Os dados do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS Abrasce) apontam que o primeiro semestre de 2019 registrou crescimento de 8,4% nas vendas, taxa que supera os resultados registrados pelo setor no período pré-crise, passados os cinco anos do início da recessão econômica do país. Além disso, os shoppings apresentaram no período um acumulado superior ao de varejo de rua, cuja expansão foi de 6,4%, em relação ao primeiro semestre de 2018.
Segundo Glauco Humai, presidente da Associação Brasileira de Shopping centers (Abrasce), o alto desempenho do semestre foi puxado pelos bons resultados de alguns meses. “Em fevereiro, o setor apresentou maior crescimento de vendas em shopping centers, desde o início da série histórica, em 2014, com alta de 11,7%. Um dos pontos que contribuí foi a mudança do carnaval para março. Outro destaque foi o mês de maio que registrou crescimento em vendas de 9,8%, sob impacto do Dia das Mães, que superou as vendas do Natal do ano anterior (ficou em 9,4%)”, afirma. Para a próxima data comemorativa, o Dia dos Pais, a expectativa é alta de 5% nas vendas, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Embora o ritmo de retomada do crescimento no início de 2019 tenha ocorrido abaixo do esperado, com queda de 0,2 do PIB no primeiro trimestre do ano, alguns indicadores econômicos mostram-se favoráveis ao setor, como a trajetória ascendente da concessão de crédito, a liberação dos saques do FGTS e o anúncio de 12 inaugurações de shoppings, até o fim deste ano. “O setor é resiliente e historicamente observa-se um deslocamento em relação ao desempenho da atividade econômica. Por exemplo, em 2015 e 2016, enquanto a economia estava em desaceleração o setor crescia entre 4% e 6%. Neste contexto, estamos confiantes e mantemos nossa previsão de crescer 7%, em 2019”, declara Humai.
Na medição regional, o Sul apresentou maior crescimento no semestre (10,9%), índice que supera a taxa de crescimento do setor no país, seguida pela região Nordeste (9,6%). O desempenho das demais regiões também apontou alta na curva de vendas, com 8% no Sudeste, 7,1% no Norte e 6,4% no Centro-Oeste.
Entre os segmentos, ganha destaque o de eletroeletrônicos que apresentou maior crescimento de vendas por metro quadrado nos shoppings, no período analisado, com alta de 14,56%. O segundo melhor desempenho de vendas ficou por conta do setor de relojoaria e bijuterias (7,33%), seguido por brinquedos (6,81%), telefonia e acessórios (5,64%) e puericultura (4,67%).
Recentemente o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, divulgou que o Instagram está realizando testes para deixar de mostrar publicamente o número de curtidas em fotos e vídeos. Esse assunto gerou uma grande discussão entre marcas e influenciadores digitais, que estão investindo cada vez mais em outras funcionalidades da rede social. Uma delas é o Stories do Instagram, que segundo um levantamento da empresa Socialbakers, em um ano, cresceu 21%. Acompanhe abaixo seis dicas imprescindíveis para entender como utilizar este recurso para impulsionar o seu negócio.
1 – Configure sua conta como Instagram comercial
No Instagram, existem dois tipos de contas: a comum e a versão para negócio, onde é possível obter inúmeras informações para entender o comportamento do seu público. Desse modo, é gratuito e reversível migrar para a conta comercial. Basta acessar a sua conta e seguir o caminho: configurações > mudar para a conta comercial. Posteriormente, é necessário vincular sua conta do Instagram com a sua página do Facebook, para que depois seja possível fazer anúncio em ambas as contas.
Depois de migrar para a conta comercial, você terá acesso a métricas como: o horário em que seus seguidores estão mais ativos, número de visitas ao perfil, idade média do público e a região em que estão. Baseando-se nessas informações, você já pode começar a postar os seus conteúdos em horários específicos, entender a linguagem a ser adotada em sua conta e direcionar a campanha de ads e conteúdos para esse público, com o objetivo de sempre aumentar o engajamento.
Além disso, na aba conteúdo da conta comercial, você poderá analisar os posts que tiveram maior engajamento e, assim, traçar um padrão de conteúdo de maior interesse como referência para as próximas postagens. Com a conta comercial, você ainda pode utilizar o Instagram Shopping, que permite que o cliente veja na foto o preço do produto e consiga comprar o item praticamente com poucos cliques, além disso é possível realizar anúncios, para conquistar cada vez mais vendas e seguidores para a sua marca.
2 – Mostre os bastidores de sua empresa
Este tópico precisa ser um ponto forte do marketing. Humanizar sua marca é muito importante para gerar empatia nos consumidores. Para isto, você pode mostrar os bastidores da sua empresa, comemorações de datas especiais, expor como é a sede da marca, entre outras ideias que transmitam transparência aos seus seguidores. Você também pode incrementar as fotos da sua câmera com um “gif” ou “emoji”, por exemplo, para criar um conteúdo mais divertido.
Além de analisar as métricas, uma dica crucial para fazer conteúdo de sucesso no Instagram Stories, é ficar atento às principais semelhanças entres as postagens que tiveram maior desempenho. Por exemplo, o tipo de produto que você publicou e as hashtags, para assim replicar nos próximos conteúdos. É importante também sempre adicionar um call to action (CTA), que direcione ao site da sua marca, para que depois você consiga mensurar quantas pessoas clicaram neste link e também converter mais vendas.
3 – Utilize ferramentas de interação
O Stories é uma ótima ferramenta de interação. Realizar enquetes e sessões de perguntas e respostas são uma ótima opção para engajar os seguidores e mostrar que você tem interesse em saber a opinião do seu público. Recentemente, o Instagram liberou uma nova figurinha chamada “teste”, que pode ser adicionada ao Stories. Esta função permite a criação de questionários de até quatro opções de respostas, para que seus seguidores possam adivinhar qual é a correta e, de forma leve e divertida, fornecer respostas preciosas para direcionar melhor suas estratégias de comunicação e vendas. Muitas marcas costumam inserir links no Stories para compra de produtos. Para que essa funcionalidade seja liberada, você precisa pelo menos de 10 mil seguidores em sua conta. Caso já possua esse número, basta aplicar no ícone da “corrente” e adicionar o seu link.
4 – Use aplicativo de edição de fotos
Para facilitar o processo de edição, otimizar tempo e manter o conteúdo do Stories sempre bacana, utilize aplicativos para edição de fotos e aproveite para salvar a configuração de efeitos para aplicar sempre no conteúdo da sua marca. Além disso, não deixe de anexar os principais conteúdos divulgados no Stories nos destaques do seu perfil. Isto mostra que a sua marca posta com frequência e ainda evita que você responda sempre as mesmas perguntas.
5 – Faça parcerias com influenciadores e microinfluenciadores
Segundo um estudo global divulgado pela Socialbakers, o marketing de influência tem sido a principal estratégia para marcas em todos os setores e regiões e a tendência de conteúdo patrocinado cresceu 133% ao longo do ano passado. Por isso, pode valer à pena fechar parcerias com influenciadores.
Os microinfluenciadores são uma ótima opção para aqueles lojistas que estão começando. Este tipo de influencer pode ter menos seguidores do que os grandes, mas apresentam um ótimo custo benefício, já que são fontes confiáveis de recomendação de seus seguidores. Entretanto, é preciso lembrar que investir nesse tipo de parceria requer cuidado, pois o influenciador deve ser totalmente alinhado ao seu público, para gerar o melhor resultado possível.
6 – Fique de olho em suas métricas
Cada vez que você mostrar a foto de um produto no Stories, não se esqueça de colocar o link e, se for possível, também uma “UTM” (um link personalizado criado em sites como bit.ly ou o do próprio Google) para medir quantas vendas vieram de lá. Se você ainda não utiliza esses rastreadores, é importantíssimo começar desde já. Por fim, não tenha medo de fazer testes e usar sua criatividade para gerar conteúdo que conquiste seu público. Por exemplo, capriche nas fotos usando cenários diferentes e que valorizem seu produto ou serviço. A melhor maneira de comprovar o sucesso das suas postagens entre os seus seguidores é testando e experimentando novos conteúdos.
O varejo está em constante transformação e comprar online por meio de sites e aplicativos, já é uma prática comum entre muitos brasileiros. De acordo com dados daAssociação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o mercado de e-commerce deve crescer 16%, atingindo R$ 79,9 bilhões em comercializações neste ano. Para entender as principais tendências de consumo dos brasileiros no comércio eletrônico, aNuvem Shop, plataforma de e-commerce líder na América Latina, responsável por mais de R$275 milhõesem vendas por ano, acaba de realizar um levantamento que aponta os principais insights deste mercado no primeiro trimestre de 2019.
No primeiro trimestre de 2019, considerando as transações realizadas por desktop, o segmento de Moda dominou o mercado e foi responsável por quase R$ 13 milhões do volume bruto de transações (GMV) – um crescimento de 35% em comparação com o primeiro trimestre de 2018 (R$ 9,5 milhões). Na sequência, o destaque fica com os setores de Saúde e Beleza, que cresceu 68% e atingiu R$ 4 milhões em vendas; e Casa e Jardim, cujas vendas decaíram 0,15%, fechando o trimestre com o volume total de transações em R$ 1,7 milhões, via desktop.
Nas vendas mobile, o cenário não foi diferente e o segmento de Moda também foi o grande campeão, com um volume de transações de quase R$24,5 milhões, que representa um crescimento de 110,37% comparado ao primeiro tri de 2018. A segunda posição ficou com Saúde e Beleza – que cresceu 135,78% e alcançou um volume de vendas de mais de R$ 5,5 milhões. Para fechar, a vertical Casa e Jardim teve um total de quase R$ 2 milhões em transações via dispositivos móveis, representando um incremento de 35% em relação ao mesmo período de 2018.
“A ascensão do mobile e das vendas via redes sociais tornou-se muito significativa nos últimos tempos. Isto acontece, já que muitos lojistas estão se empenhando cada vez mais em atualizar suas lojas ao modelo mobile e investindo em maneiras de otimizar e atrair consumidores para os aplicativos e também para as redes sociais”, explica o Co-fundador da Nuvem Shop, Alejandro Vázquez.
Comparativo de vendas online
Os setores que mais cresceram em vendas no primeiro trimestre 2019 em comparação com o mesmo período de 2018, foi o de Antiguidades, com o incremento de 219,64%; seguido de Materiais de Escritório, 194,48%; Educação, 187,89%; e Livraria, 179,07%. No cenário comparativo de vendas mobile, o segmento de Material de Escritório obteve o maior crescimento, alcançando 922,23%; seguido de Educação, 723,79% e Livraria 445,30%.
No primeiro trimestre de 2019, o volume total de vendas (contemplando mobile e desktop) do segmento de Moda atingiu mais de R$ 37 milhões – um crescimento de 76,60% comparado ao mesmo período de 2018 (R$ 21 milhões) -, seguido de Saúde e Beleza, com crescimento de 101,56%, e mais de R$ 9,5 milhões em vendas; e Casa e Jardim, com incremento de 5,27%, e mais de R$ 3,5 milhões em transações online. Já o ticket médio de Moda no primeiro trimestre de 2019 foi de R$ 191 um decréscimo de -14,03% em relação ao mesmo período em 2018. Na sequência, Saúde e Beleza atingiu R$ 205 representando um crescimento de 5,40%; e Casa e Jardim alcançou R$ 297 em vendas, um decréscimo de -1,08%.
O volume de vendas do comércio varejista manteve-se estável de janeiro para fevereiro deste ano, depois de crescer 0,4% de dezembro do ano passado para janeiro. o dado é da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As vendas caíram 0,6% na média móvel trimestral. Nos outros tipos de comparação, no entanto, o volume apresentou crescimento: 3,9% na comparação com fevereiro do ano passado, 2,8% no acumulado do ano e 2,3% no acumulado de 12 meses.
Na passagem de janeiro para fevereiro, metade dos setores teve alta e a outra metade, queda. Os segmentos com crescimento foram tecidos, vestuário e calçados (4,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1%), livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%).
As quedas vieram de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,7%), combustíveis e lubrificantes (-0,9%), móveis e eletrodomésticos (-0,3%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3%).
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e de material de construção, o volume de vendas recuou 0,8% ante janeiro. Os veículos e motos, partes e peças tiveram queda de 0,9%, enquanto o material de construção caiu 0,3%.
A receita nominal do varejo cresceu 0,3% na comparação com janeiro, 7,5% na comparação com fevereiro do ano passado, 6% no acumulado do ano e 5,4% no acumulado de 12 meses.
A receita nominal do varejo ampliado caiu 0,5% na comparação com janeiro, mas cresceu 10,4% na comparação com fevereiro de 2018, 8% no acumulado do ano e 7,3% no acumulado de 12 meses.