Pequenas ações que fazem a diferença
Solidário ao pequeno paciente oncológico, funcionário do Hospital Unimed Volta Redonda raspa a cabeça

Guilherme ao lado do pequeno Vicente

Em meio ao medo que o mundo vive com as incertezas provocadas pela pandemia do coronavírus, pequenas ações trazem esperança e conforto para o próximo. Foi o que se viu no Hospital Unimed Volta Redonda. Recepcionista da unidade, Guilherme Santos vinha acompanhando a batalha do pequeno Vicente Carneiro, de 7 anos, que é paciente hematológico e há meses faz quimioterapia. Com o tratamento, veio a queda de cabelo e o menino optou por cortá-lo. Solidário à tristeza da criança, Guilherme cortou o próprio cabelo, mostrando assim todo o carinho por ele. Vicente registrou a sua felicidade com uma foto ao lado de Guilherme.

“Eu estava deixando meu cabelo crescer, mas, nesse meio tempo, o cabelo dele caiu. Eu senti que, raspando a cabeça, iria ajudá-lo quando ele estivesse chegando aqui para o tratamento”, conta Guilherme.

A iniciativa do Guilherme é reflexo do compromisso da Unimed Volta Redonda em viabilizar momentos como esse, que colaboram com uma melhor experiência do paciente. Isso é o Jeito Unimed de Cuidar (JUC), cultura organizacional que orienta as relações com colaborador, médico cooperado, cliente e fornecedor. O JUC tem como base os pilares Gentileza, Respeito e Competência.

Qual é o som do coronavírus que circula no Brasil?
Pesquisadores do IDOR e da UFRJ transformaram trechos do material genético do vírus em notas musicais

Três cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), José Alexandre Salerno, Luiz Guilherme Hendrischky e Stevens Rehen, “musicalizaram” um pequeno trecho do genoma do novo coronavírus (SARS-CoV-2), sequenciado por colegas brasileiros em fevereiro deste ano.
Pensando numa maneira diferente de lembrar sobre a necessidade do isolamento contra a pandemia, os pesquisadores misturaram arte e conhecimento, conferindo agora um som ao Sars-CoV-2.

A ordenação das notas musicais foi criada utilizando o DNA Sonification, software que permite que sequenciamentos genéticos sejam transformados em partituras e interpretados por diversos instrumentos.
A melodia utilizou como base a proteína S, glicoproteína presente na superfície do vírus e por onde ele se liga às células humanas. A ideia foi inspirada na iniciativa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, que já havia criado uma interpretação musical “americana” para o SARS-CoV-2.

O pesquisador José Salerno explica a ciência por trás da partitura: “Com uma ordem de leitura que imita o processo biológico da expressão da proteína S, cada códon – trio de bases nitrogenadas do RNA viral – foi transformado em uma única nota para o som do piano”.

Luiz Hendrischky informa que o processo foi repetido em outros dois esquemas de leitura, que transformaram a sequência desta vez em notas de guitarra e percussão.  No fim, as três melodias sobrepostas formaram a música. Acesse o link (https://www.rededorsaoluiz.com.br/instituto/idor/novidades/qual-a-melodia-do-novo-coronavirus) e confira a música .

Mulher centenária é curada do coronavírus
Paciente ficou oito dias internada no Norte D’Or

 

Da Redação

Nair Torres Santos é mais uma pessoa a fazer parte da estatística que aumenta as esperanças no meio dessa pandemia. Depois de oito dias internadas no Norte D’Or devido ao coronavírus Covid-19, ela recebeu alta e pode ir com sua família para casa. Com 101 anos, Nair tem história para contar. Nascida em 1918, justamente o ano em que a gripe espanhola começou a assolar o mundo, ela é uma testemunha viva de acontecimentos que atravessaram dois séculos. E agora pode dizer também que venceu o coronavírus. Nair deu entrada no último dia 21, ficou internada na UTI até o dia 26. A melhora gradual a levou para o quarto no dia 27, até receber a alta na tarde desta quarta-feira.

O diretor do hospital, Ricardo Calado, destaca que o caso dela motiva ainda mais toda a equipe a continuar se dedicando no combate a essa doença. “É mais de um século de memórias que ela traz consigo. E poder vê-la retornar para casa, sabendo que vai compartilhar mais momentos com seus familiares, nos traz uma alegria indescritível”, afirma Ricardo.

Obras avançam no Hospital de Campanha do Parque dos Atletas
Financiado pela iniciativa privada, unidade deve receber pacientes na primeira quinzena de maio

Hospital de Campanha terá 200 leitos

 

Da Redação

Estão avançadas as obras do Hospital de Campanha do Parque dos Atletas. Foi finalizada a etapa de montagem da estrutura física e das divisórias internas entre os leitos. Agora estão em andamento as instalações hidráulicas e elétricas, bem como a contratação e montagem dos equipamentos hospitalares. Segundo o cronograma, as obras, que começaram no último dia 16, devem terminar até o próximo dia dois. A última fase será a preparação dos leitos, para que a unidade comece a receber os primeiros pacientes no dia 11 de maio. O hospital contará com 200 leitos, sendo 50 de UTI e 150 de internação, voltados para atender os pacientes do SUS, vítimas da Covid-19.

Os leitos de UTI serão equipados com dispositivos necessários para pacientes de alta complexidade, como ventiladores mecânicos, monitores e bombas de infusão. A unidade contará ainda com equipamentos de diagnóstico adequados ao tratamento, como tomógrafos, ecocardiógrafo, aparelho de ultrassonografia e radiologia convencional, além de suporte de laboratório de patologia clínica.

O hospital terá duração de 120 dias, a partir de sua abertura, com possibilidade de atender mais de duas mil pessoas. A Rede D’Or está à frente da construção e gestão da unidade, enquanto o Governo do Estado responde pelo terreno onde ocorre a iniciativa. Os custos do hospital estão orçados em R$ 50 milhões e serão divididos pelos seguintes patrocinadores: Movimento União Rio, Rede D’Or, Stone Pagamentos, Mubadala, Qualicorp, SulAmérica Seguros, Vale e Banco BV.