterilizados que a mãe recebe do banco de leite humano e etiquetados. “A mãe coloca o nome dela e a hora da coleta na etiqueta”. Na semana seguinte, representantes do IFF recolhem o leite congelado na casa da doadora e deixam mais frascos e etiquetas.

A mãe será doadora durante o tempo que quiser, e não há restrição quanto ao volume doado. “O volume que ela doar é muito bem-vindo.” Neste mês de março, o banco de leite está com 100 doadoras ativas, mas esse número varia de mês a mês.

Danielle alertou que as doadoras não devem fumar, nem fazer uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas. Ela informou que a equipe do IFF avalia os casos de uso de medicamentos contraindicados com a amamentação.

No ano passado, o banco de leite humano coletou 3.097,6 litros de leite humano, doados por 2.235 mulheres, à média de 185 doadoras por mês. Esse total foi distribuído para 522 recém-nascidos prematuros, à média de 43 bebês internados/mês.

Benefícios

O leite humano é importante para salvar a vida de recém-nascidos prematuros porque é o alimento ideal, contendo todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento dos bebês. “É o único produto que também vem com seus fatores de proteção. Uma criança internada, que nasceu prematura, precisa do leite humano, que vem com essa proteção, que vem com os nutrientes exatos, de fácil digestibilidade e absorção. É por isso que a gente precisa tanto de doações.”

Danielle destacou que há benefícios também para as mulheres que doam. As que produzem muito leite e que talvez estejam acumulando o leite na mama, podem ter um ingurgitamento mamário, ou pedras de leite, o que deixa os seios doloridos e tensos e prejudica o aleitamento. Também podem vir a ter mastite, uma inflamação aguda dos tecidos da mama, que pode vir acompanhada de infecção bacteriana.

“Doar leite também previne tais intercorrências no período de amamentação.” Por isso, Danielle enfatiza que a doação faz muito bem para o bebê internado, que vai ter alta hospitalar mais depressa e voltar para casa, para o convívio familiar, ao mesmo tempo que beneficia a mulher doadora. “Então, a doação de leite humano ajuda não só o bebê, mas a família também.”

Unimed Volta Redonda arrecada mais de 20 mil reais para instituições filantrópicas

 

 

Da Redação

A Unimed Volta Redonda se uniu em prol da Casa da Criança e do Adolescente, de Volta Redonda e da Apae de Angra dos Reis. Com o tema Sua Luz Transforma Vidas, a Cooperativa realizou diversas ações com seu público interno, e na campanha social arrecadou mais de 20 mil reais destinados às instituições filantrópicas. Ontem a Casa da Criança e do Adolescente recebeu o cheque no valor de R$ 19.826,00, resultado da doação de 171 médicos cooperados e 664 colaboradores. A contribuição veio em boa hora.

– Alguns dos nossos programas foram suspensos por falta de patrocínio. Atualmente atendemos 795 crianças por mês em atividades destinadas às vítimas de maus tratos, situação de vulnerabilidade e gestão em saúde. A Unimed Volta Redonda já é um apoiador mensal, mas quando recebi o cheque eu chorei muito. Eu não tinha palavras para agradecer, estamos passando por muitas dificuldades. Só temos gratidão, pelo trabalho e empenho. Esse dinheiro foi um milagre, disse Francinele Ribeiro, coordenadora administrativa da Casa da Criança e do Adolescente.

Doação no Litoral

Nos próximos dias será a vez da Apae de Angra dos Reais receber da Cooperativa o valor de R$ 1525,00 que foi doado por 88 colaboradores do Litoral.

Jardim de girassóis

Como parte das ações os colaboradores participaram do plantio de girassóis em frente ao Centro Cuidar Oncologia, anexo ao Hospital Unimed Volta Redonda. O jardim foi pensado como uma entrega de carinho, luz e amor aos pacientes da unidade.

Rede D’Or doa cabos de energia para Hospital da UFRJ

 

Da Redação

Em mais um exemplo de apoio à rede pública de saúde, a Rede D’Or São Luiz doou cerca de 12 mil metros de cabos elétricos, no valor de R$ 185 mil, para ajudar na reestruturação elétrica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, unidade administrada pela UFRJ e que é referência no tratamento de doenças complexas e na formação de profissionais. “Essa parceria particular com o serviço público tem sido nosso braço forte nesta gestão”, destaca o diretor-geral do HUCFF, Marcos Freire. O vice-presidente médico da Rede D’Or, Leandro Reis, explica que colaborar como o hospital universitário tem um duplo significado, pois fortalece o acesso à serviços públicos de saúde gratuitos e de qualidade, mas também contribui na formação dos futuros médicos. No ano passado, por exemplo, a empresa, em parceria com o Movimento União Rio, doou equipamentos para os 20 leitos da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Reitor Hesio Cordeiro, gerido pela UERJ, em Cabo Frio.

Rede D’Or e a Rede Ímpar doam R$ 4 milhões para o combate ao Covid-19 no Distrito Federal
Empresas também vão doar equipamentos para instalação de 10 leitos

Com a visão de reforçar a parceria com o poder público no combate a pandemia do coronavírus, a Rede D’Or e a Rede Ímpar – dois dos mais importantes players do segmento hospitalar privado – se uniram para doar ao governo do Distrito Federal R$ 4 milhões, além de 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A contribuição foi firmada na segunda-feira (6/4), no palácio do Buriti, e contou com a presença do governador, Ibaneis Rocha, e do vice-governador, Paco Britto. O destino dos aparelhos e do valor doado serão definidos pelo governo.

Apoio para vencer o vírus

Para os gestores de ambas as empresas, o momento pelo qual o país atravessa, mais do que nunca, exige velocidade nas ações dos setores privado e público, para a população ser mais bem atendida.

“Toda a história da Rede D’Or foi pautada pela dedicação e pelo respeito à vida. Então é natural que em um momento como este, nós estejamos presentes, ao lado de empresas que compartilham os mesmos valores, como a Rede Ímpar, em um projeto que atenderá a sociedade. São duas redes hospitalares que são referência em medicina no país e, sem dúvida nenhuma, vamos poder contribuir com a saúde do Distrito Federal”, avalia o Diretor Regional da Rede D’Or, Guilherme Villa

“Como uma rede privada do setor da Saúde, a Ímpar – em linha com a cultura do grupo ao qual pertence – tem um compromisso prioritário com a preservação da vida, tendo o ser humano em primeiro lugar. Por isso, entendemos que faz parte desse compromisso contribuir também com assistência de uma parcela significativa da população brasileira que depende única e exclusivamente do SUS durante a pandemia. Daí a doação de recursos para que o governo do Distrito Federal os utilize em benefício desta população”, ressalta Regina Célia Barros Duarte, Diretora dos hospitais da Rede Ímpar no Distrito Federal.

Para a montagem dos leitos de UTI no Distrito Federal serão doados itens como ventiladores pulmonares mecânicos, aspiradores cirúrgicos, cadeiras de banho e de rodas, camas hospitalares, eletrocardiógrafos, pranchas de resgate, monitores multiparâmetros, termômetros infravermelhos, entre outros.