Comissão aprova PEC que dá competitividade aos biocombustíveis
Projeto segue para análise de comissão especial

 

Da Agência Brasil

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (20), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/22, de autoria do Senado, que busca estimular a competitividade dos biocombustíveis em relação aos combustíveis fósseis. A PEC prevê que as fontes de energia limpas tenham benefícios por, pelo menos, 20 anos.

A proposta faz parte de um pacote de medidas votadas pelos parlamentares para conter a alta no preço dos combustíveis.

O relator da PEC na comissão, deputado Danilo Forte (União-CE), apresentou um parecer favorável à proposta e disse que se trata de um complemento ao Projeto de Lei Complementar 18/22, já aprovado pelo Congresso, que limitou as alíquotas de ICMS incidentes sobre combustíveis.

Segundo a PEC, para assegurar o direito coletivo ao meio ambiente equilibrado, o poder público deverá manter um regime fiscal que favoreça os biocombustíveis destinados ao consumo final. Esse benefício ocorrerá na forma de uma lei complementar que assegure tributação inferior à incidente sobre os combustíveis fósseis, capaz de garantir diferencial competitivo em relação a estes.

A PEC segue para análise de uma comissão especial, já criada pela Presidência da Câmara, antes de seguir para o Plenário.

Unimed Nacional lança linha de produtos Bem-Estar, em Brasília
Novo plano de saúde foi desenhado com base nas necessidades locais

 

Luiz Paulo: Nossa meta é seguir expandindo para outras regiões

Da Redação

A Unimed Nacional lançou, nesta terça-feira (14/06), os planos de saúde da linha Bem-Estar, em Brasília. O novo produto é destinado a microempreendedores individuais e pequenas e médias empresas a partir de duas vidas. O plano tem como diferencial ter sido idealizado de acordo com as necessidades da região. O presidente da Unimed Nacional, Luiz Paulo Tostes Coimbra, ressalta que o mercado de Brasília é muito importante para a cooperativa, por isso é a segunda localidade a receber a nova categoria de plano de saúde. A primeira foi São Paulo. “O brasiliense reconhece a excelência de nossos serviços. Prova disso é que somos líder entre as operadoras de saúde que atuam na região. A linha Bem-Estar é uma prova de que queremos atender cada vez melhor, ampliando o acesso aos serviços de saúde”, afirma Luiz Paulo.

Jorge Oliveira, diretor executivo comercial da Unimed, explica que o novo plano de saúde é um exemplo de como a cooperativa está atenta às demandas do mercado. O resultado dessa interação cada vez maior com corretores, empresas e clientes sobre as atuais necessidades de cada um, é um produto que atende especificamente as necessidades da região. “O fundamental é poder garantir o atendimento ao beneficiário. O produto apresenta cobertura completa com uma rede assistencial extremamente qualificada”, ressalta.

A linha Bem-Estar oferece um plano de saúde moderno, abrangente e acessível, que aposta em recursos virtuais e no atendimento à distância. “Acreditamos muito nesta linha, e adianto que haverá muito mais novidades regionalizadas, de acordo com as necessidades e expectativas de cada praça”, afirma o diretor Comercial e Marketing da Cooperativa, Walter Cherubim.

A rede credenciada contempla prestadores de referência para os clientes, como a rede de laboratório Sabin, o Hospital Anchieta, Hospital São Francisco e o Hospital Alvorada. Em caso de urgência e emergência, o cliente tem ainda a segurança de estar assistido pela rede de atendimento do Sistema Unimed, disponível em todo o território nacional. O plano ainda oferece pronto atendimento virtual, isenção de coparticipação em atendimento virtual e desconto em farmácias.

Desde que assumiu a presidência da Unimed Nacional há um ano, Luiz Paulo vem enfatizando sobre a necessidade de inovar constantemente. E a linha Bem-Estar vem ao encontro do pensamento de sair do convencional, com atributos baseado nas atuais necessidades, visando uma experiência que atenda as expectativas, fortaleça o cuidado e o bom atendimento. “Com um portfólio regionalizado, essa nova linha tem variações que oferecem o melhor cuidado personalizado. Nossa meta é seguir expandindo para outras regiões. Promover saúde e qualidade de vida para que as pessoas possam viver mais e melhor, é o propósito da nossa marca”, completa.

Falta de dinheiro e conhecimento de padrões ESG são entraves ao fornecedor da grande indústria
Levantamento feito pela FIA e Fiesp com 192 empresas aponta que somente 30% dos fornecedores conseguem cumprir as exigências de desempenho ESG feitas pelas grandes companhias

 

Por Claudio Marques, Para o Prática ESG 

Pesquisa realizada pela FIA Business School em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a fim de identificar demandas para o desenvolvimento de fatores ESG e de sustentabilidade nas organizações, mostra que 70% das grandes indústrias paulistas ampliaram os requisitos de performance ESG exigidos para aprovação ou seleção de fornecedores, mas somente 30% deles cumprem com sucesso os indicadores de desempenho desse tipo exigidos.

O estudo, porém, não apurou quais são essas exigências. “O que a pesquisa apurou é que as grandes empresas já têm mecanismos para demandar que seus fornecedores cumpram, e comuniquem, determinadas exigências, que variam enormemente por setor, em relação a aspectos ambientais, sociais e de governança”, afirma a coordenadora de sustentabilidade da FIA Business School, Monica Kruglianskas.

No entanto, o estudo, ao qual o Prática ESG teve acesso e que será divulgado no próximo dia 24, levantou as principais dificuldades dos fornecedores para realizar relato de sustentabilidade. “O relato ajuda, em muitos casos, a suprir parte das exigências, uma vez que identifica e diagnostica várias questões socioambientais e seus pontos de melhora, e pode se constituir em um mecanismo de apoio para a inclusão de aspectos ESG na estratégia do negócio”, diz Kruglianskas.

Dentre as principais dificuldades mencionadas para elaborar o relato, quatro se destacam:

  • Falta de recursos financeiros 28%
  • Falta de conhecimento sobre os padrões e metodologias – 22%
  • Falta de pessoal capacitado – 17%
  • Falta de procedimentos – 15%

A professora ressalta que o compromisso da cadeia de suprimentos é, muitas vezes, centrado no fornecimento e na conformidade contratual. “É muito provável que novos processos que assegurem redução de riscos associados aos aspectos ambientais, sociais e de e de governança só serão agregados se forem exigidos, contratualmente”, diz, acrescentando que os dados, porém, apontam a necessidade de treinamento e qualificação para fornecedores.

Setor financeiro

Atualmente, o setor financeiro dialoga com as empresas para avaliar práticas de sustentabilidade ambiental, social e de governança a fim de melhor embasar suas decisões. Por isso, não surpreende que a agenda ESG seja acompanhada pelo conselho de administração em 95% das grandes empresas. No entanto, essa supervisão cai para 59% nas médias e 42% nas pequenas companhias, de acordo com a pesquisa.

“Uma das contribuições do setor financeiro é promover incentivos às empresas que trabalhem adequadamente para melhorar seu desempenho nas questões ESG (mais além de exigências e mitigação de riscos), facilitando crédito e fomentando a competitividade das companhias que atuam com responsabilidade em prol do desenvolvimento sustentável”, declara Kruglianskas.

Nesse sentido, 75% das grandes empresas informam que têm obtido condições favoráveis em financiamentos, por demonstrar bom desempenho nas métricas ESG, enquanto mais de 50% das pequenas ou médias dizem não se beneficiar com esse fator.

A pesquisa também aponta que 75% das grandes empresas concordam totalmente (40%) ou parcialmente (35%) que as metas estratégicas integram totalmente os indicadores ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG). O índice cai para 28% (totalmente) e 13% (parcialmente), quando se trata de pequenas companhias e para 41 % e 18%, respectivamente, nas médias empresas.

Outros destaques

40% das grandes empresas adotam remuneração variável para cargos executivos atrelados ao desempenho quanto aos aspectos ESG, sendo esta remuneração variável uma realidade ainda mais distante para pequenas (16,3%) e médias (20,4%).

46% consideram seus gestores comprometidos com a execução de ações para atendimento dos indicadores de desempenho ESG, sendo que para as grandes o resultado foi de 70%, médias, 55% e pequenas, 38%.

44% no geral acreditam que seus funcionários consideram importante o comprometimento dos objetivos ESG, sendo o resultado de 80% para as grandes, 45% para médias e 37% para pequenas.

48% do total consideram destinar os recursos adequados para implantar as ações necessárias e acompanhar as métricas de desempenho ESG, sendo que para as grandes o resultado foi de 65%, 63% para médias e 39% para pequenas.

63% consideram ter conhecimento do papel da empresa frente ao atendimento dos ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) da ONU, sendo de 85% para as grandes, 71% para médias e 57% para pequenas.

24% do total das empresas relatam publicar relatórios sobre os resultados ESG, sendo que das grandes são 60%, das médias 24% e das pequenas 18%.

A pesquisa foi composta por 21 questões que foram respondidas eletronicamente entre os dias 3 de novembro de 2021 ao dia 19 do mesmo mês por 192 empresas, sendo 20 de grande porte. 49 de tamanho médio e 123 são consideradas pequenas. As organizações pertencem aos setores de produtos de metal; máquinas e equipamentos, plástico e borracha, químicos, veículos, móveis, informática, alimentos, não-metálicos, material elétrico, têxtil, madeira, vestuário, couro e calçados, papel e celulose, metalurgia e outros.

Além de identificar demandas para o desenvolvimento de fatores ESG nas organizações, a parceria entre FIA e Fiesp também busca promover a formação e qualificação da indústria e a troca de informações, engajando indústrias, em especial de médio e pequeno porte, no entendimento e implementação da agenda ESG.

 

UFRN detecta duas novas variantes Ômicron da covid-19
Novas variantes indicam ser mais transmissíveis

 

Da Agência Brasil

O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou dois novos tipos de variantes Ômicron da covid-19 coletadas, em maio, de pessoas em Natal. A pesquisa foi feita com participação do Laboratório Getúlio Sales Diagnóstico e o Instituto Butantan.

O estudo sequenciou e analisou amostras coletadas pelas unidades de saúde da prefeitura de Natal e pelo IMT, detectando a circulação das variantes Ômicron (BA.5-like) e Ômicron (BA.4-like).

De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, as novas variantes indicam ser mais transmissíveis, em razão do aumento no número de pessoas infectadas com covid-19 nas últimas semanas.

A diretora ressaltou a importância da vacina contra a covid-19, para evitar a forma grave da doença, bem como orientou sobre o uso de máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.