Terceirização de mão de obra ganha gestão profissional nas empresas
Pesquisa aponta como razões principais: redução de custo (55%), aumento da receita (53%) e prevenção de incidentes de terceiros (43%)

 

Da Redação

As empresas brasileiras cada vez mais incorporam a gestão de riscos de terceiros aos seus orçamentos. É o que mostra a pesquisa global feita pela Deloitte com 1.145 entrevistados. Na pesquisa Governança e Gestão de Riscos de Terceiros, os executivos brasileiros apontaram razões a favor desse controle.

A redução de custos aparece em 55% das respostas, seguida de proteção e aumento da receita (53%), prevenção de incidentes de terceiros (43%), valorização da responsabilidade da empresa (36%), atendimento de requisitos regulatórios (32%), conformidade com normas internas (30%) e aumento da confiança da marca (29%). Além das razões apontadas no levantamento, ter preços mais competitivos é uma meta que vem levando mais empresas a adotar a terceirização nos processos de gestão, inclusive nas atividades principais, como permite a Lei 13.429, de 2017.

Estimulada ainda mais pela queda de receitas em decorrência da pandemia de Covid-19, a incorporação de terceiros no dia a dia dos negócios pode, no entanto, tornar-se um problema se não for controlada com rigor. Esse risco vem projetando no mercado as empresas especializadas em gestão de terceiros. “Ao contratar uma empresa especializada em gestão de terceiros, a tomadora dos serviços terceirizados se beneficia da redução do risco de passivo trabalhista”, explica Olívia Couto, da carioca BMS Projetos & Consultoria, referindo-se tanto à responsabilidade legal pela contratação quanto pelo compromisso de vigiar se a fornecedora de mão de obra cumpre a legislação à risca. Por meio de software de monitoramento, a consultoria atende em todo o país a mais de 700 empresas no gerenciamento de três mil terceirizadas, com 120 mil trabalhadores.

Mais do que os passivos previdenciários e tributários, o trabalhista é o que mais preocupa no regime de terceirização, alerta a advogada da BMS. Ela define esse débito como “um custo silencioso e devastador”, uma vez que a contratante tem responsabilidade subsidiária em caso de calote da terceirizada em seus trabalhadores.

“Ainda que não haja condenação, a empresa tem gasto com defesa em juízo, depósitos judiciais, custas e advogados, além de sofrer o desgaste da imagem corporativa”, diz Olívia Couto, acrescentando que o desafio do monitoramento é maior quando são muitas as terceirizadas e quando elas demitem trabalhadores. Segundo ela, muitas vezes, a inadimplência ocorre ao fim dos contratos, com falta do pagamento das verbas rescisórias.

BMS alerta para importância de prevenção e compliance na Gestão de Terceiros
Crises de fornecedores pode atingir a imagem das empresas contratantes

 

Da Redação

A advogada Olivia Couto alerta que é fundamental monitorar a atuação dos fornecedores

A terceirização de mão de obra é uma prática cada vez mais comum no mercado de trabalho, tendo em vista a redução de custos e a possibilidade de concentrar os esforços em áreas mais estratégicas do negócio.  Ao mesmo tempo, cresce muito o nível de interdependência operacional e de corresponsabilidade jurídica entre as empresas contratantes e seus fornecedores. Contudo, a ausência de uma fiscalização quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias pode acarretar riscos de condenações em processos judiciais.

 Monitorar a atuação dos fornecedores revela-se, cada vez mais, uma ação estratégica para o negócio – e não somente uma questão tributária. “Não é rara a divulgação de notícias que relatam prejuízos para a empresa contratante em decorrência de situações envolvendo terceirizadas, associando sua imagem à do fornecedor. Por isso, a palavra de ordem quando falamos em Gestão de Terceiros é: prevenção através da matriz de risco para homologação e, depois, acompanhamento dos Terceiros”, explica a advogada Olivia Couto, coordenadora jurídica da BMS Projetos & Consultoria.

Com o objetivo de auxiliar na fiscalização dos prestadores de serviços, a BMS desenvolveu um software que avalia a conformidade do cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias. Desse modo, as empresas que possuem mão de obra terceirizada devem fiscalizar suas contratadas, a partir de uma Gestão de Terceiros, a fim de mitigar riscos que estas relações podem gerar.

 

 

 

Gestão de Riscos e redução de demandas trabalhistas. Entre os ganhos obtidos com essa Gestão, podem-se destacar:

  1. a) Controle dos trabalhadores terceirizados por mês, por empresa e por contrato;
  2. b) Redução do risco de demandas trabalhistas e de autuações previdenciárias e tributárias;
  3. c) Resgate imediato de imagens de documentos de fornecedores e de trabalhadores;
  4. d) Alinhamento com as diretrizes estabelecidas pela SOX, e-Social, PL 4.330/2004;
  5. e) Redução de custos no processo de recebimento, guarda e resgate de documentos físicos envolvidos na Gestão de Terceiros.

A organização que possui um sistema de gestão de riscos com terceiros deve sempre buscar implementar ações que envolvam a corporação e os seus fornecedores de modo que todos atuem em compliance. Ou  seja, devem agir de acordo com as normas legais, as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da empresa, assim como evitar, detectar e tratar  desvios ou não conformidades que possam ocorrer.

Webinar no próximo dia 26 debate oportunidades na área previdenciária em tempos de Covid-19

Da Redação

A perda de receitas e o aperto orçamentário imposto pela Covid-19 têm levado dezenas de empresas a buscar serviços especializados em recuperação de créditos previdenciários. Com a grave crise trazida pela pandemia de Coronavírus, cresce a demanda por consultorias que buscam regularizar divergências relativas à folha de pagamento. É o caso da BMS Projetos & Consultoria, que atendeu mais de 500 empresas em 2019 e conseguiu recuperar R$ 1,1 bilhão em compensações previdenciárias.

Esse resultado foi obtido a partir do mapeamento das incidências tributárias sobre a folha de pagamento dos clientes. No atual cenário de crise, o tema invadiu o ambiente virtual. No próximo dia 26, às 16h, a BMS promove o Webinar Oportunidades Previdenciárias – Geração de Fluxo de Caixa em Cenário de Pandemia COVID-19. O encontro reunirá representantes da própria BMS, do escritório Pinheiro Neto Advogados, da Latam, da Rede D’Or e da Marsh Corretora de Seguros.

No Webinar, eles vão esclarecer como as empresas podem se beneficiar de oportunidades previdenciárias no cenário de crise atual. Em debate, temas como a redução de riscos previdenciários, incluindo passivos de contribuições para o INSS e os decorrentes de acidentes do trabalho. A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo link https://bit.ly/3fwEiQn. O Webinar será através da plataforma Zoom.

Além do cenário de incertezas, há um clima de apreensão por conta das Portarias 139 e 150/2020, do Ministério da Economia, que adiaram o prazo para recolhimento das contribuições previdenciárias de 20% sobre a folha de salários e de outras incidências. As contribuições relativas às competências de março e abril tiveram os prazos de pagamento postergados para julho e setembro, respectivamente.

“Diante da força destrutiva da crise trazida pelo Coronavírus, o remédio de apenas postergar o pesado encargo da tributação da folha de duas competências, por cinco meses, poderá acarretar em diversos problemas por ser ineficiente. O que pode piorar é o pagamento de 2 competências em um único mês, tanto em agosto como em outubro, sem que haja uma provável consideração de um melhor prognóstico futuro com a retomada da força econômica e da receita habitual das empresas”, alerta Luciana Vasconcellos, sócia da BMS e especialista na Área Previdenciária, Compliance de folha de pagamento e e-Social.

SERVIÇO
Webinar Oportunidades Previdenciárias – Geração de Fluxo de Caixa em Cenário de Pandemia COVID-19

Data: 26 de maio
Horário: 16h
Link: https://bit.ly/3fwEiQn

Plataforma: Zoom
Inscrição gratuita