Doze planos de saúde têm comercialização suspensa a partir de hoje
Decisão é da Agência Nacional de Saúde Suplementar

 

Da Agência Brasil

Doze planos de saúde, administrados por seis operadoras, têm sua comercialização suspensa a partir de hoje (22). A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no último dia 16, devido a reclamações relacionadas à cobertura assistencial no último trimestre do ano passado.

Os planos atendem, juntos, a 83.286 beneficiários, de acordo com a ANS, e só poderão ser vendidos a novos clientes caso apresentem melhora no resultado do monitoramento trimestral da agência.

Onze planos de saúde, administrados por quatro operadoras, suspensos anteriormente, conseguiram apresentar essa melhora e tiveram liberação para voltar a ser comercializados hoje.

No site da ANS, é possível conferir as listas dos planos com comercialização suspensa e daqueles com a venda liberada.

ANS: suspensão da venda de oito planos de saúde entra em vigor
Planos apresentaram problemas na cobertura assistencial

 

Da Agência Brasil

Começa a valer hoje (18) a proibição da venda de planos de saúde que tiveram sua comercialização suspensa pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), devido a problemas na cobertura assistencial relatados pelos clientes no 1° trimestre de 2021.

Com base em mais de 20 mil queixas analisadas, a ANS determinou a suspensão de oito planos de saúde vendidos por cinco operadoras. A lista completa dos planos penalizados pode ser conferida na página da ANS.

A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que atua na proteção dos consumidores e acompanha o desempenho dos planos. Segundo a ANS, 35.080 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora nos resultados.

A agência também divulgou que seis planos de quatro operadoras voltaram a ter suas vendas liberadas devido à melhora no monitoramento.

Anvisa orienta suspensão de vacina da AstraZeneca para grávidas
Recomendação saiu em nota emitida pela agência

 

Da Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão imediata do uso da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz para mulheres gestantes. A orientação está em nota técnica emitida pela agência.

A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde A decisão é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra a covid-19 em uso no país.

“O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, ressaltou a Anvisa.

A vacina vinha sendo usada em gestantes com comorbidades. Agora, só podem ser aplicadas nas grávidas a CoronaVac e a vacina da Pfizer.

Rio de Janeiro

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro decidiu suspender a vacinação de gestantes e puérperas na cidade até que “a investigação do caso de evento adverso em gestante seja finalizada pelo Ministério da Saúde e o Programa Nacional de Imunizações se pronuncie”.

São Paulo

Devido a essa orientação da Anvisa, a prefeitura de São Paulo suspendeu preventivamente a aplicação de vacinas contra covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz para gestantes. A suspensão será mantida até que ocorra uma nova orientação por meio do PNI.

A vacinação contra a covid-19 permanece em andamento e ganhou novos públicos elegíveis nesta terça-feira (11): metroviários, ferroviários, mães de recém-nascidos com comorbidades e pessoas com deficiência permanente inscritos no Benefício de Prestação Continuada (entre 55 e 59 anos).

Federação de futebol confirma suspensão do Paulistão até 30 de março
Entidade desiste ir à Justiça e não buscará outros estados para jogos

 

Da Redação

A Federação Paulista de Futebol (FPF) confirmou nesta segunda-feira (22) a suspensão do Campeonato Paulista até o próximo dia 30 de março, quando termina a Fase Emergencial do Plano São Paulo, a mais restritiva no combate à disseminação do novo coronavírus (covid-19), que impede eventos esportivos. A entidade desistiu de buscar outros estados para sediar jogos durante o período e de recorrer à Justiça para garantir a sequência do calendário.

O anúncio foi feito após uma reunião virtual entre a FPF, os 16 clubes da Série A1 (primeira divisão) e representantes dos sindicatos dos Atletas, dos Árbitros e dos Treinadores. Segundo nota oficial, o Paulistão será retomado a partir do dia 31 (uma quarta-feira) e concluído “na data prevista, 23 de maio”. Ainda conforme o comunicado, os jogos das rodadas afetadas pela paralisação (quinta, sexta e sétima) “serão reagendados e publicados em momento oportuno”.

A nota da federação também reafirma – tal qual nas manifestações anteriores da entidade – “a segurança do protocolo de saúde elaborado e aprovado por todos os órgãos competentes”. O argumento é o mesmo utilizado pela FPF nas reuniões em que tentou sensibilizar o governo paulista e o Ministério Público Estadual, de onde partiu a recomendação pela paralisação dos eventos esportivos em São Paulo, sem sucesso.

“A FPF e os clubes, por meio de seus departamentos de Comunicação e Marketing, se reunirão com o propósito de intensificar as campanhas relativas aos cuidados de higiene, isolamento social e vacinação, visando amplificar as informações sobre medidas sanitárias de combate à pandemia”, conclui o comunicado.

Conforme números apresentados nesta segunda (22) pelo Centro de Contingência do Coronavírus, 91,2% dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) em São Paulo estão ocupados no momento, devido à covid-19. O estado contabiliza 2.311.101 casos desde o início da pandemia e 67.602 óbitos.