Cerimônia de abertura do 47º Congresso Mundial de Hospitais reúne referências no setor da saúde
Evento, que acontece pela segunda vez na história no Rio de Janeiro, começou hoje (10) e irá até quinta-feira

Muna Tahlak, presidente da Federação Internacional de Hospitais (IHF) [Foto: Vicente Arantes]
Da Redação

Começou oficialmente na manhã desta terça-feira (10/09) a 47ª edição do Congresso Mundial de Hospitais, promovido pela Federação Internacional de Hospitais (IHF). A cerimônia de abertura foi realizada no Windsor Expo Center, na Barra da Tijuca, e contou com a presença de grandes nomes da saúde, dentre eles Muna Tahlak, presidente da IHF; Adelvânio Morato, presidente da FBH; Daniel Soranz, secretário municipal de saúde do Rio de Janeiro; Meiruze Freitas, diretora da ANVISA; Caio Antonio Mello de Souza, subsecretário de saúde do Rio de Janeiro; e Paulo Rebello, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar. “Quanto mais unidos estivermos, solidários uns com os outros, priorizando a pesquisa e o conhecimento […] mais fortes seremos para enfrentar as crises e os desafios que possam surgir.”, destacou Muna Tahlak.

O secretário municipal de saúde Daniel Soranz deu boas-vindas para todos os representantes dos mais de 65 países presentes neste primeiro dia de congresso. Ele convidou os representantes para, além do evento, conhecerem bairros e pontos turísticos da Cidade Maravilhosa. “Espero que todos aproveitem cada minuto e momento de troca para fazerem nossos sistemas de saúde se desenvolverem cada vez mais”, completou.

Caio Antonio Mello de Souza compareceu representando Claudia Mello, atual secretária de saúde do Estado e que não pôde estar presente. O subsecretário citou a pandemia de Covid-19 e como o Rio de Janeiro deu a volta por cima após o período. “Todos tivemos diversas perdas com o vírus, mas, assim como todas as crises, também criamos melhorias e nos reinventamos. O Rio de Janeiro criou o CIS, que é o maior centro de inteligência em saúde da América Latina. O lema da nossa Secretaria de Saúde é ‘a saúde é feita de pessoas que cuidam de outras pessoas’, o ser humano é a maior e melhor ferramenta que podemos aprimorar e utilizar”, afirmou o subsecretário.

Também foi destaque a quantidade de empregos gerados pela saúde no Brasil. O presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Paulo Rebello destacou que 25% dos brasileiros possuem plano de saúde, enquanto o presidente da FBH Adelvânio Morato citou que mais da metade dos hospitais brasileiros atendem pelo Sistema Único de Saúde. “A saúde é um dos setores que mais emprega no país”, afirmou o presidente.

Presidente da ANS, Paulo Rebello discursa durante cerimônia de abertura. (Foto: Vicente Arantes)

A 47ª edição do Congresso Mundial de Hospitais, que vai até quinta-feira, ainda abordará diversos temas centrais para o setor hospitalar mundial, como inovação, sustentabilidade e equidade de gênero nas lideranças da saúde. O principal evento de líderes globais de hospitais e da saúde do mundo espera receber cerca de 1.250 delegados de mais de 65 países do globo. Ao longo de três dias, serão 40 sessões plenárias e paralelas, mais de 250 palestrantes renomados e 200 apresentações em pôsteres.

Congresso Mundial de Hospitais deve receber mais de 1.300 delegados no Rio de Janeiro. (Foto: Vicente Arantes)

Instituto para transformar a saúde suplementar é lançado oficialmente após debate setorial no Rio de Janeiro
Evento contou com a presença de Paulo Rebello, presidente da ANS, além de diversos representantes de entidades do setor

Sergio Vieira (presidente da Abramge RJ/ES), Paulo Rebello (presidente da ANS), Paulo Marcos (presidente de honra do IQCS), Ricardo Garrido (presidente do Sincor-RJ) e Adriano Londres (moderador do debate).

Da Redação

Na última segunda-feira (02) foi lançado oficialmente o Instituto de Qualificação da Contratação na Saúde Suplementar (IQCS). Em parceria com a Faculdade Mackenzie, o Instituto promoveu debate setorial no Rio de Janeiro com o tema “Impactos da atuação do profissional de venda de planos de saúde”. O debate, moderado por Adriano Londres, contou com a presença do presidente da ANS, Paulo Rebello, o presidente da Abramge-RJ/ES, Sergio Vieira, representando Gustavo Ribeiro, o presidente da ABRAMGE e o presidente do SINCOR-RJ, Ricardo Garrido. Paulo Marcos, presidente de honra do IQCS, também participou do debate e argumentou a favor de uma maior qualificação do profissional de vendas. “O corretor é demais profissionais que vendem plano de saúde devem servir a sociedade. A capacitação desse profissional e posterior certificação pelo Instituto é o melhor caminho para que ele consiga cumprir seu objetivo e a sociedade identifique e valorize esse profissional”, afirmou o presidente do instituto.

O debate setorial trouxe discussões sobre os problemas que decorrem de uma venda mal feita de plano de saúde, sobre a lacuna regulatória desses profissionais de venda, da importância de se conhecer a regulação do setor e os problemas que são evitados quando a venda e a gestão pós-venda de um plano de saúde são feitas por um profissional qualificado. “Não podemos deixar de enxergar no horizonte que uma venda bem feita, com informação qualificada, diminuirá o número de reclamações. É importante que tenhamos um instituto como esse para qualificar cada vez mais os corretores”, destacou Paulo Rebello, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, durante o debate.

Estima-se que cerca de 100 mil profissionais atuam com venda de planos de saúde no Brasil, mas, até então, não havia método de reconhecimento dos especialistas no setor. A partir dessa ideia surge o instituto, que já conta com 14 cursos online disponíveis para os corretores e demais profissionais de venda. “É uma iniciativa fantástica que faço questão de participar. No final da linha o que estamos buscando é a proteção do consumidor e da sociedade através de mais capacitação e orientação”, explicou o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (SINCOR/RJ), Ricardo Garrido.

Paulo Rebello, presidente da ANS.

O evento contou com a presença de importantes nomes do mundo jurídico, como Lucas Miglioli, sócio fundador do M3BS Advogados. O jurista ressaltou a importância do instituto no setor da saúde suplementar. “É uma iniciativa fundamental porque uma venda de qualidade resulta em um relacionamento muito positivo a médio e longo prazo. Muitas discussões no âmbito jurídico ocorrem justamente por causa de um desalinhamento de expectativa no ato da contratação”, explicou.

Outros nomes do setor da saúde suplementar também estiveram presentes. Roberto Cury, presidente da Associação Brasileira de Planos Odontológicos (SINOG), parabenizou os idealizadores do IQCS pela iniciativa. “É um tema que já deveria ser adotado e temos que insistir nele. Qualificar a venda ajuda muito para uma continuidade de contrato”, ressaltou. O CEO da Allcare, empresa gestora de saúde, Farias Pereira de Sousa também parabenizou a criação do IQCS que, segundo o empresário, chega para engrandecer o mercado da saúde suplementar. “Desde a primeira vez que fui apresentado à ideia, eu indiquei que gostaria de ser um parceiro. Uma vez o vendedor sendo bem qualificado, teremos cada vez mais beneficiários esclarecidos na contratação do plano. É uma iniciativa maravilhosa e estamos aqui para agraciar esse momento”, finalizou. Ao final do evento, Farias ainda anunciou ter fechado o primeiro acordo do Instituto para certificação ouro de profissionais de venda ligados à AllCare.

Os cursos para os corretores que desejarem se especializar em venda de planos de saúde estão disponíveis através do site www.iqcs.com.br. As aulas duram de 30 a 40 minutos e totalizam até 5 horas para cada curso. “É preciso um tanto de coragem para desafiar o status quo. Mas o Instituto tem essa ambição de transformar o setor de saúde suplementar, catalizando um ciclo virtuoso para melhora contínua desse setor que presta serviços muito importantes para os brasileiros”, afirma Leandro Fonseca, idealizador e fundador do Instituto de Qualificação da Contratação na Saúde Suplementar.

 

Instituto busca transformar a saúde suplementar com certificação de corretores
Fundado pelo ex-presidente da ANS, Leandro Fonseca, o IQCS quer preencher o vazio da falta de qualificação especializada dos vendedores de planos de saúde

Leandro Fonseca, ex-presidente da ANS e idealizador do Instituto de Qualificação da Contratação na Saúde Suplementar. (Foto: divulgação)

Da Redação

Promover uma mudança no setor de saúde suplementar. É com essa expectativa que será lançado em setembro o Instituto de Qualificação da Contratação na Saúde Suplementar (IQCS). À frente da iniciativa, Leandro Fonseca, ex-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O IQCS surge inicialmente para atender uma lacuna dentro do setor que é a qualificação especializada dos corretores de planos de saúde. Estima-se que cerca de 100 mil profissionais atuam com venda de planos de saúde no Brasil. O lançamento oficial será no dia 2 de setembro, após debate setorial promovido pelo IQCS em parceria com a Faculdade Mackenzie sobre o Impacto da atuação dos profissionais de venda de planos de saúde, com a presença do presidente da ANS, Paulo Rebello; presidente da Abramge, Gustavo Ribeiro; o presidente do IQCS, Paulo Marcos e o presidente do SINCOR-RJ, Ricardo Garrido, com moderação de Adriano Londres, CEO da Arquitetos da Saúde.

O diagnóstico feito pelo Instituto é que muitos dos problemas e conflitos entre operadora e beneficiário seriam evitados se houvesse uma formação apropriada de quem trabalha com a venda. Leandro cita, por exemplo, a discussão atual de cancelamento de contratos por parte das operadoras e fraudes. Há casos, ressalta ele, em que o cancelamento indevido decorre de uma venda mal-feita, que gera uma expectativa no beneficiário que não vai ser atendida, bem como na operadora em relação àquele vínculo que, não necessariamente, está corretamente sendo respondida a demanda do contratante.

Para preencher essa lacuna, o IQCS vai oferecer cursos online, inicialmente serão 14 modalidades, com aulas de 30 a 40 minutos. No total, serão até 5 horas de conteúdo em cada curso. As aulas abordam, por exemplo, temas que costumam estar entre as principais causas de judicialização do setor, como precificação e reajuste de plano de saúde, carência e rol da ANS. A expectativa é que essa qualificação contribua para redução de disputas judiciais, de fraudes e da desconfiança que permeia o setor. A visão é que um profissional de vendas melhor preparado, pode ser um agente fundamental para diminuir os conflitos entre operadora e contratante. “É preciso um tanto de coragem para desafiar o status quo. Mas o Instituto tem essa ambição de transformar o setor de saúde suplementar, catalizando um ciclo virtuoso nesse setor que presta serviços muito importantes para os brasileiros”, afirma Leandro.

Serviço

Lançamento do Instituto de Qualificação da Contratação na Saúde Suplementar (IQCS)
Dia: 02 de setembro – após debate setorial: Impactos da atuação dos profissionais de venda de planos de saúde
Horário: 17h às 19h
Local: Faculdade Mackenzie – Rua Marquês de Olinda, 70 – Botafogo – RJ
Inscrições: www.iqcs.com.br

Direito à saúde, justiça e sustentabilidade
Persistência da judicialização da saúde no Brasil é um sintoma grave de contradições

Do Portal JOTA, por Bruno Sobral

Bruno Sobral é diretor-executivo da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) [Foto: CNSaúde]
A persistência do fenômeno da judicialização da saúde no Brasil é um sintoma grave de contradições que permeiam o arcabouço jurídico e regulatório desse setor essencial para a vida da população. As ações contra planos de saúde chegaram a 234,1 mil. A velocidade da escalada — um avanço de 32,8% sobre 2022 — dá também a medida da urgência com que se deve superar essas contradições. Não apenas para evitar uma crise maior no curto prazo, mas para instaurar um ambiente legal e normativo que pacifique os conflitos na saúde, tanto pública quanto privada, e faça do recurso aos tribunais a exceção, não a regra.

As contradições começam ali, onde a Constituição de 1988 estabelece a saúde como direito de todos e dever do Estado. Sem estabelecer critérios objetivos para que esse direito se exerça numa realidade marcada pela escassez de meios à disposição do Estado — ou seja, onde o tudo para todos é impossível —, cria-se o ambiente para a disputa em torno da partilha dos recursos. O direito total à saúde, conquista popular, se encolhe, na prática, para ser exercido em maior proporção por aqueles que dispuserem dos meios de obtê-lo na justiça.

A mesma ambiguidade estressa o sistema privado de saúde. Diz a Lei 9.656 que planos de saúde devem cobrir as doenças listadas na Classificação Internacional da Organização Mundial de Saúde, cabendo à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixar a amplitude dessa cobertura no rol de procedimentos e eventos em saúde.

Em 2022, a Lei 14.454 alterou a Lei 9.656 para estabelecer que as operadoras deverão autorizar tratamento ou procedimento não previstos no rol da ANS, desde que haja comprovação de eficácia. Todavia, o legislador não define o que vem a ser eficácia e comprovação — conceitos que em medicina têm gradações e dependem da qualidade das evidências.

Ocorre que há enorme distância entre um estudo com base em ensaios clínicos não randomizados e revisões sistemáticas e metanálises, consideradas padrão-ouro de evidência científica. Abre-se espaço, assim, sob o guarda-chuva da Lei 14.454, para agregar procedimentos duvidosos tanto do ponto de vista clínico como de custo-efetividade ao rol de coberturas obrigatórias. Como? De novo, pela judicialização.

O problema se agrava pelo fato de a legislação não dar o devido valor às análises de tecnologia em saúde (ATS), as quais deveriam constituir a referência técnica para as decisões do órgão regulador e do judiciário acerca da “comprovada eficácia”. Sem essa base, o cumpra-se das decisões judiciais pode levar à desorganização de políticas públicas e da alocação eficiente de recursos destinados a tratamentos realmente eficazes ou a atender as necessidades da população pobre, que tem maior dificuldade para acessar a justiça.

Esse é o enredo dramático que temos diante de nós, atualmente, nas demandas judiciais envolvendo o tratamento de pacientes com Transtorno de Espectro Autista (TEA). Sem desconsiderar o fato de que muito há que ser feito pelas empresas de planos de saúde — no sentido de organizar processos de trabalho e protocolos internos para acolher melhor as famílias com serviços adequados e personalizados aos pacientes —, há um vácuo de informações.

Nem na saúde pública nem na suplementar foram estabelecidas as diretrizes clínicas para um diagnóstico qualificado de TEA, tampouco diretrizes para utilização de terapias de acordo com os níveis de suporte às necessidades apresentadas pelos pacientes. Diante desse vácuo, os juízes têm a difícil tarefa de decidir sem ter as balizas objetivas para julgar da eficácia ou da pertinência de tratamentos demandados, e confrontados pela assimetria entre o seu conhecimento técnico e o do médico assistente que está, invariavelmente, por trás de toda demanda judicial, efetiva ou não.

Alguns importantes mecanismos de apoio ao Judiciário vêm sendo fortalecidos para minimizar esse desnível informacional entre magistrados e profissionais de saúde.

(Imagem: Unsplash)

Um deles é o Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde (Fonajus), criado em 2009 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com função de colaborar, com parâmetros técnicos e médicos, para que juízes possam arbitrar os casos em julgamento.

O Fonajus, que este ano passou a contar com a participação da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) como representante de hospitais, clínicas e laboratórios privados, coordena um sistema de núcleos técnicos locais: os NatJus, responsáveis por fornecer, em tempo real, sob demanda, pareceres sobre questões médicas que chegam aos tribunais.

Além disso, com a colaboração de centros de excelência como os Hospitais Sírio-Libanês, Albert Einstein e o Hospital das Clínicas de São Paulo, o Fonajus também coloca à disposição de magistrados diretrizes gerais sobre a utilização adequada de terapias, medicamentos e procedimentos médicos com base em evidências científicas robustas e atualizadas.

Neste ano, sob a liderança da conselheira do CNJ Daiane Lira, o Fonajus realizará uma série de eventos itinerantes pelos estados para discutir as questões candentes relacionadas à saúde, ouvir magistrados e estreitar os relacionamentos com tribunais de todo o Brasil.

Outro importante mecanismo é aquele constituído por dois órgãos técnicos responsáveis por processos de ATS que, infelizmente, não são unificados: a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e o Cosaúde, conselho vinculado à ANS. Suas análises, criteriosas e fundamentadas em estudos, deveriam ser consideradas em todos os processos que resultem na incorporação ao rol, pela via judicial, de produtos, tecnologias e terapias.

Muitas dessas tecnologias em saúde vêm salvando vidas, mas outras tantas ainda estão em fase inicial da coleta de evidências sobre seu real valor terapêutico; em outros casos, novas tecnologias ou terapias apresentam custos exorbitantes sem que assegurem benefícios adicionais em relação a alternativas já conhecidas e mais baratas. A avaliação da qualidade dessas evidências é função dos processos de ATS, assim como a avaliação dos custos associada à efetividade dos tratamentos.

A falta de legislação ou norma que orientem essas decisões e análises técnicas, podem fornecer bases objetivas para que um juiz possa decidir se concede a um único paciente do SUS ou de um plano de saúde, o direito a tratamento milionário que irá drenar recursos necessários para atender aos demais pacientes e ameaçar a sustentabilidade de todo um sistema formado por consultórios médicos, clínicas de diagnóstico e hospitais tão importantes para a manutenção da saúde da população.

Além de tomar em conta as ATS, seria saudável que, na análise judicial para a concessão de tratamentos ainda em fase experimental, da administração de medicamentos off label ou de tratamentos excessivamente caros, viessem condicionadas a um acompanhamento dos resultados clínicos obtidos a partir da decisão inicial. E também que, em alguns casos, as decisões judiciais impusessem à indústria algum nível de compartilhamento do risco financeiro, associado à obtenção dos resultados prometidos.

Ao passar a integrar o Fonajus, a CNSaúde se propõe a levar essas e outras sugestões à discussão. Esperamos, assim, contribuir para aperfeiçoar esse mecanismo de apoio às decisões do Judiciário, ao mesmo tempo em que seguimos trabalhando para o aperfeiçoamento do arcabouço jurídico e regulatório do setor, para que se encontre, através do diálogo, o equilíbrio entre o direito à saúde e a sustentabilidade do sistema, tanto público quanto privado.