O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves autorizou hoje (16) a inclusão da minuta apreendida na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres em uma ação de investigação eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O pedido de inclusão foi feito pelo PDT no processo aberto na Corte no ano passado para apurar a legalidade do encontro de Bolsonaro com embaixadores para questionar a lisura da votação eletrônica.
Na decisão, Gonçalves afirma que a minuta pode ter relação com os fatos investigados no processo.
“Constata-se, assim, a inequívoca correlação entre os fatos e documentos novos e a demanda estabilizada, uma vez que a iniciativa da parte autora converge com seu ônus de convencer que, na linha da narrativa apresentada na petição inicial, a reunião realizada com os embaixadores deve ser analisada como elemento da campanha eleitoral de 2022, dotado de gravidade suficiente para afetar a normalidade e a legitimidade das eleições e, assim, configurar abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação”, argumentou o ministro.
Além da juntada da minuta, o ministro deu prazo de três dias para a defesa de Bolsonaro se manifestar no processo.
Ainda não há prazo para julgamento da ação, que pode terminar com a condenação à inelegibilidade do ex-presidente.
A minuta foi encontrada pela Polícia Federal após busca a apreensão realizada na casa de Anderson Torres em Brasília.
Ao comentar o caso nas redes sociais, antes de se entregar à PF, Torres disse que o documento foi vazado fora do contexto”.
Matéria atualizada em 17/1 para correção de informação. Jair Bolsonaro tem três dias para se manifestar em relação ao processo, não cinco, como afirmava o texto.
O eleitor que não compareceu às urnas no dia 30 de outubro, data do segundo turno das eleições gerais, tem até a próxima segunda-feira (9) para justificar a ausência e assim não ficar em situação irregular junto à Justiça Eleitoral.
Quem não vota e não justifica fica sem poder emitir o certificado de quitação eleitoral e pode ficar impedido de emitir documentos de identidade ou passaporte, entre outras limitações. Isso ocorre porque o voto é obrigatório no Brasil, para quem tem entre 18 e 70 anos de idade.
Para ficar quite com a Justiça Eleitoral é preciso ter votado em todas as eleições ou justificado as ausências. O eleitor também não pode ter deixado de atender aos chamados para trabalhar como mesário. Caso esteja irregular, é necessário regularizar a situação por meio do pagamento de multas, por exemplo.
Cada turno de votação é contabilizado como uma eleição independente pela Justiça Eleitoral. No caso do primeiro turno das eleições do ano passado, quem não votou teve até 1º de dezembro para justificar a ausência.
Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual a pessoa não tenha comparecido por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, caso tenha deixado de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, a obrigação é de justificar a ausência em cada um.
Além de preencher dados e dar o motivo para ter faltado à votação, é aconselhável anexar documentos que comprovem a justificativa, que em todo caso deve ser analisada por um juiz eleitoral, que pode aceitá-la ou não.
Durante Assembleia Geral Ordinária, realizada dia 31 de março, os cooperados da Unimed Volta Redonda elegeram, por aclamação, a nova Diretoria Executiva da Cooperativa para o mandato 2022 a 2026. Também foram eleitos, por votação, os membros dos conselhos de Administração, Fiscal e Técnico.
A composição da diretoria eleita conta com o presidente, Vitório Moscon Puntel, médico, especialista em cirurgia torácica, com mestrado e doutorado pela UFRJ; a vice-presidente, Elaine de Fatima Nogueira, alergista; e a diretora, Isis Lassarote, clínica médica e endoscopista.
Vitório participou da Fundação da Cooperativa em 1989. Entre 2002 e 2006 atuou como conselheiro fiscal, auditor médico e coordenador de auditoria médica na Unimed Volta Redonda. Em 2006 foi eleito diretor da Cooperativa, cargo que exerceu até 2014, quando assumiu a vice-presidência, permanecendo até março de 2022. É membro do conselho de administração, certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa- IBGC. Possui MBA em Executivo em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas e formação no Programa de Desenvolvimento de Dirigentes da Fundação Dom Cabral (FDC).
Elaine é médica cooperada desde 2010. Na Unimed Volta Redonda, participou de comissões eleitorais e foi conselheira Fiscal na gestão 2017, eleita como membro da Diretoria Executiva em 2018. Possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Foi conselheira de administração da Cooperativa de 2018 a 2022, certificada pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Em 2020 foi conselheira fiscal da Unimed Federação Rio.
Cooperada desde 2008, Isis atuou como gerente médica do hospital de 2018 a 2022. Foi coordenadora da unidade de internação de 2015 a 2018 e mais recentemente e coordenou o serviço de Saúde Domiciliar. Durante quatro anos (2009-2013) foi diretora técnica do Hospital Municipal São João Batista. Possui formação no Programa de Desenvolvimento de Dirigentes da Fundação Dom Cabral (FDC), especialização em Gestão Hospitalar pela FioCruz e MBA em Inovação em Saúde pela Faculdade Unimed.
Ao longo dos últimos 20 anos Vitório participou do dia a dia da Cooperativa e comenta os planos para o futuro.
“Estou muito honrado e orgulhoso com esse novo desafio. Daremos continuidade à uma gestão transparente e ao trabalho de construção de competência e crescimento sustentável. Juntos, diretoria, cooperados e colaboradores, vamos continuar a escrever uma história de sucesso, unindo os dois fatores que considero primordiais para dar continuidade a todo o trabalho realizado até o momento: competência e experiência na gestão, aliado ao amor pela profissão de médico, nossa principal essência”, disse o presidente eleito.
Durante a Assembleia também foi divulgada a prestação de contas e resultados da Cooperativa no exercício de 2021. A Unimed Volta Redonda encerrou o último ano com o resultado de R$ R$ 20.448.986 e patrimônio líquido de R$ 103.377.482. Já o faturamento teve um aumento de 18% e o capital social cresceu 13% em relação à 2020.
Atualmente, a Cooperativa conta com 468 médicos cooperados, mais de 68 mil clientes e mais de 2 mil colaboradores, movimentando a economia de toda região.
“Entre nossas propostas, vamos ampliar os investimentos em inovação e expansão dos serviços próprios, desenvolver parcerias estratégicas para novos negócios e investir em ações de desenvolvimento, ambiente de trabalho e bem-estar para os cooperados. Todas essas ações colaboram com a sustentação e o crescimento da nossa Unimed, confirmam nossa posição de referência no mercado, que está cada vez mais complexo, tecnológico e competitivo, e reafirmam nosso propósito primordial que é cuidar das pessoas com o nosso Jeito Unimed de Cuidar”, pontuou Vitório.
Conselho de Administração
O Conselho de Administração assume agora um novo modelo de governança, que além de deliberativo, passa a ser fundamental no desenho da estratégia e apoio para que a diretoria continue executando a gestão dos negócios. O Conselho de Administração, é formado por:
A cada quatro anos, a esperança de ter um setor de saúde mais forte e que atenda a população de forma completa é o que sempre se espera. Afinal, esse é um desejo da sociedade que já existia antes mesmo da pandemia, é claro. Sob essa perspectiva, as eleições municipais costumam estar sob o olhar mais atento do cidadão e a pergunta sempre retorna: “O que esperar dos novos governantes?”. É fato que os novos governantes terão que bater de frente com questões fundamentais, como as relacionadas a investimentos na saúde.
O Brasil dispõe de um dos maiores sistemas privados de saúde do mundo. O país gasta por ano mais de R$ 609 bilhões com saúde, o que representa cerca de 9,3% do PIB. E o setor privado é o responsável pela maior fatia, com 5,4%. Enquanto que o gasto público responde por 3,9% do PIB. Algumas práticas de saúde no Brasil precisam ser revistas. Não importa o partido político, o que se faz imprescindível é que se pense e se planeje para que os interesses de todos sejam contemplados.
Num mundo cada vez mais digital, a tecnologia será sempre uma grande aliada. As formas de redução de gastos por meio de programas e iniciativas, como compras conjuntas de insumos de alto custo, gestão mais ampla do tratamento concedido a doentes crônicos, foco em prevenção, poderão fazer parte da parceria público-privada. Precisamos de uma maior colaboração entre governo, prestadores de serviços e pacientes. A implementação de modelos que configurem uma relação entre resultado e pagamento deverá estar entre os pontos a serem postos em prática.
A telemedicina é outro ponto que deve permanecer em destaque, pois será um caminho adequado para redução das distâncias e dos custos de atendimento. Pacientes que tinham que se deslocar para grandes centros passaram a ser atendidos e diagnosticados remotamente. Tratar do acesso à saúde deveria ser prioridade, permanentemente. Não só em tempos de pandemia. No Brasil, entretanto, seguimos mais preocupados com os meios do que com o acesso da população aos serviços que deveriam ser proporcionados. Temos que seguir os caminhos que estão dando certo. Os estudos e pesquisas são fundamentais para traçar a direção que queremos. Vivemos um momento delicado no setor da saúde. A cadeia está desgastada.
Temos que concentrar esforços em prevenção para diminuir os custos dos tratamentos. Na verdade, temos que manter uma contínua agenda de discussões sobre as possíveis soluções para as questões do setor de saúde. Elas devem ser pensadas e testadas. Empresas e governo devem caminhar juntos na busca de resultados no atendimento à população. Portanto, deixamos uma dupla indagação aos gestores que chegam: como vão iniciar o percurso e qual caminho adotarão? A opção mais viável seria seguir na direção do que precisa ser realizado o mais urgentemente possível para que o setor não desabe, se quisermos poupar os municípios de situações ainda piores que as atuais.