Planos odontológicos registraram 32,2 milhões de usuários em outubro
Contratos de assistência médica perdem 11 mil beneficiários no período

Da Agência Brasil

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que os planos exclusivamente odontológicos registraram 32,2 milhões de usuários em outubro de 2023. Em um ano, somaram-se 2,4 milhões de beneficiários e, na comparação de outubro com setembro, 291,8 mil.

Já os planos de assistência médica totalizaram no período 50,8 milhões de usuários. Nos planos médico-hospitalares, houve crescimento de 963,3 mil beneficiários em relação a outubro de 2022, mas, no comparativo de outubro com setembro de 2023, houve queda de 11 mil.

Em relação aos estados, no comparativo com outubro de 2022, o setor teve evolução de beneficiários em planos de assistência médica em 24 unidades federativas, sendo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais os estados que tiveram maior crescimento em números absolutos.

Entre os planos odontológicos, 26 unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual. São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro foram os estados com maior crescimento em números absolutos.

Pela 31ª vez consecutiva, Unimed é a marca mais lembrada dentre planos de saúde

Unimed Poços de Caldas (Foto: Alice Dionisio)

Matéria retirada do site BrandNews. Para ler a original, clique aqui.

A Unimed conquistou o prêmio Folha Top of Mind 2023, reafirmando sua posição de liderança como marca mais lembrada no país no segmento “Planos de Saúde”. A cerimônia de premiação foi realizada na terça-feira, 31 de outubro, na capital paulista, e contou com a participação de executivos de empresas de vários setores econômicos.

A Unimed ocupa o primeiro lugar do ranking do segmento desde que essa categoria foi criada, há 31 anos. Nesta edição, o resultado conquistado pela marca na pesquisa foi de 32 pontos percentuais, o que supera em mais de cinco vezes o da segunda colocada, que recebeu 6 pontos. O desempenho de sucesso está relacionado ao modelo de organização em cooperativas de trabalho médico, que permite capilaridade para que a Unimed atue em 90% das cidades brasileiras.

O presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior, ressalta que o modelo cooperativista possibilitou ampla presença no país e pluralidade nos serviços para cuidar dos beneficiários de forma mais assertiva. Ele explica que atender às necessidades de saúde em todo o território nacional é um desafio complexo, principalmente considerando as diferenças geográficas, socioeconômicas e culturais existentes, pois as diversas regiões enfrentam desafios únicos, desde condições climáticas que propiciam o surgimento de doenças específicas até alcance do acesso a serviços médicos e infraestrutura disponível.

“Essas diferenças impactam a demanda por cuidados de saúde, tornando essencial uma abordagem flexível e adaptável para atender às variadas especificidades. Nossas cooperativas conhecem de perto a realidade e as necessidades da população, o que nos permite oferecer planos de saúde e serviços mais adequados para cada localidade. Esse diferencial é determinante na longevidade em que a marca é a mais lembrada pelos consumidores”, analisa o dirigente da Unimed do Brasil, que representa todas as cooperativas e empresas do Sistema Unimed.

O médico também destaca que ser “top of mind” solidifica a posição de líder da Unimed, que é responsável por 38% do mercado da saúde suplementar, com mais de 20 milhões de beneficiários de planos de saúde de odontológicos. “Ter esse reconhecimento por mais de 30 anos consecutivos representa uma validação contínua de nossa expertise. Isso demonstra a confiança duradoura que os nossos clientes depositam na Unimed, a nossa consistência em entregar serviços de alta qualidade e a nossa capacidade de nos manter em sintonia com as necessidades da população, que estão em constante mudança”, afirma.

Reconhecida como a maior pesquisa de lembrança de marcas da América Latina e uma das maiores do mundo, a Folha Top of Mind revela quais são as empresas, nos diferentes segmentos, que os consumidores mais associam a bens e serviços, avaliando o reconhecimento e a posição de mercado em relação à concorrência. Em 2023, a pesquisa foi realizada pelo Datafolha em 169 municípios espalhados nas cinco macrorregiões do país.

Sistema Unimed tem 34 das 50 maiores operadoras de planos de saúde do país
Cooperativas médicas ocupam 70% do ranking do Valor 1000, com evolução no resultado registrado na edição anterior do anuário

Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil.

Matéria retirada do site Universo do Seguro

O Sistema Unimed foi um dos destaques do anuário Valor 1000, com o desempenho apresentado no ranking “50 maiores planos de saúde”. Ao todo, 34 Unimeds de todas as regiões do país ocuparam posições, o que representa 70% do ranking. Entre as 10 maiores operadoras, 4 são Unimeds.

O resultado é superior ao alcançado na edição de 2022, quando as Unimeds estiveram em 32 colocações (64% do total). Neste ano, 17 Unimeds subiram ou mantiveram as posições ocupadas no ano passado. Além disso, 4 cooperativas médicas do Sistema Unimed que não estavam classificadas no último ano entraram no ranking em 2023.

“A alta performance do Sistema Unimed é fruto de uma trajetória de mais de 55 anos com foco na qualidade dos serviços assistenciais prestados aos nossos usuários. Por isso, a Unimed é a escolha de mais de 19 milhões de brasileiros, em todo o país, para cuidar da saúde”, ressalta o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior.

O Valor 1000 também traz o ranking “As maiores de previdência e vida” com a Seguros Unimed ocupando a 20ª posição. Esta é a 23ª edição do anuário, uma iniciativa do jornal Valor Econômico em parceria com a Serasa Experian e a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas.

Veja as posições ocupadas pelas Unimeds no ranking “50 maiores planos de saúde”:

Colocação Operadora
5 Unimed Nacional
6 Unimed Belo Horizonte
8 Unimed Saúde
10 Unimed Porto Alegre
11 Unimed Curitiba
12 Unimed Campinas
13 Unimed Fortaleza
17 Unimed Goiânia
20 Unimed Vitória
21 Unimed de Belém
22 Unimed FESP
24 Unimed Cuiabá
25 Unimed Recife
26 Unimed Grande Florianópolis
27 Unimed Natal
28 Unimed Nordeste RS
29 Unimed São José do Rio Preto
30 Unimed João Pessoa
31 Unimed Sorocaba
32 Unimed Leste Fluminense
34 Unimed Londrina
35 Unimed de Santos
36 Unimed Maceió
37 Unimed Campo Grande
39 Unimed de Ribeirão Preto
41 Unimed Regional Maringá
42 Unimed Teresina
43 Unimed de Blumenau
45 Unimed São José dos Campos
46 Unimed Piracicaba
47 Unimed Uberlândia
48 Unimed Paraná
49 Unimed do Estado de Santa Catarina
50 Unimed Juiz de Fora

ANS atualiza regras para alteração de hospitais nos planos de saúde
Norma amplia portabilidade de carências

Da Agência Brasil

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou novas regras para a alteração de rede hospitalar das operadoras de planos de saúde. As mudanças estão relacionadas com a Consulta Pública nº 82/2021, que recebeu contribuições sobre quais deveriam ser os critérios para alteração da rede assistencial das operadoras. 

Novas regras entram em vigor 180 dias após publicação no Diário Oficial da União.

As mudanças valem tanto para a retirada de um hospital da rede, como para a troca de um hospital por outro. O objetivo é dar maior transparência e segurança aos beneficiários.

Portabilidade

Nos casos em que os beneficiários ficarem insatisfeitos com a exclusão de um hospital ou serviço de urgência e emergência do prestador hospitalar da rede de sua operadora, ocorrida no município de residência do beneficiário ou no município de contratação do plano, o beneficiário passa a ter direito de portabilidade sem prazo de permanência no plano. Com isso, não precisará cumprir os prazos mínimos de permanência no plano (1 a 3 anos).

Também não será exigido que o plano de origem e o de destino sejam da mesma faixa de preço, como acontece atualmente nos outros casos de portabilidade de carências.

Comunicação

Pelas novas regras, as operadoras também serão obrigadas a comunicar os consumidores, individualmente, sobre exclusões ou mudanças de hospitais e serviços de urgência e emergência na rede credenciada no município de residência do beneficiário. A comunicação individualizada deve ser feita com 30 dias de antecedência, contados do término da prestação de serviço.

O diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, ressalta as vantagens ao consumidor do plano de saúde. “Além de ser informado oficialmente sobre qualquer mudança na rede hospitalar da sua operadora, o consumidor terá maior mobilidade, pois ficará mais fácil fazer a portabilidade de carências caso o hospital de sua preferência saia da rede da sua operadora”.

Redução da rede

Em relação à redução de rede hospitalar, uma das principais mudanças está relacionada à análise do impacto da retirada do hospital sobre os consumidores atendidos pela operadora.

Desta forma, caso a unidade a ser excluída seja responsável por até 80% das internações em sua região de atendimento, a ANS determina que a operadora não poderá apenas retirar o hospital da rede, mas deverá substituí-lo por um novo.

Substituição de hospitais

A avaliação de equivalência de hospitais para substituição também deverá ser realizada a partir do uso de serviços hospitalares e do atendimento de urgência e emergência, nos últimos 12 meses. Assim, se, no período analisado, os serviços tiverem sido utilizados no prestador excluído, eles precisarão ser oferecidos no prestador substituto.

E se o hospital a ser retirado pertencer ao grupo de hospitais que concentram até 80% das internações do plano, não será permitida a exclusão parcial de serviços hospitalares.

A norma aprovada também obriga o hospital substituto a estar localizado no mesmo município do excluído, exceto quando não houver prestador disponível. Neste caso, poderá ser indicado hospital em outro município próximo.

O diretor de Normas e Operações de Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli, destacou que o foco da ANS, com a adoção dos novos critérios, está na segurança do consumidor com plano de saúde contratado. “A proposta é que o beneficiário seja menos afetado em razão da relação desfeita entre a operadora e o prestador. Esta proposta de normativo é fruto de cuidadoso trabalho de elaboração, que contou com intensa participação social e amplo debate”, afirmou o diretor.