Hospital de Campanha Lagoa-Barra completa um mês de atividades
Unidade, voltada para o combate à pandemia, já salvou 218 vidas

Hospital já atendeu 417 pacientes com coronavírus /    Fotos de mauriciobazilio.com

 

Da Redação

O Hospital de Campanha Lagoa-Barra, no Leblon, Zona Sul do Rio, completou no último dia 25 um mês de funcionamento com uma importante marca de 218 pacientes curados do Covid-19. Com estrutura voltada exclusivamente para atender infectados pelo novo coronavírus que são encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde, a unidade recebeu, até domingo, 417 pacientes, com uma idade média de 56 anos. Atualmente, o hospital tem 180 pacientes internados, sendo 98 na UTI e 82 na enfermaria.

A unidade é resultado de um investimento total de R$ 55 milhões. Inicialmente seria um aporte de R$ 45 milhões, mas a complexidade dos pacientes, o uso de tecnologia, bem como a contratação de profissionais demandaram mais recursos. A Rede D’Or, também responsável pela construção e gestão da unidade, arcou com R$ 35 milhões e R$ 20 milhões foram custeados pela Bradesco Seguros, Lojas Americanas, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e Banco Safra em partes iguais. A iniciativa está gerando mais de 1.000 empregos diretos e indiretos.

Para o diretor do hospital, Werner Scheinpflug, os números de atendimento registrado ratificam a importância da sinergia entre braço público e privado para salvar vidas em um momento tão delicado como o atual. “Não é um trabalho fácil, pois muitos pacientes já chegam em estado muito grave. Mas cada vida salva nos motiva e recarrega as nossas energias”, afirma Werner, que ainda lembra que houve um esforço para antecipar a inauguração da unidade em uma semana, justamente devido à necessidade de leitos para combater a pandemia.

O primeiro paciente que deu entrada exemplifica bem a gravidade dos casos que fazem parte do dia a dia do corpo clínico. Ele ficou 19 dias internado, sendo 15 em CTI e sete sob uso da ventilação mecânica. Felizmente, ele se recuperou e pode retornar para casa. Em média, um paciente tem ficado 13 dias internados e o tempo de permanência em um leito de UTI tem sido de oito dias. Até o domingo, 102 pacientes precisaram do suporte ventilatório, o que representa 24% do total.

Werner observa que o trabalho é possível, pois o hospital de campanha é uma unidade de alta complexidade, com todos os recursos necessários para atender pacientes graves. Isso é ratificado em números. Já foram mais 177 tomografias computadorizadas realizadas e 1.380 exames de raio-x. Outro diferencial é a equipe clínica formada. Muitos profissionais que já trabalhavam na Rede D’Or se ofereceram para trabalhar no hospital de campanha, então são médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que já conhecem a rotina de operação, protocolos de segurança e o modelo de atendimento. “Também há uma equipe de educação continuada, reforçando procedimentos específicos para a Covid-19”, destaca o diretor.

Montado em um terreno do governo do Estado ao lado do 23º Batalhão da Polícia Militar, na Rua Bartolomeu Mitre nº 905, Leblon, a unidade funcionará por 4 meses, durante o período mais grave da pandemia. O hospital possui 200 leitos, sendo 100 de UTI e 100 de enfermaria, e conta com tomografia digital, radiologia convencional, aparelhos de ultrassom e ecocardiograma e laboratório de patologia clínica.

Copa D’Or completa duas décadas de medicina de excelência
São mais de 20 mil internações e 13 mil cirurgias realizadas por ano

 

Da Redação

Reconhecido pelo elevado padrão de qualidade, o Hospital Copa D’Or completou, no último dia 23, duas décadas de atividade. Ao longo desses 20 anos, a unidade, localizada no coração da Zona Sul do Rio de Janeiro, tornou-se um dos mais importantes centros de medicina do país. Anualmente, o hospital realiza mais de 20 mil internações, 1 milhão e 100 mil exames de diagnóstico, 13 mil cirurgias, além de 12 mil atendimentos por mês na emergência.

O hospital se confunde com a história da própria Rede D’Or. É a segunda unidade mais antiga do Grupo e foi criada com o objetivo de proporcionar ao Rio um novo modelo de atendimento hospitalar, que pudesse reunir tecnologia de ponta, colaboradores altamente qualificados e serviços padrão cinco estrelas. Hoje, é referência em tratamentos de alta complexidade, com uma estrutura gerencial moderna, equipamentos de última geração e reúne alguns dos profissionais mais renomados do país.

“O Copa D’Or oferece, do ponto de vista técnico, uma medicina de ponta como nos melhores hospitais do mundo, priorizando que o cuidado seja pleno, atendendo as necessidades dos pacientes e seus familiares. A excelência nos serviços é ratificada pelas certificadoras internacionais de qualidade hospitalar”, celebra o diretor geral, Kleber Cruz.

Ele observa que manter a excelência no atendimento e os elevados padrões técnicos alcançados exige investimentos constantes em tecnologia, qualificação e em ações que garantam o respeito e calor humano. A UTI do hospital permite a presença de acompanhantes ao lado de doentes graves, além de visitas de familiares em horários mais flexíveis. Na Unidade Ventilatória, é oferecida assistência respiratória especializada para pacientes semicríticos ou críticos, gerando maior conforto e melhores condições para o tratamento. Outro suporte importante é o da Unidade Neurointensiva, capaz de atuar sobre pacientes neurológicos em Terapia Intensiva, como Acidente Vascular Cerebral.

São mais de 240 leitos disponíveis, distribuídos pelos setores de Internação, Terapia Intensiva, Semi-Intensiva, Pediatria, Emergência – adulto e pediátrica, Unidade Coronariana e Day Clinic. O Centro Cirúrgico é composto por 10 salas, onde os mais diversos tipos de cirurgia podem ser realizados, desde intervenções de alta complexidade, como transplantes, cirurgias cardíacas e cirurgias robóticas a outras mais simples. O Copa D’Or é, também, uma das poucas unidades na Zona Sul do Rio que conta com um heliponto em seu prédio principal, capaz de receber pacientes graves que necessitem de transporte aéreo.

Na busca pelo alto padrão de excelência, o Copa D’Or também foi o primeiro hospital privado do Rio de Janeiro a receber, em 2007, a acreditação internacional da Joint Commission International (JCI), um dos mais importantes selos de qualidade e segurança do mundo. Desde então, a unidade vem sendo reacreditada pela JCI, comprovando que mantém a excelência em qualidade e segurança do paciente.

ABRH Brasil promove live sobre saúde e gestão de pessoas pós-pandemia
Evento será transmitido pelo YouTube e Facebook

 

Da Redação

Saúde e recursos humanos possuem conexões: os dois cuidam de pessoas. Quais os cenários para as duas áreas depois da pandemia? O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil), Paulo Sardinha, e o diretor médico da Med-Rio Check-up, Gilberto Ururahy, debatem as perspectivas para os dois campos de atuação na próxima quinta (28), às 16h, em live que será exibida no canal do YouTube e no Facebook da ABRH Brasil. A mediação é do jornalista José Carlos Tedesco.

Clovis Munhoz recebe alta após 62 dias internado por Covid-19
Paciente ficou mais de 50 dias na UTI do Copa D’Or

Depois de 62 dias internado no Copa D’Or por Covid-19, o ortopedista e conselheiro do Cremerj Clovis Munhoz recebeu alta na tarde desta terça-feira (26). Ele deu entrada em 23 de março com um quadro de pneumonia, que evoluiu para um choque circulatório e insuficiência renal aguda, mas sem necessidade de diálise. Conhecido no mundo futebolístico e principalmente pela torcida vascaína, por ter chefiado o departamento médico do time da Cruz de Malta, Munhoz permaneceu 50 dias na UTI, sendo 45 sob suporte ventilatório. Por fim, foram ainda mais 12 dias na unidade semi-intensiva até poder voltar para casa.

Em menos de um dia, esse é o segundo caso de alta no Copa D’Or de um paciente por Covid-19, que precisou ficar internado por mais de dois meses. Para o diretor da unidade, Kleber Cruz, essas histórias de sucesso confortam a equipe médica, em meio ao intenso trabalho que vem sendo feito, e trazem esperança aos familiares que ainda tem parentes internados. “Em meio a essa pandemia que traz um cenário de tensão e medo, essas histórias de superação ajudam a todos, seja o corpo clínico, pacientes ou familiares, a acreditar que logo vamos vencer essa doença”, destaca Kleber.

Na segunda-feira, foi a vez do motorista de aplicativo Roberto Wolff Monteiro, de 66 anos, voltar para casa, após 75 dias internado por Covid-19. Primeiro paciente grave a dar entrada no hospital, ele chegou a ficar 60 dias na UTI, sendo 40 em coma induzido. Aos poucos foi registrando discretas melhoras, o que permitiu, em um primeiro momento, a redução da sedação e, depois, a transição para respiração espontânea.