Instituto Lóbus lança a primeira comunidade de ensino em saúde para técnicos de enfermagem do Brasil
Plataforma traz qualificação para maior força de trabalho do setor de saúde

 

Técnicos de enfermagem do Hospital Unimed Volta Redonda já começaram a usar a plataforma

 

Da redação

O Instituto Lóbus Treinamento, Ensino, Pesquisa e Consultoria Hospital Unimed Volta Redonda lançou o Lóbus Play, uma plataforma de educação streaming para a área da saúde, com conteúdos exclusivos que proporcionam atualização, melhoria na prática assistencial e rede de contatos com outros profissionais. A plataforma é destinada aos técnicos de enfermagem, que somam e são fundamentais na assistência de saúde no país. O objetivo é construir uma comunidade, levar informação de forma acessível, dinâmica e prática a profissionais que são fundamentais para o sistema de saúde, que hoje responde por quase 10% do PIB brasileiro e movimenta mais de R$ 700 bilhões por ano.

Para presidente da Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório Moscon Puntel, um setor com tais números precisa valorizar uma classe tão importante quanto esta. “É a maior força de trabalho da saúde, àquela que presta o cuidado mais íntimo ao paciente. Por isso criamos o Lóbus Play, para atender à necessidade dos técnicos de enfermagem de educação continuada e capacitação”, explica. Ele observa que a plataforma é também uma oportunidade para as empresas de saúde investirem em seus colaboradores. A qualificação, além de melhorar a qualidade e segurança dos serviços, aumenta a satisfação dos profissionais.

“Estudos mostram que o setor de saúde apresenta uma alta taxa de rotatividade, muitas vezes bem acima de 10%, quando o normal apontado por especialistas em gestão de pessoas é de até 5%”, observa Dr. Vitório. Ele ainda explica que através da do Lóbus Play, a Unimed Volta Redonda compartilha a cultura de investir nas pessoas. “Antes mesmo do Instituto, já fazia parte da nossa cultura investir na qualificação dos nossos colaboradores. Isso ajuda a explicar a razão de termos uma taxa rotatividade de apenas 3%, bem abaixo da realidade do setor de uma forma geral”, ressalta.

Todo o conteúdo está dividido em 8 categorias: desde urgência e emergência, qualidade e segurança até neonatologia e pediatria. A primeira temporada possui 44 series e 144 episódios. As gravações foram feitas no estúdio montado dentro do Hospital Unimed Volta Redonda e as cenas práticas dentro da unidade hospitalar e do Instituto Lóbus.  As aulas foram produzidas pela equipe assistencial e do Instituto Lóbus: profissionais qualificados com larga experiência e vivência profissional. Novas séries estão previstas, uma vez que a plataforma será atualizada constante.

A plataforma Lóbus Play está disponível para acessar no desktop, tablet ou celular: IOS e Android. Acesso pelo link: lobusplay.com.br

Comunidade Lóbus Play

A plataforma dá acesso a alguns recursos como feed de notícias para as pessoas interagirem. A proposta é utilizar esse canal para divulgar oportunidades, artigos, protocolos de saúde, concursos e abrir salas de discussão. Tudo ligado ao mercado de saúde.

Percepção do brasileiro sobre qualidade do ensino piora, aponta CNI

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada em parceria com o movimento Todos Pela Educação, aponta que 26% dos entrevistados consideram o ensino no nível médio do país como ruim ou péssimo. Em 2013, quando levantamento semelhante foi feito, o percentual era de 15%. No nível fundamental, o percentual passou de 18% para 27%.

O percentual dos que consideram o ensino médio como ótimo ou bom caiu de 48% para 31% e no ensino fundamental o percentual passou de 50% para 34%.

Segundo a pesquisa, 12% dos brasileiros acreditam que o aluno do ensino médio das escolas públicas está bem preparado para se inserir no mercado profissional e 23% dizem que está despreparado. A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira – Educação Básica foi realizada pelo Ibope Inteligência e ouviu 2 mil pessoas entre 15 e 20 de setembro do ano passado em 126 municípios.

De acordo com os dados, aumentou de 61% para 74% o percentual dos que concordam totalmente que um ensino de baixa qualidade é prejudicial para o desenvolvimento do país. A pesquisa aponta também que 81% das pessoas concordam que o problema da educação no país podem ser atribuídos à má utilização das verbas destinadas ao setor.

Notas

Os entrevistados deram notas para as condições gerais das escolas públicas de ensino fundamental e médio. Entre 10 fatores avaliados, em uma escala de 0 a 10, as notas médias variam de 3,7 a 6,3.

A segurança nas escolas obteve a pior média na avaliação da população sobre as condições gerais das escolas públicas (3,7). O material didático digital, o acesso a computador com internet e as atividades extracurriculares também estão entre os itens com notas mais baixas.

Soluções

Entre as principais ações apontadas para melhorar o desempenho dos alunos do ensino básico público foram apontadas as seguintes iniciativas: equipar melhor as escolas, ações para estimular a participação dos pais na cobrança por uma boa escola, ações para aumentar a segurança nas escolas e para melhorar o sistema de ensino.

Também foram citadas a necessidade de aumentar o salário dos professores e elevar o número de docentes, além de ações para melhorar a formação docente.

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Educação informou que não costuma se posicionar sobre estudo que não seja oficial.

MEC divulga balanço do Sisu e do ProUni

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Sisu recebeu 2.498.261 inscrições

O Ministério da Educação (MEC) divulgou o balanço de inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni). Ambos processos seletivos selecionam os estudantes com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016.

O Sisu oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. O único critério para participar é não ter tirado nota zero na redação do Enem.

Já o ProUni oferece bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior. Para participar, além de não ter zerado a redação, o candidato deve ter tirado pelo menos 450 pontos na média das provas do Enem. Os candidatos devem ainda ter cursado o ensino médio em escola pública ou, na condição de bolsista integral, na rede particular e comprovar renda familiar de até um salário mínimo e meio para a bolsa integral e de até três salários mínimos para a parcial. Também podem participar pessoas com deficiência e professores da rede pública que integrem o quadro permanente da instituição de ensino.

Sisu

De acordo com o MEC, 2.498.261 candidatos se inscreveram no Sisu. O número corresponde a cerca de 40% do total de 6,1 milhões de candidatos que fizeram o Enem.

Ao todo, segundo a pasta, foram ofertadas 237.840 vagas. Houve uma revisão das 238.397 inicialmente anunciadas. Mesmo assim, o número é maior que o de vagas ofertadas no ano passado, 228.397. O número de inscritos, no entanto, apresentou queda. Na primeira edição de 2016, foram 2.712.937 incrições, cerca de 46% dos 5,8 milhões que fizeram o Enem.

O Nordeste liderou as inscrições, com aproximadamente 1,9 milhão de interessados. A região foi seguida pelo Sudeste, com 1,4 milhão; Sul (573 mil); Norte (509 mil); e, Centro-Oeste (480 mil).

Os cursos que receberam mais inscrições foram: análise e desenvolvimento de sistemas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (21.787); direito, na Universidade Federal de Minas Gerais (17.166); medicina na Universidade Federal de Minas Gerais (13.084); ciência tecnológica na Fundação Universidade Federal do ABC (12.714); e pedagogia, na Universidade Estadual do Piauí (12.115).

Só 7,3% dos alunos atingem aprendizado adequado em matemática no ensino médio

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Índice piorou em comparação com 2013

Por: Agência Brasil

O percentual de estudantes com aprendizado adequado no Brasil aumentou do ensino fundamental ao ensino médio, de acordo com dados divulgados hoje (18) pelo movimento Todos pela Educação. Persiste, no entanto, um gargalo em matemática, no terceiro ano do ensino médio. Ao deixar a escola, apenas 7,3% dos estudantes atingem níveis satisfatórios de aprendizado. O índice é menor que o da última divulgação, em 2013, quando essa parcela era 9,3%.

O índice é ainda menor quando consideradas apenas as escolas públicas. Apenas 3,6% têm aprendizado adequado, o que significa que 96,4% não aprendem o esperado na escola. “É algo muito frustrante. A gente não está conseguindo avançar na gestão da política pública educacional”, diz a presidente executiva do movimento, Priscila Cruz. “Matemática é uma disciplina cujo aprendizado é muito mais dependente da escola. Se não aprendeu na escola, não aprende na vida. Diferentemente de leitura e interpretação de texto, que é algo que os estudantes acabam praticando fora da escola”, acrescenta.

O Brasil não tem, oficialmente, uma definição clara do que deve ser aprendido em cada nível de ensino. O movimento Todos pela Educação estabelece metas para que em 2022, ano do bicentenário da independência do país, seja garantido a todas as crianças e jovens o direito à educação de qualidade. O movimento estabelece também metas intermediárias de aprendizado.

Pelos critérios do movimento, apesar de ter apresentado nacionalmente um aumento no percentual de estudantes com aprendizado adequado, o país cumpriu apenas a meta estipulada para o português no 5º ano do ensino fundamental. A meta para a matemática no 3º ano era que 40,6% tivessem o aprendizado adequado.

De acordo com a definição do Todos pela Educação, o aprendizado adequado de matemática no ensino médio significa que os estudantes tiraram pelo menos 350 no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Isso os coloca no nível 5 de 10. São estudantes que conseguem pelo menos resolver equações, determinar a semelhança entre imagens e calcular, por exemplo, a divisão do lucro em relação a dois investimentos iniciais diferentes. “É o mínimo adequado”, diz Priscila

Municípios

O levantamento mostra uma melhora em relação à primeira etapa do ensino fundamental, que vai do 1º ao 5º ano – fase que, na educação pública, é geralmente de competência dos municípios.

Entre 2005 e 2015, houve um aumento dos municípios com maiores percentuais de estudantes com aprendizado adequado. Em 2005, 0,1% dos municípios tinha mais de 75% dos estudantes aprendendo o mínimo adequado à etapa. Esse índice saltou para 8,4% em 2015. Em matemática, também houve aumento. Em 2005, nenhum município tinha mais de 75% dos estudantes com aprendizado adequado. Em 2015, eram 4,2%.

“A política educacional nas áreas de matrícula e insumos está ligada à expansão da educação, uma situação em que nem todos estão na escola e é necessário expandir. Agora, para universalizar a qualidade é preciso mudar a forma de fazer política educacional. Não é mais fazendo a mesma coisa para todas as escolas, tem que ter uma segmentação e uma caracterização para cada uma. Exige uma sofisticação de gestão muito maior”, defende Priscila.

Metas

Os números são baseados no resultado da Prova Brasil e do Saeb), aplicados em 2015. A Prova Brasil é um dos componentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), considerado um importante indicador de qualidade do ensino. O índice vai até dez e é calculado de dois em dois anos. São divulgados indicadores do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio, para português e matemática.

O Ideb de 2015 foi divulgado pelo governo no ano passado. A meta para o índice de 2015 foi cumprida apenas no início do ensino fundamental.

Atualmente em discussão, a Base Nacional Comum Curricular deverá definir o que os estudantes têm direito de aprender em cada etapa de ensino. Isso deve, segundo Priscila, ajudar na definição clara das metas de aprendizado. A expectativa é de que a Base do Ensino Fundamental seja divulgada até março pelo Ministério da Educação e a do ensino médio, ainda este ano.