Grupo Nexxees prevê crescimento de sua oferta de crédito em mais 100% em 2024
Projeção vai ao encontro da tendência aumento de crédito divulgado pela Febraban

 

 

Da Redação

Pesquisa divulgada em janeiro pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) indica que a expectativa para o crescimento da carteira de crédito total para 2024 subiu de 8,3% para 8,5%. No entanto, a parte destinada às empresas teve um aumento mais modesto, passando de 1,3% para apenas 1,4%. Isso sugere que o mercado de crédito ainda não está plenamente confiante na recuperação da inadimplência ou no crescimento das empresas. O levantamento da Febraban mostra ainda que 56,3% dos entrevistados acreditam que a inadimplência PJ seguirá subindo nos próximos meses, pelo menos até o primeiro trimestre de 2024, sinalizando que o acesso ao crédito continuará no mesmo nível de risco.

Com a oferta de crédito mais restrita, as empresas enfrentarão a necessidade de buscar opções inteligentes para equilibrar suas demandas de fluxo de caixa e investimentos. Nesse contexto, o Grupo Nexxees, especialmente através da Nexxera, maior plataforma integrada de serviços financeiros, mercantis e gestão inteligente de fluxo de caixa do Brasil, e da NIX, plataforma para micro e pequenos, tem uma expectativa de crescimento de sua oferta de crédito em mais 100% em 2024.

Para Edson Silva, presidente do Grupo Nexxees, parte desse crescimento tende a vir de empresas que buscam recursos de forma mais estruturada, compreendendo que o acesso pode ser facilitado pela integração bancária oferecida pela Nexxera.

– A razão é decorrente da forma estruturada em que a empresa trabalha, junto com o fato de termos compliance com as reguladoras, integração bancária, travas integradas às Registradoras e toda a camada de gestão de risco e fluxo de caixa oferecida pelo Grupo – explica.

Crédito privado

Para o executivo, o ciclo de crescimento das empresas deve impulsionar o crédito privado em 2024, considerando a redução da taxa Selic e a perspectiva de uma taxa abaixo de 9,25% no final do ano. Diante desse cenário, Edson Silva acredita que as empresas enfrentarão o desafio de encontrar alternativas para atender suas necessidades de financiamento. O presidente do Grupo Nexxees diz ainda que diante de uma manutenção da projeção da oferta de crédito PJ para 2024, é importante que as empresas estejam atentas a essas mudanças no mercado de crédito e busquem alternativas que atendam às suas necessidades de forma eficiente e segura.

– A expectativa de crescimento da carteira de crédito em 2024, aliada à oferta de soluções como as da Nexxera, sinaliza um cenário desafiador, porém repleto de oportunidades para as empresas que souberem se adaptar e inovar em suas estratégias de financiamento – completa.

Transações via DOC terminam na próxima segunda-feira
Com sucesso do Pix, ferramenta tornou-se obsoleta nos últimos anos

Da Agência Brasil

Após quatro décadas de existência, a transferência via Documento de Ordem de Crédito (DOC) acabará na próxima segunda-feira (15), às 22h. Nesse horário, os bancos deixarão de oferecer o serviço de emissão e de agendamento, tanto para pessoas físicas como jurídicas, para transferência entre instituições financeiras distintas.

No ano passado, as instituições bancárias haviam anunciado o fim da modalidade de transferência. A data máxima de agendamento do DOC vai até 29 de fevereiro, quando os bancos terminam de processar os pagamentos, encerrando o sistema definitivamente.

Além do DOC, deixará de ser oferecida, também as 22h de segunda-feira, a Transferência Especial de Crédito (TEC), modalidade por meio da qual empresas podem pagar benefícios a funcionários e que também está em desuso.

Nos últimos anos, o DOC e a TEC perderam espaço para o Pix, sistema de transferência instantânea do Banco Central sem custo para pessoas físicas. Criado em 1985, o DOC permite o repasse de recursos até as 22h, com a transação sendo quitada no dia útil seguinte à ordem. Caso seja feito após esse horário, a transferência só é concluída dois dias úteis depois.

Estatísticas

Segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em dados do Banco Central, as transações via DOC somaram 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, apenas 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no período.

Em número de transações, o DOC ficou bem atrás dos cheques (125 milhões), da TED (448 milhões), dos boletos (2,09 bilhões), do cartão de débito (8,4 bilhões), do cartão de crédito (8,4 bilhões) e do Pix, a modalidade preferida dos brasileiros, com 17,6 bilhões de operações.

Utilizada principalmente para transferência de grandes valores, a Transferência Eletrônica Disponível (TED) continuará em vigor. Criada em 2002, a TED permite o envio dos recursos entre instituições diferentes até as 17h dos dias úteis, com a transação levando até meia hora para ser quitada.

Transações via DOC terminam em 15 de janeiro
Operações serão descontinuadas e substituídas por meios mais rápidos e baratos de transferência de recursos

 

Da Redação

O fim de um dos mais tradicionais meios de transferência bancária, o DOC (Documento de Ordem de Crédito), está próximo: até o dia 15 de janeiro de 2024, às 22h, as instituições bancárias associadas à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) irão oferecer aos clientes o serviço de emissão e agendamento do DOC, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas (empresas). Depois desse prazo, não será mais possível utilizar esse meio de pagamento.

Além do DOC, serão descontinuadas as operações de Transferência Especial de Crédito (TEC), feitas exclusivamente por empresas para pagamento de benefícios a funcionários. A data máxima de agendamento do DOC é 29 de fevereiro, quando o sistema será encerrado definitivamente. Também encerra no dia 29/02 o prazo para os bancos processarem os agendamentos enviados pelos clientes.

Segundo Walter Faria, diretor adjunto de Serviços da Febraban, a extinção das duas modalidades de meio de pagamento considera o desinteresse dos brasileiros em utilizá-los. Criado em 1985 pelo Banco Central, o DOC perdeu espaço para formas mais rápidas e mais baratas de transferência de recursos, principalmente após o lançamento do PIX, em novembro de 2020.

Levantamento feito pela Febraban sobre meios de pagamento com base em dados divulgados pelo Banco Central mostra que as transações via DOC no primeiro semestre de 2023 somaram 18,3 milhões de operações, apenas 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no ano.

O DOC ficou bem atrás dos cheques (125 milhões), TED (448 milhões), boleto (2,09 bilhões), cartão de débito (8,4 bilhões), cartão de crédito (8,4 bilhões) e do PIX, a escolha preferida dos brasileiros, com 17,6 bilhões.

“Tanto a TEC quando o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes e sua utilização vem caindo continuamente nos últimos anos. Os clientes têm dado preferência ao PIX, por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado”, explica o diretor.

Tanto na TEC quanto no DOC o valor máximo das transações é de até R 4.999,99, que pode ser agendado para beneficiar outra conta, inclusive de um banco diferente.

As movimentações feitas por meio do DOC são efetivadas um dia depois de o banco receber a ordem de transferência, enquanto a TEC garante a transferência de recursos até o final do mesmo dia em que foi dada a ordem.

A diferença entre as operações é que a TEC possibilita ao emissor transferir recursos para diferentes contas ao mesmo tempo, o que não é possível no caso do DOC.

Com relação a tarifas, cada banco institui o valor cobrado pelas transações em seus diferentes canais de atendimento ao cliente.

Fique atento aos prazos

  1. 15/01/2024, às 22 hPrazo limite para envio ou agendamentos de DOC e TEC, com data de até 29/02/204. A partir desta data, os bancos deixarão de ofertar os serviços de DOC e TEC aos clientes.
  2. 29/02/2024 – Data limite para o processamento dos agendamentos enviados pelos clientes pelas instituições financeiras. Também é o prazo final para o fechamento pelos bancos dos sistemas de recebimento e processamento do DOC/TEC.

Hotéis do Rio têm média de ocupação de 87,13% na noite da virada
De 2022 para 2023, o índice atingiu 92,51%, diz HotéisRIO

Da Agência Brasil

Os hotéis da capital fluminense registraram média de ocupação de 87,13% na noite do dia 31 de dezembro de 2023 para o dia 1º de janeiro de 2024, de acordo com informação divulgada nesta terça-feira (2) pelo Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO).

Segundo a entidade, o resultado confirmou o “ótimo desempenho” que o setor esperava nesta virada, embora tenha ficado abaixo da ocupação média registrada no Réveillon de 2022 para 2023, que atingiu 92,51%. A expectativa do setor, manifestada no último dia 26 de dezembro pelo HotéisRIO, entretanto, era fechar a data com 95% dos quartos ocupados.

O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, destacou que a união de autoridades do Poder Público com o setor privado constitui o segredo do sucesso da festa carioca. “Segurança e organização são componentes essenciais para conseguir atrair turistas e realizar uma festa espetacular, à altura das expectativas de cariocas e visitantes”, comentou.

As regiões mais procuradas pelos turistas foram Ipanema/Leblon (95%), Barra da Tijuca/Recreio/Jacarepaguá (89%) e Leme/Copacabana (88%), seguidas de Flamengo/Botafogo (84%) e centro da cidade (79%).