Cresce atendimento domiciliar a pacientes oncológicos
Pronep Life Care projeta dobrar receita com atendimento oncológico em 2025 e inaugura nova sede no Rio de Janeiro

 

Evento de inauguração da nova sede da empresa no Rio de Janeiro

 

Da Redação

A Pronep Life Care, pioneira e referência em atenção domiciliar no Brasil, anuncia a inauguração de sua nova sede no Rio de Janeiro e projeta um crescimento expressivo no atendimento a pacientes oncológicos. Nos últimos doze meses, a empresa registrou um aumento de 10 vezes no atendimento domiciliar a esses pacientes, que hoje representam 15% de sua receita. A expectativa é que esse percentual alcance 30% em 2025.

“O crescimento da demanda por home care oncológico reflete a necessidade do mercado por soluções mais eficientes e humanizadas. Além disso, buscamos oportunidades estratégicas de expansão, o que nos permitiu fortalecer ainda mais essa frente de atendimento”, afirma Luiz Tizatto, diretor da Pronep Life Care.

A empresa, que integra o Grupo SOL, tem investido em infraestrutura e tecnologia para aprimorar seus serviços. A nova sede, localizada na Cidade Nova, no Rio de Janeiro, foi projetada para proporcionar um ambiente dinâmico e inovador, promovendo a interação entre colaboradores, pacientes e parceiros. “A nova sede consolida a presença da Pronep nas principais regiões do Brasil e fortalece nosso compromisso com a excelência no atendimento domiciliar”, destaca Euro Palomba, CEO da Pronep.

O avanço do home care oncológico acompanha uma tendência global de transição do cuidado hospitalar para o domiciliar. “O envelhecimento populacional e a escassez de leitos hospitalares tornam o home care uma solução cada vez mais viável, proporcionando um atendimento de qualidade a custos reduzidos para pacientes e operadoras de saúde”, explica Palomba.

A inauguração da nova sede contará com a presença de Aldo Fumagalli, CEO do Grupo SOL. Com sede na Itália e listada na Bolsa de Milão desde 1998, o Grupo SOL se destaca pela inovação e altos padrões de qualidade em suas operações globais. Em 2023, o grupo registrou um faturamento de €1,487 bilhões (R$ 9,29 bilhões), contando com mais de 7.000 colaboradores e presença em 32 países. Globalmente, o Grupo SOL atende mais de 650.000 pacientes.

No Brasil, o Grupo SOL atua por meio da Pronep, Global Care, Rede Relief e Vivisol, somando mais de 500 colaboradores diretos e 5.000 indiretos. Juntas, essas empresas faturam anualmente cerca de R$ 350 milhões.

“A nova sede representa a evolução da Pronep e reforça nosso compromisso com a modernização do cuidado domiciliar no Brasil”, conclui Fumagalli.

Abrasel participa da 35ª edição da Super Rio Expofood (SRE), no Riocentro
Evento ocorre entre os dias 18 e 20 de março e contará com um estande da Abrasel, além de palestras promovidas pela revista B&R

 

Da Redação

Entre os dias 18 e 20 de março, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) participará da Super Rio Expofood (SRE), organizada pela Associação dos Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj). Além do apoio institucional, a Abrasel terá um estande para promover ações especiais e interações entre empreendedores, com foco no aumento da produtividade do setor de alimentação fora do lar. Associados têm entrada gratuita no evento, que será realizado no Riocentro.

A partir do atual cenário dos bares e restaurantes — em que 63% das empresas operam sem fazer lucro —, a presença da Abrasel no evento surge como uma oportunidade de levar conhecimento e promover relacionamento entre empreendedores do setor, com destaque para as principais inovações e tendências.

Para o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, a participação da entidade na 35ª SRE pode contribuir para o fortalecimento do setor. “Os bares e restaurantes desempenham um papel relevante na economia brasileira. Porém, diante dos desafios enfrentados pelos empreendedores do setor, é necessário apoiá-los com informações, inovação e iniciativas que aumentem a produtividade e garantam mais competitividade para os negócios”, avalia.

Essa é a primeira vez que a Associação participa da Super Rio Expofood. O presidente da Abrasel no Rio de Janeiro, Pedro Hermeto, ratifica que o evento é uma oportunidade de promover trocas e absorver conhecimento prático para aplicar nos negócios.

“No Rio de Janeiro são mais de 140 mil estabelecimentos do setor de alimentação fora do lar e, no último mês, 66% deles operaram sem fazer lucro. Nesse contexto, trazer a Abrasel para a 35ª Super Rio Expofood é trazer, também, um espaço de debate e conhecimento para que os negócios se destaquem em um mercado extremamente competitivo”, completa.

Revista B&R
A Revista B&R terá uma programação especial no terceiro dia do evento, na Pétala 3. A palestra de abertura do painel será do gerente de operações Gerente Rio Capital Naturgy, André Otoni; em seguida, o diretor de Groceries do IFood, Murilo Massari, vai abordar “O Novo Capítulo do Ecommerce Alimentar com o iFood”.

Já a proprietária da Seatech e líder de Educação e Produtividade da Abrasel, Adriana Lara, falará sobre “Como a gestão de Pessoas, processos e produtos melhoram a experiência do cliente”; Flávio Sarahyba, do grupo Alife Nino, discute sobre “Expansão total e a experiência do cliente”; para encerrar, Diego Senra, da Lathor Consultoria, discute sobre “Novos influenciadores no mercado de alimentação”.

Para conferir a programação completa da 35ª edição da Super Rio Expofood, que terá outros palestrantes como a medalhista olímpica Rebeca Andrade, e o escritor norte-americano Aaron Ross, é só acessar o site do evento.

SERVIÇO
Abrasel na 35ª Super Rio Expofood
18 a 20 de março
Informações: https://sretradeshow.com.br/

Pesquisa da CNC revela que varejistas estão cautelosos e menos otimistas com a economia
Índice de Confiança do Empresário do Comércio caiu em fevereiro com a retração de todos os segmentos analisados

 

Da Redação

Pelo segundo mês consecutivo, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) registrou queda, evidenciando o clima menos otimista no varejo diante de um cenário econômico mais desafiador. Realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a pesquisa registrou em fevereiro baixa de 2,1% na comparação com janeiro e de 5,4% em relação a fevereiro do ano anterior, atingindo 103,7 pontos. Ainda assim, o indicador segue acima do nível de satisfação (acima de 100 pontos).

O resultado é reflexo da queda de quase todos os componentes analisados, com peso maior para “condições atuais da economia”, que caiu 6,5% na variação mensal e 18,7% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. O único subíndice em crescimento foi o de “intenções de investimento em estoque”, que subiu 0,1% nos dois cenários em retrospecto.

“A redução da confiança é coerente com o ambiente de juros elevados e de trajetória mais complexa do que no início de 2024. Esses fatores seguem impactando as decisões do empresariado e exigindo cautela na condução dos negócios nos próximos meses. É algo a ser acompanhado de perto, já que o otimismo do setor é essencial para impulsionar os investimentos e gerar crescimento para o País”, afirma o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.  

Segmentos em queda

Contribuiu para o saldo negativo do Icec a retração de todos os segmentos observados, principalmente pelas lojas do varejo de supermercados, farmácias e lojas de cosméticos, com variação negativa mensal de 3,3%. Roupas, calçados, tecidos e acessórios recuaram 1,7%, enquanto o segmento de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e decorações, cine/foto/som, materiais de construção e veículos tiveram uma queda de 2,7%.

“Os comerciantes têm sentido muito o impacto da Selic alta, com a tendência de novos aumentos. A prova disso é que na percepção atual do comércio, as atividades que englobam os bens de maior valor agregado (eletroeletrônicos, móveis e decorações, cine/foto/som, materiais de construção e veículos) caíram 5,3% em relação a janeiro porque são eles os mais afetados pela evolução dos juros”, explica o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.

Sobre o Icec

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) é um indicador mensal antecedente, apurado entre os tomadores de decisão das empresas de varejo para detectar as tendências das ações do setor do ponto de vista do empresário. A amostra é composta por aproximadamente seis mil empresas situadas em todas as capitais do País, e os subíndices apresentam dispersões que variam de zero a 200 pontos. O Icec avalia as condições atuais, as expectativas de curto prazo e as intenções de investimento dos negócios do comércio.

Acordo Mercosul-União Europeia promete impactar preços e compras dos brasileiros
Por Emanuel Pessoa*

Após mais de duas décadas de negociação, o Acordo entre Mercosul e União Europeia avançou com um entendimento técnico, embora ainda dependa de etapas importantes para sua assinatura e implementação. No entanto, o Tratado já provoca reações intensas, com protestos e expectativas sobre os impactos econômicos, especialmente para os setores produtivos e para os consumidores.

Enquanto 1,5 mil agricultores protestam em Madri contra a “concorrência desleal” do Acordo Comercial que ameaça os produtores europeus com importações mais baratas do Mercosul, o governo brasileiro prevê um aumento de R$ 94,2 bilhões no comércio com a União Europeia, além de um impacto de R$ 37 bilhões no PIB, equivalente a 0,34% da economia nacional em 2044.

Em meio às turbulências, é preciso analisar os possíveis impactos do acordo. A redução de tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comprados pelo Brasil da União Europeia poderá beneficiar o consumidor brasileiro, especialmente no setor de alimentos e bebidas. Produtos como vinhos europeus, atualmente sujeitos a taxas superiores a 20%, e o azeite, por exemplo, tendem a chegar ao mercado com preços mais acessíveis, ampliando a oferta e impulsionando o consumo.

A concorrência com o mercado chinês, conhecido pelos preços baixos, também será um desafio. Se o acordo tornar os produtos europeus mais competitivos, o consumidor poderá acessar itens de maior qualidade a preços melhores. No entanto, produtos chineses mais baratos devem manter espaço no mercado, e a dependência de insumos industriais da China segue como obstáculo para uma maior substituição.

O barateamento de itens importados certamente influenciará as escolhas dos consumidores, com a qualidade sendo um fator crucial para uma série de produtos. Espera-se que essa mudança no cenário de preços altere o comportamento de compra, com os consumidores tendo a oportunidade de avaliar também a qualidade. O impacto no mercado dependerá, ainda, do quão competitivos os preços dos importados serão e como isso afetará os diversos segmentos sociais frente às novas opções disponíveis.

Por fim, os consumidores brasileiros podem se preparar para as possíveis mudanças no mercado observando as tendências de preços e avaliando a relação custo-benefício. Além disso, os importadores poderão diversificar as fontes de compra, aproveitando a maior disponibilidade de fornecedores que surgirá com a redução do custo de aquisição de produtos importados.

*Emanuel Pessoa é advogado especializado em Direito Empresarial, Mestre em Direito pela Harvard Law School, Doutor em Direito Econômico pela USP e Professor da China Foreign Affairs University, onde treina a próxima geração de diplomatas chineses.