ABRH Brasil promove live sobre saúde e gestão de pessoas pós-pandemia
Evento será transmitido pelo YouTube e Facebook

 

Da Redação

Saúde e recursos humanos possuem conexões: os dois cuidam de pessoas. Quais os cenários para as duas áreas depois da pandemia? O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil), Paulo Sardinha, e o diretor médico da Med-Rio Check-up, Gilberto Ururahy, debatem as perspectivas para os dois campos de atuação na próxima quinta (28), às 16h, em live que será exibida no canal do YouTube e no Facebook da ABRH Brasil. A mediação é do jornalista José Carlos Tedesco.

Clovis Munhoz recebe alta após 62 dias internado por Covid-19
Paciente ficou mais de 50 dias na UTI do Copa D’Or

Depois de 62 dias internado no Copa D’Or por Covid-19, o ortopedista e conselheiro do Cremerj Clovis Munhoz recebeu alta na tarde desta terça-feira (26). Ele deu entrada em 23 de março com um quadro de pneumonia, que evoluiu para um choque circulatório e insuficiência renal aguda, mas sem necessidade de diálise. Conhecido no mundo futebolístico e principalmente pela torcida vascaína, por ter chefiado o departamento médico do time da Cruz de Malta, Munhoz permaneceu 50 dias na UTI, sendo 45 sob suporte ventilatório. Por fim, foram ainda mais 12 dias na unidade semi-intensiva até poder voltar para casa.

Em menos de um dia, esse é o segundo caso de alta no Copa D’Or de um paciente por Covid-19, que precisou ficar internado por mais de dois meses. Para o diretor da unidade, Kleber Cruz, essas histórias de sucesso confortam a equipe médica, em meio ao intenso trabalho que vem sendo feito, e trazem esperança aos familiares que ainda tem parentes internados. “Em meio a essa pandemia que traz um cenário de tensão e medo, essas histórias de superação ajudam a todos, seja o corpo clínico, pacientes ou familiares, a acreditar que logo vamos vencer essa doença”, destaca Kleber.

Na segunda-feira, foi a vez do motorista de aplicativo Roberto Wolff Monteiro, de 66 anos, voltar para casa, após 75 dias internado por Covid-19. Primeiro paciente grave a dar entrada no hospital, ele chegou a ficar 60 dias na UTI, sendo 40 em coma induzido. Aos poucos foi registrando discretas melhoras, o que permitiu, em um primeiro momento, a redução da sedação e, depois, a transição para respiração espontânea.

Latam pede recuperação judicial nos Estados Unidos
Crise provocada pela pandemia derrubou a demanda por voos

Do Valor Econômico

O Grupo Latam, maior transportadora aérea da América Latina, buscou a recuperação judicial em um tribunal de falências em Nova York ao invocar o chamado Chapter 11 (Capítulo 11), pelo qual pede proteção à Justiça enquanto busca formas de pagar os credores e voltar a operar normalmente. Segundo a empresa, a situação decorre dos impactos da pandemia de covid-19, que derrubou a demanda por voos em todo o mundo.

As afiliadas da Latam em Brasil, Argentina e Paraguai estão fora do pedido inicial de recuperação judicial em Nova York, segundo agências de notícias internacionais. A Latam, cujos acionistas incluem a família Cueto do Chile e a Delta Air Lines , continua operando com um cronograma reduzido e possui compromissos para um empréstimo de até US$ 900 milhões. O dinheiro vem de acionistas como Cuetos, a família Amaro (TAM) e a Qatar Airways, de acordo com comunicado da empresa.

As companhias aéreas de todo o mundo – e as da América Latina em particular – foram duramente atingidas pelo surto de coronavírus, que desencadeou proibições de viagens e deixou as pessoas relutantes em voar.
A Avianca Holdings, maior transportadora aérea da Colômbia, entrou com pedido de falência pelo Capítulo 11 em Nova York no início de maio, sobrecarregada pela queda acentuada nos voos e uma carga onerosa de dívidas.
A Latam, com sede em Santiago, no Chile, vinha atendendo anteriormente a mais de 70 milhões de passageiros por ano em mais de 300 aeronaves. A companhia já eliminou mais de 1.850 empregos no Chile, Colômbia, Equador e Peru nas últimas semanas de sua força de trabalho global de cerca de 40 mil pessoas, depois de cortar 95% de suas operações de passageiros.

Em alguns cenários de falência, uma companhia aérea pode rejeitar arrendamentos de aeronaves, e a Latam tem mais de 20 aviões a jato encomendados à Airbus e meia dúzia à Boeing. “Circunstâncias excepcionais levaram a um colapso na demanda global e não apenas levaram a aviação a um impasse virtual, mas também mudaram o setor no futuro próximo”, afirmou o executivo-chefe (CEO), Roberto Alvo, em comunicado.

A Latam listou ativos de mais de US$ 21 bilhões e passivos totais de quase US$ 18 bilhões em sua petição. Até o momento, a Latam não teve acesso a pacotes de resgate do governo projetados para ajudar a compensar problemas relacionados à pandemia. As negociações estão em andamento com os governos do Chile, Brasil, Colômbia e Peru sobre financiamento e apoios adicionais, informou a companhia aérea.

Hospital de Campanha do Parque dos Atletas vai ampliar a unidade de terapia intensiva em 50 leitos
Com a mudança, serão 100 leitos de UTI no total

 

Da Redação

Projetado inicialmente para ter 150 leitos de enfermaria e 50 de unidade de terapia intensiva (UTI), o Hospital de Campanha do Parque dos Atletas terá uma nova disposição. Devido à gravidade média dos pacientes que têm sido atendidos, foi decidido transformar 50 leitos de enfermaria em uma ala de UTI. Com a mudança, serão, no total, 200 leitos, sendo 100 de enfermaria e 100 de UTI. Já nesta segunda feira, (25), serão abertos mais 14 leitos e os demais serão disponibilizados de forma escalonada.

Inaugurado antecipadamente no último dia 11, com 80 leitos, o Hospital de Campanha do Parque dos Atletas, já atendeu mais de 100 pacientes. Ainda na primeira semana, outros 14 leitos de UTI foram abertos por causa do quadro avançado da doença registrado em boa parte dos pacientes. Neste momento, a unidade opera com 50 leitos de UTI e 100 de enfermaria.

Voltado para atender exclusivamente os pacientes do SUS, vítimas da Covid-19, o Hospital de Campanha do Parque dos Atletas, localizado na Zona Oeste do Rio, é financiado pela iniciativa privada. A ampliação da capacidade da UTI será possível devido aos equipamentos viabilizados pela Rede D’Or, além de um aporte financeiro feito pela Shell e Aqui! Card Soluções de Pagamentos. Os novos apoiadores se unem aos patrocinadores Movimento União Rio, Stone Pagamentos, Mubadala, Qualicorp, SulAmérica Seguros, Vale, Banco BV e a própria Rede D’Or, que também esteve à frente da construção da unidade e é responsável pela sua gestão. O Governo do Estado responde pelo terreno onde ocorre a iniciativa.

O hospital terá duração de 120 dias, a partir de sua abertura, com possibilidade de atender mais de duas mil pessoas. Os leitos de UTI são equipados com dispositivos necessários para pacientes de alta complexidade, como ventiladores mecânicos, monitores e bombas de infusão. A unidade conta ainda com equipamentos de diagnóstico adequados ao tratamento, como tomógrafos, ecocardiógrafo, aparelho de ultrassonografia e radiologia convencional, além de suporte de laboratório de patologia clínica.