Hotéis do Rio têm média de ocupação de 87,13% na noite da virada
De 2022 para 2023, o índice atingiu 92,51%, diz HotéisRIO

Da Agência Brasil

Os hotéis da capital fluminense registraram média de ocupação de 87,13% na noite do dia 31 de dezembro de 2023 para o dia 1º de janeiro de 2024, de acordo com informação divulgada nesta terça-feira (2) pelo Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO).

Segundo a entidade, o resultado confirmou o “ótimo desempenho” que o setor esperava nesta virada, embora tenha ficado abaixo da ocupação média registrada no Réveillon de 2022 para 2023, que atingiu 92,51%. A expectativa do setor, manifestada no último dia 26 de dezembro pelo HotéisRIO, entretanto, era fechar a data com 95% dos quartos ocupados.

O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, destacou que a união de autoridades do Poder Público com o setor privado constitui o segredo do sucesso da festa carioca. “Segurança e organização são componentes essenciais para conseguir atrair turistas e realizar uma festa espetacular, à altura das expectativas de cariocas e visitantes”, comentou.

As regiões mais procuradas pelos turistas foram Ipanema/Leblon (95%), Barra da Tijuca/Recreio/Jacarepaguá (89%) e Leme/Copacabana (88%), seguidas de Flamengo/Botafogo (84%) e centro da cidade (79%).

Apenas um em cada quatro brasileiros pretende viajar nas festas de final de ano, aponta pesquisa da ValeCard
Levantamento mostra que não ter folga entre Natal e Reveillon e falta de dinheiro são os principais motivos das pessoas para virar o ano em casa

 

A Praia de Copacabana costuma receber milhares de turistas para assistis a queima de fogos

 

Da Redação

Viajar no ano novo é uma tradição para muitas famílias, seja para passar a virada do calendário com a família no interior ou pular sete ondas na praia à meia-noite do dia 31 de dezembro. Neste ano, porém, essa não será a realidade para a maioria dos brasileiros, seja por falta de tempo ou de dinheiro.

De acordo com uma pesquisa realizada na primeira quinzena de dezembro pela empresa de meios de pagamento ValeCard com 1150 pessoas, entre 18 e 45 anos, em todo o território nacional, apenas uma em cada quatro (23,5%) pretende viajar para as festas de final de ano. 

Segundo o levantamento, o principal motivo que obriga os demais 76,5% a ficar em casa é culpa do calendário:  47,6% responderam não ter conseguido folga entre os feriados, porque, uma vez que tanto o Natal quanto o Ano Novo cairão em segundas-feiras, as empresas decidiram trabalhar normalmente entre os dias 26 e 29 de dezembro. O segundo culpado é o bolso: para 33,1%, “Questões financeiras” inviabilizaram o descanso na semana que fecha o ano.

Maioria vai de carro (com a revisão em dia) e está de olho nos gastos

Mesmo entre os que vão conseguir alguns dias de folga, a situação não está totalmente confortável. De acordo com o levantamento, 68,6% das pessoas devem usar carro próprio para viajar, enquanto 14% pretendem ir de ônibus e 12,1% utilizarão avião. Apenas 5% pretendem alugar um carro para a viagem.

Em relação à expectativa de gastos, para mais da metade (51,8%), os custos com a viagem – considerando combustível, pedágio e alimentação na estrada – serão maiores neste ano do que em 2022, enquanto para 32,1% os gastos devem ser proporcionais aos de um ano atrás. Apenas 16,1% acreditam que precisarão desembolsar menos agora do que no último ano novo para estourar o espumante em outra cidade.

Segundo apurado pela ValeCard, os motoristas estão conscientes da necessidade de revisar o carro para viajar, mas estão de olho nos gastos.  77,9% dos entrevistados responderam que pretendem fazer revisão itens como pneus, alinhamento, balanceamento, freios, suspensão, óleo e fluídos, faróis e itens de segurança e mais da metade deles (51,2%) acreditam que deixarão mais de R$ 500 na oficina, considerando troca de peças e mão-de-obra.

Covid-19: Rio tem cenário favorável para réveillon
Casos diminuíram nas últimas semanas, mas vacinação deve ser reforçada

Da Agência Brasil

Mesmo com as festas de fim de ano, os casos de covid-19 na cidade do Rio de Janeiro estão em tendência de queda desde o final de novembro e se mantêm em menos de 300 novos casos por dia na média móvel desde o Natal.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o cenário internacional está favorável, apesar do aumento registrado na China nas últimas semanas, com a retirada das medidas restritivas no país asiático impostas desde o início de 2020.

“A gente está vendo o que está acontecendo na China, eles não fizeram a dose de reforço, que é essencial para manter o nível de proteção. É um momento em que as pessoas se encontram mais, é um momento festivo e as pessoas vacinadas e protegidas tem muito menos chance de ser internadas por covid-19 ou ter qualquer tipo de situação mais grave”.

Segundo Soranz, o pico verificado em janeiro deste ano, que chegou a mais de 20 mil casos por dia na cidade, não deve se repetir agora, graças à vacinação, que também evitou que o número de mortes fosse mais alto.

Hoje a gente tem um cenário epidemiológico muito diferente de todos os outros períodos. No ano de 2022, tivemos três ondas, uma no início do ano com a variante Ômicron e depois outras duas ondas menores [em junho e em novembro]. Neste momento, a gente tem menos de 30 pessoas internadas com covid-19 na cidade e o cenário epidemiológico é muito favorável. Mas isso não significa que podemos relaxar, a vacina protege, a vacina evita casos graves”.

O secretário lembrou que a proteção da vacina cai ao longo do ano. Por isso, segundo o secretário, que participou da equipe de transição do governo federal, há conversas encaminhadas para que a vacina contra a covid-19 entre no calendário anual de imunização, junto com as vacinas contra a gripe.

“A nova ministra, presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, fez parte, junto comigo, do governo de transição, e a nossa expectativa é conseguir, logo no início do ano, vacinar as pessoas com a vacina bivalente e, principalmente, ampliar a faixa de cobertura nas crianças menores de 5 anos que. infelizmente, hoje não temos vacina disponível para elas. A expectativa é vacinar as pessoas que tomaram a quarta dose há mais de 12 meses. Esperamos que a vacina da covid entre para o calendário junto com a vacina da gripe.”

A vacinação contra a covid-19 para crianças pequenas sem comorbidade está em discussão no Ministério da Saúde. Soranz destacou também a importância de os pais levarem seus filhos para completar o calendário básico de vacinação infantil, já que o ano teve coberturas muito baixas contra doenças já erradicadas do país, como poliomielite.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, o Rio de Janeiro não atingiu a meta de vacinação do Programa Nacional de Imunizações para doenças evitáveis como sarampo, caxumba, rubéola, tétano, difteria, coqueluche, meningite C, hepatite A, hepatite B.

Centro de Infectologia Valda do Borel

O secretário conversou com a imprensa durante a inauguração do Centro Especializado em Infectologia Valda do Borel, dentro da Policlínica Hélio Pellegrino, na Praça da Bandeira, na Tijuca, zona norte da Cidade. A unidade vai oferecer consultas e exames para pacientes de tuberculose, hepatites, HIV e outras especialidades, com capacidade para atender 2.500 pessoas.

O foco principal do centro será o atendimento a pacientes que vivem com HIV. O nome é uma homenagem à ativista do Morro do Borel que atuou, desde a década de 1990, em projetos na comunidade sobre saúde sexual e reprodutiva, com trabalho na área de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST).

O prefeito Eduardo Paes lembrou que a atenção básica à saúde, com as Clínicas da Família, permitiu a inclusão de muitas pessoas no Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, o objetivo é oferecer as especialidades médicas para os casos mais complexos.

“A gente sabe que tem uma quantidade grande de pessoas – 25 mil na cidade – com o vírus da Aids, que é uma doença que hoje você pode tratar e a pessoa vai ter uma vida normal. Mas precisa desse atendimento. Então, aqui é um centro especializado em infectologia, com esse foco voltado para a Aids, com tratamentos para pessoas com Aids, um lugar especializado nisso. Já abrimos o Super Centro Carioca e vamos continuar abrindo centros de especialidade por todas as cidades.”

A prefeitura também lançou o Boletim Epidemiológico HIV/aids no município do Rio de Janeiro, que reúne dados de cinco sistemas de informação e apresenta o panorama da doença na cidade, com informações sobre os casos nas regiões da cidade e nos ciclos de vida, além da estratégias de prevenção.

Ocupação hoteleira para réveillon no Rio de Janeiro está em 89,61%
Dados são da terceira prévia do sindicato do setor hoteleiro

Da Agência Brasil

A média da ocupação hoteleira no município do Rio, até o momento, é de 89,61% para o período de 30 de dezembro de 2022 a 1º de janeiro de 2023. Os bairros mais procurados são Ipanema e Leblon, com 93,62% das reservas confirmadas, seguidos de Leme e Copacabana, com 93,10%, Barra da Tijuca e São Conrado (92,04%), Flamengo e Botafogo (87,35%) e Centro (78,30%).

Os dados são da terceira prévia da pesquisa do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO), divulgada nesta hoje (23).

Conforme a pesquisa, o resultado aponta para o firme crescimento das reservas. Na semana passada a indicação era para 80,75% de ocupação. Os hoteleiros esperam para este réveillon – anunciado pela Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) como a maior celebração da virada de todos os tempos -, superar o resultado passado, quando a taxa de ocupação foi de 92,10%.

O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, tem expectativa de uma ocupação ainda maior. “As projeções de recuperação do setor são muito positivas para esta temporada e sinalizam que os números fiquem próximos ou superem os do réveillon 2020/2021. Esperamos chegar a 98% de quartos ocupados”, disse.

Virada em casa

A Barra da Tijuca, que tem como característica ser o maior réveillon indoor da cidade, com as comemorações realizadas em festas dentro das casas ou dos hotéis, tem há alguns anos confirmado o desempenho com grande demanda do público que viaja em família. O bairro já tem mais de 92% dos quartos reservados e a expectativa da hotelaria é de 100% de quartos ocupados na virada.

Alfredo Lopes disse que, desde o início, o réveillon da Barra foi planejado para ser uma festa dentro de casa, uma vez que não existe programação de eventos na praia, mas costuma presentear moradores e turistas com um show de luzes.

“A queima de fogos de artifício é feita nos telhados dos hotéis, que organizam grandes festas muito procuradas pelos turistas. As famílias também costumam receber convidados em seus condomínios, já que o bairro tem por característica prédios com varandas que convidam a confraternizar. Outras prestigiam a programação de ceias e atrações musicais dos hotéis vizinhos pela segurança e praticidade. Alguns shoppings também participam, garantindo um céu iluminado da Barra ao Recreio. É uma comemoração muito bonita com demanda que cresce a cada ano”.

Faltando oito dias para a virada, o réveillon já tem locais confirmados de queima de fogos. Com patrocínio da Riotur, haverá espetáculos no Windsor Marapendi, Wyndham Rio Barra, Quebra Mar da Barra, Radisson Hotel Barra Rio de Janeiro, VillageMall, Hilton Barra Rio de Janeiro, Courtyard by Marriott Rio de Janeiro Barra da Tijuca, Ilha Pura, Ramada Encore by Wyndham Rio de Janeiro Ribalta, Barra World Shopping & Park.