Simpósio Internacional sobre câncer de pulmão debate avanços no tratamento e diagnóstico da doença
O atendimento a pacientes em tempos de pandemia será um dos destaques no evento

Os últimos avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão serão apresentados no V Simpósio Internacional de Câncer de Pulmão Oncologia D’Or, que acontece hoje e amanhã. Pela primeira vez o evento será inteiramente virtual. O simpósio terá a participação de vários dos principais especialistas do cenário nacional e convidados internacionais de grande prestígio na área, para apresentar os temas de mais relevância da especialidade, as tendências para o futuro próximo e discutir casos reais. O presidente da Oncologia D’Or, Paulo Hoff, está entre os nomes confirmados na mesa de abertura.

Alguns destaques da programação científica: inovações em cirurgia robótica; avanços da terapia-alvo e da imunoterapia; novidades no cenário do tratamento adjuvante e neoadjuvante; abordagem da doença oligometastática e a oncologia torácica em tempos de pandemia.

“O público pode esperar um congresso dinâmico, focando no manejo multidisciplinar do câncer e com um olhar no futuro do tratamento dessa doença”, destaca a oncologista Milena Mak, que, ao lado do também oncologista Lucianno Henrique Pereira dos Santos e dos cirurgiões torácicos Ricardo Mingarini Terra e Rui Haddad, faz a Coordenação Científica do evento.

Lucianno observa que o Simpósio, do ponto de vista da situação atual em que o mundo se encontra, funciona como uma afirmação de que a ciência e a oncologia continuam de pé, mesmo diante da crise de saúde global que atinge a humanidade. “Disseminar informações e conhecimentos médico deve ser um processo contínuo e ininterrupto”, afirma.

Entre as mesas que compõem a programação, Milena destaca a que vai discutir os novos empregos de imunoterapia e terapias alvo que vêm sendo desenvolvidos, bem como a incorporação destes tratamentos na prática clínica. “Também tivemos o cuidado de trazer para a discussão o manejo de pacientes com câncer de pulmão em tempos de pandemia, mostrando uma sintonia do evento com a nossa realidade”, relata a oncologista.

Entre os nomes internacionais confirmados temos o do Roy Herbst, chefe de Oncologia Médica e diretor associado de Pesquisa Translacional no Yale Cancer Center (YCC) e na Yale School of Medicine. Ele é reconhecido mundialmente por trazer à tona a discussão do tratamento adjuvante do câncer de pulmão EGFR+ com a utilização de terapia alvo. “Nosso Simpósio vai trazer um tema que foi destaque no último congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) ocorrido em junho. É mais um exemplo de como a programação está alinhada com o que vem sendo feito nos principais centros oncológicos do mundo”, destaca Lucianno.

Simpósio faz parte do calendário de eventos virtuais

O Simpósiofaz parte de uma série de eventos virtuais promovidos pela Oncologia D’Or até o final do ano. “A necessidade de isolamento social devido à pandemia não permite a realização de atividades presenciais. Entretanto o câncer continua sendo um problema relevante de saúde e há a necessidade de disseminar os estudos mais recentes a todos os médicos.”, comentou Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or. A cada evento, profissionais poderão discutir com especialistas nacionais e estrangeiros o que há de mais recente e efetivo no tratamento dessa doença. Outra novidade é que todos eventos terão conteúdo on demand. Os participantes terão acesso ao conteúdo apresentado pelos palestrantes por três meses.  O calendário completo está disponível no sitehttps://eventosoncologiador.com.br/.

Simpósio debate os avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão

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O público pode acompanhar uma cirurgia ao vivo no 1º dia do Simpósio

Começou hoje e termina amanhã, no Maksoud Plaza Hotel, em São Paulo, o IV Simpósio Internacional em Câncer de Pulmão Oncologia D’Or. O evento reúne alguns dos principais oncologistas do país, que apresentam os avanços nos métodos de diagnóstico desse tipo de câncer. No primeiro dia, um dos destaques foi a realização de uma cirurgia ao vivo com debate simultâneo. Ao todo serão 14 mesas, que abordarão questões como “Aspectos Técnicos do Ultrassom Endoscópico”, “Endoscopia Respiratória e Pneumologia”, “Rastreamento de Câncer de Pulmão” e “Doença Avançada em Pacientes Idosos”.

O câncer de pulmão é o que causa mais mortes em todo o planeta, com 1,7 milhão de óbitos ao ano. Somente no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que ocorram cerca de 18 mil casos novos, entre homens, e 12 mil entre mulheres a cada ano. Como costuma ocorrer na grande maioria dos tipos de câncer, quanto mais cedo a identificação ocorrer, maiores serão as chances de sucesso do tratamento.

São Paulo recebe simpósio internacional sobre câncer de pulmão

O câncer de pulmão é o que causa mais mortes em todo o planeta, com 1,7 milhão de óbitos ao ano. Somente no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que ocorram cerca de 18 mil casos novos, entre homens, e 12 mil entre mulheres a cada ano. Como costuma ocorrer na grande maioria dos tipos de câncer, quanto mais cedo a identificação ocorrer, maiores serão as chances de sucesso do tratamento.

Justamente para apresentar os avanços nos métodos de diagnóstico desse tipo de câncer, acontecerá, em 09 e 10 de agosto, no Maksoud Plaza Hotel, em São Paulo, o IV Simpósio Internacional em Câncer de Pulmão Oncologia D’Or.

“No Brasil, em muitas regiões, ainda há dificuldades para realizar o diagnóstico da doença, o que causa um impacto direto nos resultados do tratamento. Por isso, é muito importante um simpósio dedicado ao tema. Além disso, o fato de abordarmos o diagnóstico torna o evento eminentemente interativo e multidisciplinar”, explica a oncologista Clarissa Baldotto, uma das coordenadoras do evento. A médica destaca que muitos dos avanços do tratamento do câncer de pulmão estão diretamente atrelados à evolução dos métodos de diagnóstico.

Ao todo serão 14 mesas, que abordarão questões como “Aspectos Técnicos do Ultrassom Endoscópico”, “Endoscopia Respiratória e Pneumologia”, “Rastreamento de Câncer de Pulmão” e “Doença Avançada em Pacientes Idosos”. Haverá, no primeiro dia, a transmissão de uma cirurgia ao vivo com debate simultâneo. Ainda no dia 9/8, em paralelo com o Simpósio, ocorrerão o Workshop Internacional de Cirurgia Torácica Robótica e o Workshop de Endoscopia Respiratória e Pneumologia.

Além de alguns dos principais nomes da oncologia nacional, o simpósio terá a presença de palestrantes internacionais, entre os quais: Luis Herrera, professor da Universidade da Flórida e co-diretor do Centro Avançado de Cirurgia Robótica da Orlando Health e o Mark Dylewski, chefe de cirurgia torácica geral do Miami Cancer Institute (Estados Unidos). Mais informações no site https://pulmao2019.websiteseguro.com/index.php.

Serviço
IV Simpósio Internacional de Diagnóstico em Câncer de Pulmão Oncologia D’Or
Data: 9 e 10 de agosto
Horário: das 8h às 18h
Local: Maksoud Plaza Hotel – Rua São Carlos do Pinhal, 424 – Bela Vista, São Paulo

II Simpósio Internacional de Cardiologia da Rede D’Or vai apresentar novidades em exames, diagnósticos e tratamentos

Os mais recentes avanços no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas serão apresentados no II Simpósio Internacional de Cardiologia da Rede D’Or São Luiz, que acontece nos dias 16 e 17 de agosto, no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O Simpósio vai reunir mais de 90 especialistas dos centros de cardiologia mais relevantes do país, além de quatro palestrantes internacionais. A presidente da Comissão Organizadora, Olga Ferreira de Souza, explica que o evento é uma oportunidade para que os profissionais estejam atualizados sobre as inovações tecnológicas, possibilitando novos tratamentos e diagnósticos na área de cardiologia.

“Serão discutidos temas relevantes da prática clinica diária do cardiologista através de casos interativos e conferências. Nossa programação foi planejada para abarcar toda a complexidade que se tornou a nossa especialidade. Teremos, por exemplo, módulos de cardiometabolismo que envolve o tratamento do diabetes mellitus, obesidade, dislipidemias (colesterol elevado) arritmias cardíacas, doenças valvares, especialmente a estenose de válvula aórtica muito prevalente no paciente idoso, insuficiência cardíaca, doença coronariana aguda e crônica”, explica.

Estudos sobre infarto e anticoagulantes

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem por ano vítimas de doenças cardiovasculares. No Brasil, a média anual chega a 350 mil, e o infarto e o AVC representam mais de 30% dos óbitos registrados. Um dos destaques da programação será justamente a mesa que terá a presença do cardiologista intervencionista do Medstar Washington Hospital Center Hector Garcia. Ele vai apresentar um estudo desenvolvido por ele que estabelece formas de prever quais obstruções coronárias vão evoluir para infarto. Bruno Bandeira, coordenador cientifico do Simpósio,  explica que algumas pessoas podem ter placas de gordura nas artérias do coração, mas que nem sempre chegam a ser um risco de obstrução. O Hector vai expor justamente como técnicas mais modernas de imagem permitem prever quais dessas obstruções têm mais chance de prejudicar o fluxo sanguíneo no coração e provocar o infarto. “Isso é fundamental, pois nem sempre a pessoa sente algum sintoma antes do infarto. Então aumentam as chances de prevenir a doença”, observa o coordenador.

Outro convidado internacional, Renato Delascio Lopes, professor de Medicina no departamento de Medicina, Divisão de Cardiologia da Duke University School of Medicine, nos Estados Unidos, vai trazer o estudo que aponta para uma nova forma de cuidar de pacientes com fibrilação atrial. Pacientes que sofrem com esse tipo de arritmia precisam tomar remédios para evitar a formação de coágulos dentro do coração. Porém, há casos em que esses pacientes também apresentam obstrução nas artérias coronárias e precisam receber stent e, por causa disso, necessitam de medicamentos que alteram a coagulação. O resultado é que aumentam as chances de sangramento nesses pacientes. “O estudo do Renato evidencia, justamente, que é possível reduzir essas medicações, diminuindo a chance de sangramento e também sendo efetivo para evitar a formação de coágulos. É um estudo que tem gerado uma excelente repercussão na classe médica e estamos aprendendo a manusear estes fármacos para melhor beneficio e segurança dos nossos pacientes”, avalia Dra. Olga Souza.

O coordenador da área de Hemodinâmica do Simpósio, Cleverson Zukowski, também destaca a mesa que vai tratar sobre os avanços em relação à troca de válvula aórtica. Ele explica que houve uma importante mudança na orientação sobre a realização da cirurgia. Antes, a troca da válvula por cateter era indicada apenas para pacientes de grande risco, enquanto que pacientes de baixo risco passavam pela cirurgia tradicional. “Mas, nos últimos anos, estudos evidenciaram que até pacientes de baixo risco se beneficiam do procedimento por cateter”, relata o coordenador de Hemodinâmica. O resultado é que com a cirurgia por cateter diminui os riscos de complicações, a internação é mais rápida, bem como o retorno do paciente as suas atividades. Em uma cirurgia convencional, o paciente demoraria cerca de um mês para retomar a sua rotina. Por cateter, em uma semana ele já pode voltar aos seus afazeres.

Riscos de quimioterápicos para o coração

O papel do cardiologista em tratamentos contra o câncer também vai estar em debate. Olga esclarece que alguns quimioterápicos podem provocar alterações no coração como efeito colateral (cardiotoxicidade). “Com isso, há chances de alguns desses pacientes desenvolverem problemas cardíacos”, relata. Por isso, o Simpósio vai destacar a importância do acompanhamento cardiológico ao longo do tratamento oncológico, bem como estudos que apontam medicamentos que podem reduzir os efeitos cardiotóxicos.  “É fundamental que  os pacientes em tratamento do câncer e com risco de desenvolver cardiotoxicidade tenham acompanhamento cardiológico. Por isso que os hospitais da Rede D’Or possuem um protocolo de cardio-oncologia em parceria com a oncologia para um cuidado diferenciado nesses pacientes”, explica a cardiologista.

Simpósio estreia Jornada Multidisciplinar

Uma das novidades em relação à edição do ano passado é a realização da I Jornada Multidisciplinar.  A proposta é não só promover atualização científica nos principais temas da Cardiologia, mas também propiciar a troca de experiência entre profissionais de diversas áreas e com isso fortalecer a inter-relação na prática diária.  As mesas contam com profissionais representantes das Unidades Rede D `Or São Luiz Brasil e vão reunir enfermeiros, médicos,  fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos e psicólogos, para debater a importância de uma equipe multidisciplinar na qualidade do atendimento e nos resultados alcançados.  A Linha de Cuidado ao Paciente Submetido à Cirurgia Cardíaca e Métodos avançados no tratamento da Insuficiência Cardíaca são alguns dos temas que serão abordados ao longo da Jornada, que vai acontecer no segundo dia do Simpósio.

“Abordar a multidisciplinaridade é de extrema relevância, já que dentro da unidade hospitalar o cuidado ao paciente é realizado por uma equipe composta por profissionais de diversas áreas.  Nesse sentido, a integração entre esses profissionais é fundamental para promover uma abordagem mais ampla e resolutiva, garantir o melhor resultado e alcançar a expectativa do paciente”, explica a enfermeira e coordenadora da Jornada, Angelina Camiletti.

Informações sobre inscrições, bem como a programação, podem ser consultadas no site www.simposiocardiologiarededor.com.br.