Instituto Lóbus agora é polo da Faculdade Unimed em Volta Redonda

Na última quinta-feira, 19 de setembro, o Instituto Lóbus – Núcleo de Treinamento, Ensino, Pesquisa e Consultoria do Hospital Unimed Volta Redonda anunciou a inauguração do polo da Faculdade Unimed na estrutura do instituto na Rodovia dos Metalúrgicos, 2490 – Jardim Belvedere, Volta Redonda – RJ, com oferta de cursos de MBA e pós-graduação, na modalidade de Ensino à Distância (EAD).

A Faculdade Unimed é a instituição de ensino superior do Sistema Unimed com atuação em todo o território nacional. A escola já formou mais de 170 mil pessoas, nas áreas de gestão, saúde e cooperativismo. O novo polo lançado no Instituto Lóbus tem como objetivo potencializar a capacitação e atualização dos profissionais da região, reforçando o compromisso com a excelência da marca Unimed:

“Quando inauguramos um polo, é como se estivéssemos abrindo as nossas asas para a ampliação e disseminação do conhecimento. Eu fico muito feliz com isso, pois acredito muito nesse pilar do cooperativismo como diretriz clara para um futuro mais igualitário, saudável e sustentável”, destaca Fábio Leite Gastal, diretor acadêmico da Faculdade Unimed.

Instituto Lóbus (Foto: Divulgação)

O presidente da Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório Moscon Puntel destacou que esta é mais uma ação da Unimed Volta Redonda que evidencia o seu papel cooperativista, por meio do interesse pela comunidade e o investimento nas pessoas: “Desde 2020, o Instituto Lóbus capacita e desenvolve profissionais para atuar na área da saúde e, agora, estamos com esta importante parceria com a Faculdade Unimed na região, ofertando cursos de pós-graduação e aperfeiçoamento. Este é mais um importante passo da nossa cooperativa que contribui com o desenvolvimento dos profissionais da saúde, a melhoria da assistência aos pacientes, geração de valor e impacta positivamente a comunidade” destaca Dr. Vitório Moscon Puntel.

Entre os cursos oferecidos inicialmente estão os títulos: Estratégias Digitais e Inovação em Saúde; TDAH do Adulto: Habilidades e Competências Diagnósticas; Gestão de Qualidade e Acreditação em Saúde; Governança, Riscos, Regulação e Compliance; Análise do Comportamento Aplicada ABA; Engenharia e Tecnologia Hospitalar; Gestão Hospitalar e Organizações de Saúde, entre outros. Para mais informações, fale com a equipe do Instituto Lóbus: (24) 3336-6019 – (24) 99306-1250.

Primeiros transplantes renais intervivos da região Sul Fluminense são realizados no Hospital Unimed Volta Redonda

Hospital Unimed Volta Redonda está autorizado a realizar transplantes renais (Foto: Divulgação)

Os primeiros transplantes renais com doadores vivos na região Sul Fluminense foram realizados, dia 24 de maio, no Hospital Unimed Volta Redonda. Com o sucesso das cirurgias, os dois primeiros pacientes receberam alta e se recuperam em casa. Em setembro, a unidade hospitalar recebeu autorização do Ministério da Saúde para a realização de transplantes renais. No Brasil, mais de 43 mil pessoas aguardam por um transplante, sendo 40 mil delas um transplante renal, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde. O transplante intervivo, ou seja, com doador ainda vivo, pode ajudar a reduzir a fila de espera por órgãos no país.

Maiara da Penha Barreto, de 28 anos, foi a primeira paciente a realizar este procedimento no Hospital Unimed Volta Redonda, com o marco de também ser o primeiro transplante intervivo da região. A doadora foi sua tia, Fabiana Cordeiro Barreto, de 45 anos.

“Estou aliviada por dar tudo certo. Agora, acredito que tudo será diferente, quero voltar a viver como antes de receber o diagnóstico da insuficiência renal. Minha tia me deu a vida novamente, não tenho como agradecer em palavras o que ela fez por mim, foi a maior prova de amor. Vou agradecê-la para o resto da minha vida. Ela não me deu só um pedacinho dela, me deu todo o seu amor. Agradeço ao hospital por nos acolher com muito amor e carinho neste processo para o transplante. Muito obrigada”, disse Maiara, que recebeu o diagnóstico de insuficiência renal em 2022. Até a realização do procedimento, a jovem chegou a ficar internada e passar por hemodiálise, precisando sair do seu emprego e abdicar de momentos com suas filhas.

Para realizar o transplante neste formato o doador deve ter compatibilidade com o receptor. Fabiana Barreto realizou todos os testes para verificar a compatibilidade e, ao receber a confirmação, ficou muito feliz em poder ajudar a sobrinha:

“Quando vi a Maiara internada por conta da doença, pedi a Deus para que eu fosse compatível. Não queria ver ela sofrendo mais. Amo a Maiara como se fosse minha filha, um presente que Deus me deu. O que fiz, faria novamente para ver a minha sobrinha com a vida dela de volta, bebendo água, se alimentando bem, trabalhando, estudando e participando de muitos momentos com suas filhas”, explica Fabiana.

Equipe que realizou o transplante em Maiara da Penha Barreto (Foto: Divulgação)

Para o presidente da Unimed Volta Redonda, Vitório Moscon Puntel, a realização dos primeiros transplantes renais intervivos do Hospital Unimed Volta Redonda e da região Sul Fluminense é uma conquista que reforça o interesse da Cooperativa em ser referência em soluções para saúde e contribuir para a interiorização de procedimentos antes só acessíveis em grandes centros.

“Atualmente, o hospital é habilitado para a realização de 4 modalidades de transplantes: medula óssea, músculo-esquelético, fígado e rim, contribuindo para que a unidade seja referência em alta complexidade. Neste mês, também iniciamos as cirurgias robóticas, trazendo ao Sul Fluminense uma tecnologia que faz a diferença e ajuda a salvar mais vidas. Permanecemos com nossa estratégia de diferenciação no mercado, possibilitando a população um atendimento de excelente qualidade próximo de sua residência”, reforça o presidente da Unimed Volta Redonda.

O procedimento foi realizado pela equipe cirúrgica do hospital comandada pelo médico-cirurgião Eduardo Fernandes, especialista em Transplantes de órgãos abdominais e cirurgias oncológicas abdominais e membro associado à International Liver Transplantation Society (Sociedade de Transplante de Fígado).

Paciente de 76 anos recebe novo fígado e ganha esperança para 2024
Procedimento realizado no Hospital Unimed Volta Redonda é pioneiro na Região Sul Fluminense

Hospital Unimed Volta Redonda agora pode realizar transplantes de fígado, rim e tecidos, sendo pioneiro na Região Sul Fluminense.

Carlos Alberto Barbosa, de 76 anos recém completos e morador de Barra Mansa, foi diagnosticado com esteato-hepatite não alcoólica há um ano, que acabou evoluindo para cirrose. Com a piora do quadro, a equipe médica concluiu que a única solução seria a realização de um transplante de fígado, colocando Carlos na fila de espera. Para sorte do idoso e de demais pacientes da região, em setembro o Hospital Unimed Volta Redonda recebeu habilitação do Ministério da Saúde para realizar transplantes de fígado e rim. Com isso, surgiu a possibilidade de Carlos realizar o procedimento na unidade, recebendo o primeiro transplante de fígado da Região Sul Fluminense.

A operação foi um sucesso e ocorreu, coincidentemente, na semana de aniversário de Carlos, que pôde comemorar o novo ciclo já com um novo órgão. “Foram mil maravilhas. Estou bem, consigo deitar sem problemas. Sem nunca ter bebido tive cirrose, perdi a vesícula, mas agora isso tudo acabou”, comemora o paciente, que agradeceu o cuidado e atenção da equipe médica, que até providenciou um bolo de aniversário surpresa para a data especial. Carlos, agora, foca na plena recuperação, e só deseja “andar e não precisar depender de ninguém”.

Transplante de Carlos Alberto.

Fernanda Borges, nora de Carlos, acompanhou de perto todo o processo que o sogro passou, desde o diagnóstico até a esperada alta hospitalar. Ela destaca que o hospital está preparado para o procedimento, com uma equipe atenciosa e prestativa: “Agradeço a Deus, a Dra. Claudia, Dr. Hugo e ao hospital, no qual estou maravilhada com o atendimento. Acompanhei algumas consultas e procedimentos aqui, mas foi a primeira vez acompanhando uma internação na unidade. Não tenho nada para falar de ninguém, o hospital está muito preparado”, afirma Fernanda, que também lembra a velocidade que Carlos teve na fila: “por causa de algumas questões ele ficou congelado na fila, mas quando ele descongelou, foram duas horas e ele já foi chamado”.

Coordenador do serviço de cirurgia hepatobiliar e transplantes do Hospital Unimed Volta Redonda, Eduardo Fernandes celebra o novo centro de transplantes da região e a facilidade que ele traz a população, que não precisará mais se locomover para o Rio de Janeiro em determinados casos. “Essa iniciativa de colocar um centro à disposição beneficia a população, além de trazer uma quantidade enorme de benefícios para a instituição. É um ganho enorme para a Região Sul Fluminense”, diz o médico, que também é professor do departamento de cirurgia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para o presidente da Unimed Volta Redonda, Vitório Moscon Puntel, a realização do primeiro transplante de fígado do Hospital Unimed Volta Redonda e da região Sul Fluminense é uma conquista que reforça o interesse da Cooperativa em cumprir seu propósito de cuidar das pessoas, o objetivo em ser referência em soluções para saúde e contribuir para a interiorização de tecnologias médicas antes só acessíveis em grandes centros. “Neste ano, em que comemoramos 11 anos que realizamos transplante de medula óssea na unidade, avançamos e trouxemos para região outras três modalidades: fígado, rim e tecidos, sendo o primeiro hospital da região habilitado para essas cirurgias. Em breve, também vamos realizar o primeiro transplante de rim da unidade e Região Sul Fluminense e ser habilitado para o procedimento em outros órgãos”, reforçou o presidente.

Novembro Roxo: mãe de criança prematura conta a história de superação da sua filha para trazer esperança para outras famílias
Prematura extrema, a bebê ficou 135 dias internada na UTI Neonatal do Hospital Unimed Volta Redonda

Thais Oliveira e Laviny. (Foto: divulgação Unimed Volta Redonda)

A pequena Laviny nasceu no Hospital Unimed Volta Redonda com 26 semanas de gestação, 600g e 31 centímetros. Prematura extrema, a bebê ficou 135 dias internada na UTI Neonatal e Pediátrica. No Brasil, um dos países com maior taxa de nascidos prematuros na América Latina, 11,1% dos nascimentos acontecem de forma precoce, de acordo com o relatório “Nascido cedo demais: década de ação contra o parto prematuro”, divulgado durante a Conferência Internacional de Saúde Materno Infantil 2023 (IMNHC).

Laviny nasceu no dia 16 de janeiro de 2022, quando sua mãe apresentou pré-eclâmpsia, uma condição que se caracteriza pelo aumento da pressão arterial durante a gestação, e síndrome de Hellp, uma complicação da pré-eclâmpsia, apresentando alterações laboratoriais como: fragmentação das células do sangue, elevação das enzimas hepáticas e queda na contagem das plaquetas. Devido às complicações, foi necessário realizar o parto de urgência com 26 semanas de gestação.

Thais Oliveira, mãe de Laviny, conta que o período de gestação e pós-parto foram difíceis, principalmente, pelo medo de sua filha não sobreviver:

“Quando eu olhava a minha filha em seus primeiros dias de vida, pesando 600g, pequenininha, muito frágil e entubada, só conseguia pensar que ela não iria sobreviver. Eu nunca tinha visto ou ouvido falar de um neném que nasceu com 600g, em uma gestação de 26 semanas, e que tivesse sobrevivido. Então, quando eu estava vivendo aquela situação, pensava que ela não iria aguentar”, conta.

Thais enfatiza que durante a internação enfrentou muitos altos e baixos:

“Os dias foram passando, em alguns ela estava melhor e depois ela recaía novamente. Depois de um tempo, entendi que essa é uma característica dos prematuros extremos, com dias melhores, outros piores, algumas intercorrências graves. Em alguns dias eu voltava para a minha casa e ela estava bem, quando retornava para o hospital no outro dia, ela já estava entubada novamente. Durante esse período, pesquisei sobre a prematuridade e vi que eu não era a única. Naquele momento eu queria encontrar histórias como a minha, para me dar esperança. Demorou para que eu pudesse pegar minha filha no colo, dar o primeiro banho, a primeira roupinha, mas quando esses momentos aconteceram, foram os dias mais felizes”.

Hoje, com 1 ano e 10 meses, Laviny está crescendo saudável ao lado de sua família. Para Thais, a equipe do Hospital Unimed Volta Redonda fez a diferença no período difícil em que a bebê esteve internada: “Toda a equipe foi fundamental, os médicos, enfermeiros, equipe multidisciplinar, fisioterapeuta, psicóloga. Todos fizeram a diferença e me ajudaram muito”, afirma a mulher.

A diretora do Hospital Unimed Volta Redonda, Isis Lassarote, reforça que a UTI Neonatal e Pediátrica do hospital é completa e preparada para oferecer atendimento de qualidade em situações de alta complexidade, com todos os recursos necessários para a assistência aos recém-nascidos, como no caso da Laviny. Além disso, a diretora destaca que todo o atendimento na unidade hospitalar segue o Jeito Unimed de Cuidar, prezando por gentileza, respeito, competência e segurança.

A UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital Unimed Volta Redonda atende recém-nascidos, prematuros e pacientes pediátricos com idade de 28 dias até 15 anos. Conta com 20 leitos, equipamentos de alta tecnologia, isolamento, sala de conversa, sala de atividades, brinquedoteca, sala de coleta de leite, entre outros ambientes. A unidade também conta com o Projeto Aconchego, de apoio emocional aos familiares das crianças internadas.