Oncologia D’Or esclarece dúvidas sobre câncer no aparelho digestivo

No dia 28 de maio, a Oncologia D’Or promove, na unidade da Tijuca, um bate papo sobre câncer no aparelho digestivo. Será uma oportunidade para tirar dúvidas com o oncologista Henry Najman sobre prevenção, fatores de risco, mitos, entre outras questões. Primeiro haverá um café da manhã, seguido do bate papo. A entrada é gratuita.

Hoje, dos 9 tipos de câncer que mais matam no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 5 estão relacionados ao sistema digestivo (colorretal, estômago, fígado, pâncreas e esôfago). “Na maior parte deles, os hábitos de vida como alimentação, consumo de bebida alcóolica e tabagismo estão entre os principais fatores de risco”, alerta o oncologista.

Serviço
Bate-papo com especialista sobre câncer no aparelho digestivo
Data: 28 de maio
Horário: 9h às 10h10
Local: Rua Eng. Enaldo Cravo Peixoto, 105 – Tijuca

Oncologista alerta para os riscos dos cânceres de ovário e de endométrio

No mês de março, a Oncologia D’Or alerta as mulheres para o risco do câncer de ovário e de endométrio. O primeiro é o tipo ginecológico mais difícil de ser diagnosticado de forma precoce e o mais letal. O oncologista Claudio Calazan destaca que, nos casos de câncer de ovário, o tumor se desenvolve silenciosamente, o que exige uma atenção ainda maior. “Os sintomas costumam aparecer em estágios mais avançados, o que dificulta um diagnóstico nas fases iniciais”, explica.

A doença pode acometer a mulher em qualquer idade, mas é mais frequente depois dos 40 anos. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que mais de 6 mil casos novos de câncer de ovário ocorram por ano e mais da metade levem à óbito. “Sua incidência está associada a fatores genéticos, hormonais e ambientais”, observa o oncologista. Ele explica que há uma relação entre câncer de ovário e atividade hormonal feminina. As mulheres que não tiveram filhos nem nunca amamentaram, que tiveram menopausa tardia ou câncer de mama, assim como as que têm parentes de primeiro grau com histórico apresentam risco mais elevado de desenvolver a doença.

O câncer de endométrio acomete principalmente as mulheres na pós-menopausa, depois dos 60 anos. As estatísticas mostram que somente 20% das pacientes estão na fase de pré-menopausa e, apenas 5% têm idade inferior a 40 anos. “Os carcinomas são responsáveis por 100% dos tumores do endométrio. Desde que diagnosticados precocemente, eles são curáveis em 90% dos casos”, observa Calazan. Na maior parte das vezes, esse tipo de tumor se manifesta precocemente com sangramento vaginal. “O sintoma mais comum é o sangramento vaginal em uma mulher menopausada”, relata o oncologista, que ainda explica que dor ou sensação de peso na pélvis; bem como corrimento vaginal branco ou amarelado são outros sintomas que costumam se manifestar.

O diagnóstico do câncer de ovário costuma ser bem mais difícil, pois a doença manifesta sintomas comuns a outras enfermidades. Na maior parte das vezes, a paciente apresenta dor, aumento do volume abdominal, constipação, alteração na função digestiva e massa abdominal palpável.

Prevenção

A prevenção do câncer de endométrio e de ovário é um desafio para os médicos. Em ambos os tipos, a maioria dos casos não podem ser evitados. Nas situações possíveis, a forma de prevenção passa necessariamente pelo combate aos fatores de risco como a obesidade. Seja no câncer de ovário ou de endométrio, ter uma vida saudável é a principal forma de prevenir o tumor.

No caso do câncer de endométrio, manter a pressão arterial e o diabetes sob controle, dentro dos níveis de normalidade; ter uma alimentação equilibrada e com menor quantidade de sódio; praticar atividades físicas regularmente, controle do peso e do consumo de álcool são comportamentos fundamentais para diminuir os riscos de desenvolver a doença.

Outra forma de diminuir o risco de câncer de endométrio é manter um tratamento adequado para as doenças pré-cancerosas do endométrio. Muitos casos se iniciam a partir da hiperplasia endometrial. “Há vezes em que a hiperplasia desaparece sem tratamento, mas há casos em que precisa ser tratada com hormônios ou até mesmo com cirurgia”, observa Calazan. O tratamento com progesterona e dilatação e curetagem ou histerectomia pode impedir a hiperplasia de se tornar uma lesão maligna. “O sangramento vaginal anormal é o sintoma mais comum do câncer de endométrio. Por isso, a mulher deve comunicar ao seu médico imediatamente, para que a causa seja identificada e, se necessário, iniciado o tratamento”, orienta o oncologista.

No caso do câncer de ovário, se houver histórico familiar da doença, sugere-se o exame genético de BRCA 1 e de BRCA 2, em que será verificado se há mutações que possam aumentar as chances do surgimento da doença. “Caso o resultado seja positivo, o oncologista discutirá com a paciente sobre medidas preventivas para que a doença não se desenvolva”, orienta Calazan. Entre as medidas possíveis estão a mudança de comportamento que evitem fatores de risco. Existe também a opção da retirada preventiva dos ovários, uma cirurgia chamada de ooforectomia. Porém, o procedimento afeta diretamente a fertilidade da mulher e a diagnosticar o câncer de ovário precocemente, mas atualmente ainda não existem exames de rastreamento confiáveis.

Atores do musical “Meu Destino é ser Star, ao som de Lulu Santos” farão apresentação para pacientes com câncer

A equipe do musical “Meu Destino é ser Star, ao som de Lulu Santos” promove, no próximo dia 13 (quarta-feira), às 10h30, uma apresentação mais do que especial na clínica da Oncologia D’Or, na Barra Tijuca. Os atores Helga Nemeczyk, Jessica Ellen, Ana Elisa e Carol Botelho vão brindar pacientes, familiares e funcionários com alguns dos grandes sucessos do Lulu Santos. A apresentação faz parte do projeto “Tocado por Você”, que busca levar apoio e solidariedade através da música às pessoas que lidam com o desafio do tratamento contra o câncer.

Além de relembrar os sucessos de um dos maiores nomes do Pop Rock nacional, o musical narra a trajetória de jovens que buscam realizar seus sonhos profissionais e conquistar um grande papel em suas carreiras artísticas. Através das canções, a peça traz à tona temas comuns a todos, como conflitos internos e superação pessoal.  O espetáculo está em cartaz no Teatro do Riachuelo até 24 de fevereiro.

A iniciativa, da Oncologia D’Or, recebe inscrições de músicos voluntários, amadores ou profissionais, interessados em doar música como forma de apoio e afeto. O propósito é que se compartilhe um pouco dos frutos do talento musical com quem está em tratamento na sala de quimioterapia, pois a música tem o poder de aflorar sensações e sentimentos prazerosos regeneradores e proporcionar conforto emocional para quem mais precisa. Se você tem algum talento musical, ou conhece alguém que queira participar, basta se inscrever na página www.oncologiador.com.br/portal/tocado-por-voce/.

Congresso Internacional de Oncologia reunirá mais de 5 mil pessoas no Rio

Paulo Hoff, um dos principais nomes da oncologia no mundo
Paulo Hoff, um dos principais nomes da oncologia no mundo

Mais de 5 mil pessoas, entre médicos, profissionais de saúde e estudantes, são aguardadas na 6ª edição do Congresso Internacional Oncologia D’Or, que acontece nos dias 9 e 10 de novembro, no Centro de Convenções do Windsor Oceânico, na Barra da Tijuca.  Ao todo, serão mais de 300 palestrantes, incluindo 10 convidados internacionais, distribuídos em 21 módulos temáticos abrangendo avanços recentes em diagnóstico e tratamento do câncer. Por sinal, a cada ano, o congresso vem crescendo,  com o intuito de atender a demanda do público pelos temas. Este ano, o evento vai ocupar dois andares e terá nove salas com palestras simultâneas.

Entre os destaques internacionais estão nomes como o de Murray Brennan, reconhecido como um dos maiores cirurgiões oncológicos da história e pelas pesquisas que aprimoraram a compreensão biológica dos tumores. De 1985 a 2006, ele foi chefe do departamento de cirurgia do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, Estados Unidos. Outro convidado é o diretor do Departamento de Oncologia do Hospital Santa Maria, em Lisboa, Luis Costa. Envolvido, principalmente, com estudos clínicos de cânceres de mama e metástases ósseas, Costa também vem desenvolvendo importantes pesquisas sobre o entendimento molecular das metástases. Finalmente, a palestra de encerramento será feita por Rodrigo Vianna, brasileiro radicado nos EUA e uma das maiores autoridades mundiais em transplante, abordando esta modalidade cirúrgica no tratamento de tumores.

Coordenador Científico do Congresso, Daniel Herchenhorn destaca o caráter multidisciplinar do evento. Em muitas das mesas, a abordagem do câncer não se resume apenas ao conhecimento de oncologistas, mas também inclui outras especialidades como cardiologistas, psicólogos e enfermeiros. “Somente com uma abordagem multidisciplinar é que podemos oferecer o melhor diagnóstico e tratamento ao paciente. Por isso, um dos nossos módulos é dedicado exclusivamente a mostrar como a integração entre diversas especialidades é fundamental no combate ao câncer”, explica Herchenhorn, destacando as três mesas que serão da Sessão Multidisciplinar, que acontecerão no segundo dia de evento.

Congresso recebeu mais de 5 mil inscrições na edição de 2018 e vem registrando aumento no número de participantes a cada ano
Congresso recebeu mais de 5 mil inscrições na edição de 2018 e vem registrando aumento no número de participantes a cada ano

Outra mesa que o coordenador realça é a “Combatendo Fake News no Mundo do Câncer”, que acontece no dia 9 e que terá entre os palestrantes a fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz. Herchenhorn observa que diariamente os médicos precisam lidar com o desafio de mostrar ao paciente que muito do que eles leem na internet não é verdadeiro. “A internet facilitou o acesso á informação, mas muito do que está na rede é falso ou incompleto”, alerta.

Para Herchenhorn, a oncogenética é outro tema que deve atrair grande presença de congressistas. “A oncogenética está integrada a um dos pilares que deve caracterizar a medicina do futuro, que é o que chamamos de medicina personalizada”. Poder identificar e analisar as mutações gênicas diretamente associadas à incidência de câncer e, assim, prever o comportamento de uma enfermidade, estabelecer diagnósticos mais precisos, indicar tratamentos mais adequados e até mesmo determinar a probabilidade de uma doença se desenvolver são alguns dos aspectos a serem explorados nesse módulo. “A atriz Angelina Jolie é um exemplo das possibilidades desse ramo. A atriz realizou a mastectomia quando descobriu que tinha um gene que, quando mutado, aumenta significativamente o risco do câncer de mama”, relembra Herchenhorn.

Avanços tecnológicos

O avanço da ciência e da tecnologia é um dos principais fatores para a melhoria dos meios de diagnóstico e de tratamento do câncer. Nesse contexto, a cirurgia robótica vem alcançando um papel importante, por permitir uma maior precisão no procedimento, proporcionando, assim, mais segurança ao paciente. Por esses motivos, uma das novidades do Congresso neste ano será o Espaço Robótica, onde o congressista terá a oportunidade de ter contato direto com um simulador e ter a experiência de controlar um robô. Conheça a programação completa do VI Congresso Internacional Oncologia D´Or: http://congressooncologiador.com.br.