Argentinos lideram intenção de visitar destinos nacionais no início de 2021
Rio de Janeiro (RJ), Búzios (RJ) e Foz do Iguaçu (PR) são os locais preferidos de estrangeiros para o período no país

 

Da Agência de Notícias de Turismo

Pelo segundo ano consecutivo, argentinos são os estrangeiros que mais pretendem visitar o Brasil na alta temporada de verão. É o que indica uma pesquisa do site de viagens Decolar, com base em buscas de consumidores por produtos de sua plataforma até 30 de novembro deste ano, para check-in no mês de janeiro de 2021. Cidadãos chilenos mantêm a segunda posição no ranking, seguidos de norte-americanos, peruanos e colombianos.

Os números estabelecem um comparativo em relação ao mesmo período de 2020, conforme mostra a tabela abaixo:

2020 2021
Argentina Argentina
Chile Chile
Peru Estados Unidos
Estados Unidos Peru
Uruguai Colômbia
Colômbia Uruguai
Equador México
Costa Rica Equador
Reino Unido Costa Rica
Panamá Panamá

O estudo da Decolar leva em consideração os novos hábitos de viajantes gerados pela pandemia do novo coronavírus. Quanto aos destinos procurados, a cidade do Rio de Janeiro (RJ) ocupa novamente a liderança neste ano, assim como Búzios (RJ) permanece em segundo lugar. Foz do Iguaçu (PR), Florianópolis (SC) e Salvador (BA) completam a relação das localidades prediletas, como indica a tabela a seguir:

                        2020 2021
Rio de Janeiro (RJ) Rio de Janeiro (RJ)
Búzios (RJ) Búzios (RJ)
Florianópolis (SC) Foz do Iguaçu (PR)
Foz do Iguaçu (PR) Florianópolis (SC)
Maceió (AL) Salvador (BA)
Porto de Galinhas (PE) Porto de Galinhas (PE)
Balneário Camboriú (SC) Natal (RN)
Salvador (BA) Porto Seguro (BA)
Morro de São Paulo (BA) Maceió (AL)
Natal (RN) Balneário Camboriú (SC)

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, reforça o incentivo à adoção de protocolos de biossegurança preconizados pelo Selo Turismo Responsável do MTur. “Proporcionar a percepção de cuidados sanitários pelos visitantes é essencial para permitir que os nossos atrativos continuem atraindo turistas. O Selo representa um marco na retomada do setor, contribuindo para que o mercado volte a gerar divisas, emprego e renda à população”, enfatiza.

Lançado em junho, o Selo Turismo Responsável, que indica o cumprimento de medidas de prevenção à Covid-19, já foi solicitado por mais de 24,2 mil prestadores de serviços turísticos de todo o país. A iniciativa, desenvolvida em parceria com empresas do setor e chancelada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), define protocolos específicos para 15 segmentos, com o objetivo de favorecer a retomada segura de atividades. (Saiba mais aqui)

RETOMADA – A recuperação de negócios do turismo no Brasil é evidenciada por dados do IBGE. Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços do instituto, o índice de atividades do ramo registrou em setembro a quinta alta seguida. O percentual atingiu 11,5% na comparação com agosto, registrando aumento em todas as 12 unidades da Federação avaliadas. No acumulado dos últimos cinco meses analisados, o turismo já registra um ganho de 88,8%.

Desde o início da pandemia, o governo federal atuou para reduzir efeitos da Covid-19 no turismo. Os trabalhos englobaram ações como a Medida Provisória 936, que permitiu a flexibilização de salários e jornadas de trabalho; a MP 948, que regulamentou relações de consumo no segmento, e a MP 963, que garantiu R$ 5 bilhões à concessão de empréstimos por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), entre outras providências.

Em novembro, foi lançada a Retomada do Turismo, uma aliança nacional pela volta responsável de atividades. Coordenado pelo MTur, o grupo reúne 32 instituições do poder público, da iniciativa privada, do terceiro setor e do Sistema S.

PUC-Rio ministra curso online em Tributação da Economia Digital
As aulas começam em março, sempre às terças e quintas-feiras

O Instituto de Direito da PUC-Rio abre inscrição para o curso de extensão em Tributação da Economia Digital. Será coordenado pelos professores Gustavo Schwartz e Thamis Dalsenter. O curso terá início em março, às terças e quintas, das 19h às 22h.

O objetivo dos professores é apresentar os conceitos e o funcionamento dos variados negócios tecnológicos que compõem a Economia Digital, bem como analisar seus aspectos tributários, os conflitos de competência entre os entes tributantes e a adaptação aos conceitos tributários tradicionais. Inscrições pelo link https://cce.puc-rio.br/sitecce/website/website.dll/folder?nCurso=tributacao-da-economia-digital&nInst=cce

União Europeia define diretrizes sobre pesquisa em plataformas online
Resultados de buscas deverão ser mais transparentes para o governo

Da Agência Brasil

O Google, de propriedade da Alphabet, a Microsoft e outras gigantes da tecnologia terão de ser mais transparentes sobre como determinam os resultados de pesquisas online, de acordo com diretrizes da Comissão Europeia divulgadas nesta segunda-feira (7).

As diretrizes, que entram em vigor imediatamente, serão seguidas na próxima semana pela publicação de projetos de regras que podem eventualmente impor mais restrições ao setor de tecnologia.

Rivais menores e algumas empresas há muito reclamam das práticas arbitrárias e opacas que as gigantes da tecnologia empregam, que afetam a posição de seus produtos e serviços nos resultados de pesquisas, especialmente quando isso significa que eles ficam bem abaixo dos das empresas maiores.

As práticas de busca online do Google resultaram em multas de mais de 8 bilhões de euros aplicadas por reguladores antitruste da União Europeia (UE) entre 2017 e 2019. Os reguladores descobriram que a companhia havia injustamente colocado seus próprios produtos como primeiro resultado a aparecer nas pesquisas, em desvantagem aos concorrentes.

“Essas diretrizes definem o padrão para a transparência da classificação algorítmica e aumentam a justiça na economia das plataformas online, que impulsiona a inovação e o bem-estar para milhões de europeus”, disse a comissária europeia de Concorrência, Margrethe Vestager, em comunicado.

A Microsoft e o Google não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

Senado aprova ampliação de uso de fundo da aviação civil
Verba poderá cobrir custos de desapropriações para infraestrutura

Da Agência Brasil

O Senado aprovou hoje (3) um Projeto de Lei (PL) que autoriza o uso de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para cobrir custos de desapropriações de áreas destinadas à infraestrutura aeroportuária e aeronáutica civil. O projeto será analisado pela Câmara dos Deputados.

A legislação vigente já prevê o uso do FNAC no desenvolvimento e fomento do setor, em reformas e modernizações das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil, além da reestruturação de aeroportos concedidos. Mas não existe nada na lei atual que autorize o uso do fundo em desapropriações ou, ao menos, garanta ao gestor liberdade para fazê-lo sem sofrer sanções posteriores.

Segundo justificativa do projeto, um dos grandes entraves para a ampliação de aeroportos é a indisponibilidade de área. A solução para isso, via de regra, passa pela desapropriação, processo que traz problemas jurídicos, mas também econômicos, geralmente pela falta de recursos destinados a este fim.

“[…] é importante que haja explicitação, no texto da lei, de que os recursos do FNAC poderão ser utilizados para cobrir custos de desapropriações em áreas de ampliação aeroportuária”, destacou o relator, Esperidião Amin (PP-SC). “A medida contribuirá para facilitar a ampliação de aeroportos ao disponibilizar recursos para tal fim, especialmente neste momento em que o fundo recebe vultosos aportes em razão das últimas rodadas de concessões realizadas pelo Governo Federal”, acrescentou, em seu parecer.