Especialista destaca a importância de cuidar da saúde durante a pandemia
Fazer exames de rotina e manter ida ao médico ajudam a prevenir novas doenças

Gilberto alertou para o aumento da ansiedade provada pelo isolamento

 

Da Redação

Em entrevista para a Globonews, o diretor da MedRio , Gilberto Ururahy, falou sobre a importância de tratar da saúde, fazendo check ups e indo ao médico regularmente, para evitar o surgimento de novas doenças e o controle de comorbidades. A realização de exames de rotina, por exemplo, permite prevenir ou tratar doenças crônicas em seu estado inicial. Enquanto que a adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos e um sono adequado, melhora a qualidade de vida e aumenta a imunidade das pessoas.

Gilberto ainda alertou que a situação de isolamento pode ter consequências graves para o estado mental das pessoas. Ele observou que a clínica tem registrado aumento no percentual de pessoas com estresse e ansiedade.

Webinar vai debater o impacto da pandemia na economia e na saúde
Especialistas vão avaliar as ações que o Governo vem tomando

 

Da Redação

A economia e a saúde serão tema de webinar que acontece nesta quarta-feira (03), às 19h. A coordenadora do MBA Executivo em Saúde da FGV, Tânia Furtado; o assessor da presidência da FGV e professor titular da EBAPE, Istvan Kasznar; e o diretor da OPTIONS Consultoria & Gestão e professor da FGV Saúde, José Carlos Abrahão, vão debater a fase crítica da pandemia no Brasil, bem como as perspectivas de recuperação econômica. O evento também deve discutir ações governamentais e hospitalares necessárias e propostas na prática.

A pandemia da Covid-19 já tem causado impactos devastadores na economia. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 1,5% no primeiro trimestre e a crise provocou o fim de  860 mil postos de trabalho formais no país. Para participar é necessário fazer a inscrição no link https://lnkd.in/e7ZfsGV.

OMS diz que América do Sul ainda não atingiu pico da epidemia
Aumento dos casos na região preocupa organização

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira (1º) que a América do Sul ainda não chegou ao pico da epidemia do novo coronavírus, inclusive no Brasil, e não há como prever quando isso vai ocorrer, mas a região é hoje o foco da preocupação da organização.

“Eu certamente caracterizaria hoje as Américas Central e do Sul como as zonas de intensa transmissão desse vírus nesse momento. Eu não acredito que tenhamos atingido o pico da transmissão e nesse momento não tenho como prever quando atingiremos”, afirmou Michael Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências da OMS, durante conferência de imprensa em Genebra.

O Brasil é citado por Ryan, juntamente com Colômbia, Chile, Peru, Haiti, Argentina, e Bolívia, como os países que registraram maior crescimento no número de casos nos últimos dias, e também entre os cinco países que reportaram o maior número de novas infecções nas últimas 24 horas.

O Brasil teve 16.409 casos no domingo (31), segundo dados do Ministério da Saúde. Mas, na sexta-feira (29) e no sábado (30), bateu dois recordes seguidos de registros, com 26.928 e 33.274, respectivamente. No total, o país alcançou 514.849 casos – segundo no mundo – e 29.314 mortes, ultrapassando nos últimos dias Espanha e França e chegando ao quarto lugar no mundo em óbitos.

“Há algumas semanas o mundo estava extremamente preocupado com o que iria acontecer no Sudeste Asiático e na África, e lá a situação ainda é difícil, mas estável. Claramente a situação em vários países da América do Sul está muito longe da estabilidade. Tem havido um aumento rápido dos casos e o sistema de saúde tem vivido um aumento da pressão”, afirmou.

Ryan não fala especificamente no Brasil. Afirma, no entanto, que há respostas variadas para a epidemia na região, alguns bons exemplos, outros nem tanto.

“Tivemos respostas diferentes em diferentes países na região. Vemos ótimos bons exemplos de governos que adotaram uma estratégia ampla, de toda sociedade, dirigida pela ciência. Em outras situações, vemos a ausência e fraqueza nisso”, analisou.

Apesar de ser um dos países onde a epidemia ainda cresce aceleradamente, o Brasil começou, em diversos estados, a abrir empresas e afrouxar as regras de isolamento.

Um dos primeiros a colocar em prática um processo elogiado de fim da quarentena, o Rio Grande do Sul viu o número de casos saltar 44% em uma semana, de 6.470 para 9.332. No Distrito Federal, que também abriu a maior parte do setor de serviços, o aumento foi de 31,4% no mesmo período.

Em todo o Brasil, na última semana, o número de casos confirmados cresceu 37,3%.

Live debate os cenários para saúde e gestão de pessoas depois da pandemia
Especialistas destacam o papel das empresas para mudança de comportamento

Expectativa é de que haja mudança no comportamento das pessoas no pós-pandemia

 

Da Redação

Na tarde desta quinta-feira (28), a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil) promoveu uma live para debater o impacto da pandemia na saúde e na gestão de pessoas. O presidente da ABRH Brasil, Paulo Sardinha, e o diretor médico da Med-Rio Check-Up e especialista em medicina preventiva, Gilberto Ururahy debateram as perspectivas e o papel das organizações na consolidação de uma cultura que valorize a prevenção, a partir da crise que o mundo enfrenta. Também participaram do encontro os jornalistas Felipe Barreto e José Carlos Tedesco.

Gilberto observou que um dos pontos mais críticos do coronavírus é justamente a gravidade com que incide em pessoas com comorbidades, a maioria doenças crônicas que poderiam ser prevenidas com a incorporação de hábitos de vida saudáveis. Para ele, além das transformações na economia, nas formas de trabalho e no comportamento das pessoas, o cuidado com a própria saúde também passará por profundas transformações.

“As pessoas vão compreender a importância de ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente e ter um sono adequado. A realização de exames de rotina, bem como de check-ups anuais, também vai fazer parte da agenda das pessoas”, avalia.

Para o diretor da Med-Rio, as próprias empresas vão passar por transformações e terão que investir ainda mais em prevenção, por perceberem o peso que a saúde traz para o próprio negócio.

O presidente da ABRH também avalia que as organizações terão uma participação fundamental para que haja uma mudança de mentalidade na sociedade. Ele cita por exemplo a responsabilidade das empresas no momento que se adotar a flexibilização, pois serão ambientes vitais no processo de reingresso das pessoas na rotina tradicional. Para ele, é fundamental que todo esse cenário vivido até aqui provoque uma mudança de visão da educação e saúde. “E como o trabalho é um dos principais ambientes de socialização, é preciso que as empresas entendam e se tornem células de excelência nessa retomada gradativa”, explica.

Paulo ainda aponta a necessidade de que a tecnologia também passe a beneficiar todos e, para isso, é preciso que a sua incorporação seja mais democrática na Educação e na Saúde. “É o momento de superar as divergências para achar um caminho convergente”, defende o presidente da ABRH Brasil.