Quinta D’Or promove caminhada solidária em prol da doação de órgãos
Ação vai reunir mais de 200 transplantados na Quinta da Boa Vista

 

Da Redação

Pelo quarto ano seguido, o Hospital Quinta D’Or promove uma caminhada solidária na Quinta da Boa Vista, em prol do Setembro Verde, mês da conscientização sobre a importância da doação de órgãos. Mais de 200 transplantados já confirmaram presença na ação que vai acontecer no dia 23. A partida será  às 9h, com concentração no portão na Rua Almirante Baltazar.

Idealizador da caminhada, o coordenador e cirurgião de transplante de fígado dos Hospitais da Rede D`Or no Rio de Janeiro, Lúcio Pacheco, conta que a ação é uma celebração à vida, pois ressalta como a doação abre novos horizontes para quem recebe o órgão. “A cada transplante realizado, uma vida é salva. É essa a mensagem que queremos passar”, afirma.

Somente no primeiro semestre do ano, segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), foram realizados, aproximadamente, 13.300 transplantes no Brasil. No entanto, Lúcio relata que esse número poderia ser ainda melhor se a taxa de consentimento familiar fosse maior. Em média, 45% de potenciais doadores notificados não são autorizados pelas famílias. O desconhecimento sobre o processo de doação, explica o cirurgião, ainda gera dúvidas nos familiares, que acabam, em muitos casos, negando a doação. “Por isso iniciativas como esta caminhada, elas são fundamentais, pois ajudam a sensibilizar as famílias sobre a importância de autorizar a doação do órgão de seu ente querido”, destaca.

Até junho, segundo relatório trimestral da ABTO, quase 72 mil pessoas aguardavam por um novo órgão, o que representa um crescimento de 11% em comparação com o mesmo período do ano passado.

 

Unimed Volta Redonda realiza doação de recicláveis e kits de higiene à Cooperativa Rosa de Ouro
Foram entregues mais de 3 toneladas de materiais

 

Da Redação

A Unimed Volta Redonda realizou uma ação de intercooperação e responsabilidade socioambiental, destinando mais de 3 toneladas de materiais recicláveis, fruto da coleta seletiva realizada na própria instituição, à Cooperativa de Reciclagem Rosa de Ouro, além de entregar kits de higiene a todos os seus cooperados. A iniciativa contou com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e integra as atividades do Núcleo ESG da Unimed Volta Redonda.

O presidente da Unimed Volta Redonda, Vitório Moscon Puntel destaca que a ação reforça o compromisso da Cooperativa com a sociedade:

“Nosso objetivo é transformar positivamente o ambiente em que estamos inseridos. Por isso, temos um Núcleo ESG, que reúne quatro bandeiras da Unimed Volta Redonda: Onda Verde, Jeito Unimed de Cuidar (JUC), Cooperativismo e o Conselho Consultivo de Clientes. Elas representam nossa atuação sustentável, a intercooperação, a preocupação com o bem-estar das pessoas e a gestão baseada em transparência, equidade e responsabilidade”, explica.

Vitório também ressalta que a iniciativa evidencia o papel cooperativista da instituição:

“Um dos sete princípios do cooperativismo, a intercooperação incentiva a atuação conjunta entre cooperativas, fortalecendo a colaboração e gerando impacto positivo. Essa iniciativa mostra, na prática, como a cooperação pode transformar realidades e gerar resultados significativos”, disse.

Entenda o que significa ESG

O ESG, sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), é um conjunto de práticas adotadas por empresas e organizações para medir e promover seu impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. No aspecto ambiental, envolve ações como a redução da emissão de carbono e o uso sustentável de recursos naturais. No aspecto social, foca em questões como direitos humanos, diversidade e inclusão, além de promover boas condições de trabalho. Já a governança se refere à forma como uma empresa é dirigida, com ênfase em transparência, ética e responsabilidade.

 

Rede Atlântica D’Or anuncia primeiro hospital no Rio de Janeiro
Hospital Gloria D’Or, em funcionamento desde 2020, está localizado em área estratégica e tradicional do Rio de Janeiro e passará a fazer parte da rede Atlântica D’Or

 

Da Redação

A Atlântica D’Or, parceria entre a Rede D’Or e a Atlântica Hospitais e Participações (controlada pela Bradseg Participações e do Grupo Bradesco Seguros), assumirá a gestão do Hospital Glória D’Or. Trata-se do primeiro hospital da Atlântica D’Or na capital fluminense e o sétimo da parceria, que já conta com quatro unidades em funcionamento: Macaé D’Or (RJ), São Luiz Campinas (SP), São Luiz Guarulhos (SP) e São Luiz Alphaville (SP). Outras duas unidades estão em construção: Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e Taubaté, na região do Vale do Paraíba.

O Glória D’Or oferece uma infraestrutura moderna com pronto-socorro adulto e infantil, maternidade, centro cirúrgico com equipamentos de última geração, e um Centro de Hemodinâmica para procedimentos minimamente invasivos.  O é uma das principais unidades privadas entre as regiões Central e da Zona Sul carioca, contando também com a Perinatal, maternidade de referência na cidade. Com localização estratégica, a unidade ocupa 36.220 m² – sendo 22.000 m2 de área construída -, com 256 leitos totais (entre internação adulta, pediátrica e maternidade), 13 salas cirúrgicas, quatro salas PPP (pré-parto, parto e pós-parto), além de UTIs adulta, pediátrica e neonatal.

Uma nova torre de oito pavimentos, com 4.728 m² de área construída, está em fase de obras e ampliará ainda mais a capacidade instalada. A estrutura inclui ainda um Centro Médico com mais de 30 especialidades, espaço exclusivo para gestantes e um Centro de Imagens equipado com tecnologia de ponta para exames como biópsias minimamente invasivas. Com a expansão prevista, a unidade hospitalar passará a contar com 337 leitos e 20 salas cirúrgicas em uma área de mais de 27.000 m2.

Com a mudança, o hospital Glória D’Or seguirá mantendo a excelência assistencial da Rede D’Or, com seu corpo clínico renomado e tecnologia avançada, contando com a expertise de dois grandes grupos do setor, fortalecendo e aprimorando a saúde privada no Brasil.

“A chegada da Atlântica D’Or ao município do Rio de Janeiro se constitui em mais um marco do compromisso histórico de empresas com raízes profundas nessa cidade. Essas conexões autênticas com o passado, vivenciadas pela Rede D’Or e pelo Grupo Bradesco, estabelecem as diretrizes de investimentos que se traduzem hoje na construção de um futuro melhor para a sociedade, dando suporte a novos patamares para a medicina de excelência no Brasil”, afirma Jorge Moll, presidente do Conselho de Administração da Rede D’Or.

“O Grupo Bradesco Seguros e a Rede D’Or são duas empresas com relações históricas e longevas com a cidade do Rio de Janeiro. A integração do Hospital Glória D’Or à parceria Atlântica D’Or tem simbolismo especial, reafirmando nossas trajetórias e a crença que temos em comum, no fortalecimento e no crescimento da estrutura de Saúde no país”, destaca Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Bradesco.

A consumação da transação está sujeita ao cumprimento de certas condições usuais em operações desta natureza, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

História

O conjunto arquitetônico que abrigou a Beneficência Portuguesa desde 1848 foi adquirido pela Rede D’Or em 2013 e passou por um amplo processo de revitalização, com preservação das características originais de seu patrimônio tombado. Reinaugurado em 2020 como Hospital Glória D’Or, teve papel decisivo no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Em março de 2023, a Perinatal foi incorporada ao complexo. A proximidade com a estrutura de um hospital geral garante acesso imediato a recursos clínicos e cirúrgicos de ponta, oferecendo máxima segurança no atendimento a mães e bebês.

Desde 2022, o Hospital Glória D’Or integra o seleto grupo de hospitais brasileiros certificados pela Joint Commission International (JCI), referência mundial em acreditação hospitalar, que atesta padrões de excelência em qualidade e segurança assistencial.

 

Com mais de 8,5 mil presentes, Congresso de Cardiologia da Rede D’Or trouxe os principais avanços no diagnóstico e tratamento de doenças do coração
Implantes de válvulas do coração, uso de IA na prática médica foram alguns dos destaques

 

 

Da Redação

Terminou neste sábado (09) a quarta edição do Congresso Internacional de Cardiologia da Rede D’Or, que reuniu cerca de 8,5 mil pessoas no Windsor Oceânico, na Barra da Tijuca. Ao longo dos três dias, o público acompanhou dezenas de mesas que apresentaram as novidades em prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas, responsáveis por cerca 400 mil mortes por ano. Novos modelos de implantes de válvulas coração, atualização de diretrizes clínicas, desafios do dia a dia dos cardiologistas e debates de casos foram alguns dos destaques da programação. Diretora nacional de Cardiologia da Rede D’Or, Olga Souza se diz feliz pelo resultado alcançado, com salas sempre cheias, algumas até com fila de espera. “A participação em congressos e seminários é fundamental para o médico que deseja se manter atualizado. Hoje as novidades surgem muito rápido, por isso nos dedicamos em trazer sempre o que há de mais atual na cardiologia, bem como o que já está por vir”, ressalta Olga.

Um cenário muito comum no evento foi o de estudantes nos corredores e salas. Eles, por sinal, fizeram fila no primeiro dia para acompanhar as mesas sobre atendimentos em emergências e poder saber mais sobre a rotina e protocolos no cuidado com os pacientes que chegam com dor torácica. Um dos pontos ressaltados foi o da importância do diagnóstico ser rápido para diminuir a mortalidade. Gerente Médica da Emergência Hospital Copa Star, Paula Spirito explicou que o médico precisa estar atento à característica da dor e ao tempo de duração. “Em torno de 6 milhões em meio de pessoas vão anualmente procurar atendimento por dor torácica”, ressaltou. O pneumologista João Pantoja alertou que 5 a 10% das emergências por dor  torácica são causadas por embolia pulmonar. É um quadro que a incidência aumenta com a idade. Como as pessoas têm vivido mais, observou, tem se registrado mais casos. “Um ponto relevante é que 40% dos pacientes chegam à emergência sem os sintomas de embolia pulmonar”, contou.

Foi possível, também, acompanhar a transmissão ao vivo, diretamente do University Hospitals de Cleveland, nos Estados Unidos, um procedimento de implante de válvula cardíaca, para tratamento de estenose aórtica em um paciente de 74 anos. No Brasil, o Copa Star foi o primeiro hospital a usar a última geração de próteses para válvula aórtica, que têm um ciclo de duração estimado em até 20 anos contra os 10 anos dos modelos tradicionais. “Houve também uma enorme evolução nas técnicas dos procedimentos. Hoje, com as cirurgias minimamente invasivas, conseguimos operar o paciente sem precisar de anestesia geral e grandes cortes. O paciente, em muitos casos, vai para casa 48 horas após a colocação do implante”, disse Cleverson Zukowski, coordenador de cardiologia intervencionista da Rede D’Or no Rio de Janeiro, em mesa sobre doença multivalvar.

A gerente corporativa de Cardiologia da Rede D’Or, Angelina Camiletti, ao falar sobre o cenário atual da cardiologia, pontuou avanços da medicina, que deixou no passado a era clínica de quando o exame era feito do pulso e da escuta. “Hoje integramos a clínica com a IA. Chegamos na era 5.0, quando conectamos a tecnologia com o ser humano”, destacou a palestrante, que ponderou que é preciso entender o que acontece no mundo em termos de IA para que seja mas assertivo. “Não é o dado pelo dado. O olhar precisa ser colaborativo, tem que ser sistêmico e inteligente para usar a tecnologia com mais precisão e segurança. A tecnologia mais avançada é o cuidado humano bem executado”, afirmou. No entanto, apesar dos avanços tecnológicos, ela alertou que ainda há o desafio de mudar o hábito de vida de boa parte da população. No Brasil, a cada 90 segundo uma pessoa morre por doenças cardiovasculares, porém 70% das doenças são evitáveis. “São doenças causadas por alimentação, estresse e estilo de vida”, ressalta.

O futuro da prática médica foi outro tema bem presente na programação, seja com debates sobre a revolução que a IA ainda vai provocar, bem como com reflexões de como deve ser  o profissional em um mundo cada vez mais digital. Head do setor de Inteligência Artificial da Rede D’Or, Daniel Ferraz, explicou que a IA tem acurácia maior quando faz comparação com humanos, mas sempre com o médico como tomador de decisão e sempre focado nos pacientes. “A tecnologia pode deixar o atendimento médico mais humano como era no início. Hoje se gasta 50 minutos que envolve processos burocráticos, a IA vai dar conta deles, permitindo que o médico se dedique mais ao paciente”, afirmou. Por sinal, saber lidar com inovações como IA e Big Data estão entre as habilidades mais desejadas até 2030 relatou a gerente de operações Clínicas na Edwards Lifesciences, Ana Carolina Lici, em palestra sobre os profissionais 5.0. “Mas habilidades que hoje estão entre as mais valorizadas, como liderança e pensamento criativo, permanecerão no futuro”, disse.

Para o presidente do Congresso, o cardiologista Antônio Aurélio, o desafio agora é fazer com que a edição do ano que vem seja ainda melhor. “Esperamos todos de volta em 2026, aqui, no Rio de Janeiro. Já vamos começar a pensar na quinta edição, queremos trazer novidades, mantendo a interatividade das mesas que têm sido uma marca registrada, mas principalmente conteúdo que faça a diferença no dia a dia dos médicos, para que possam cuidar melhor dos pacientes”, revelou.